A existência da alma e sua sobrevivência
após a morte é tema crucial para a educação,
porque pode influenciar a hierarquia de valores, padrões éticos
e o comportamento humano. Por não possuírem esse conhecimento
profissionais da educação defendem ideias hedonistas,
como o “princípio da pedofilia”.
Quando já sabemos que retornamos
com as mesmas almas em diferentes relacionamentos nos tornamos mais
atentos, com as relações afetivo-emocionais. Percebemos
com maior nitidez que a liberdade tem os seus limites e também
os seus compromissos. A educação passa a ser um processo
de formação de valores e de libertação
espiritual.
Para que o adulto viva na plena consciência
da existência será necessário que no período
infantil seja atendida a sua necessidade maior, que é encontrar
um sentido para a vida.
Profissionais da Educação,
que não descobriram a inteligência espiritual, podem
se tornar prisioneiros de promessas demagógicas e populistas.
Conscientemente, ou não, ajudam a encobrir objetivos ideológicos.
Um Procurador
da República disse que o governo havia cometido um crime contra
a criança.
Atacar crianças é tão “trevoso”
que alguns podem achar que o procurador enlouqueceu.
Lembramos que na década de
1970 lemos sobre uma “organização criminosa espiritual”.
Com o hábito de fazer anotações,
nas primeiras folhas, encontramos a indicação no livro“Chico
Xavier. O Santo de Nossos Dias”, de R. A. Ranieri, Editora
Eco.
Não sei qual a razão da coincidência, mas na página
125 encontramos um folheto impresso com uma “Oração
da Criança”. O livro deve pertencer as Edições
Paulinas, pela indicação: EP – Momentos –
43.
Diz Ranieri, na mesma página
125.
“Certa ocasião, o Chico,
mansamente, nos preveniu:”
– Disse Emmanuel que com o afastamento
e libertação de Gregório, outro espírito
assumiu o comando daqueles que compõem as suas legiões
de seres terríveis que aparecem no livro “Libertação”.
Tamerlão, ao assumir o comando,
reuniu os seus companheiros e traçou os seus planos de combate
ao Espiritismo e aos espíritas.
Sabem qual é o plano dele?
Nessa reunião Tamerlão
disse: “Para combater os espíritas o meu plano é
o seguinte: SEXO”.
Dito isso, Chico meditativo, esclareceu:
Gregório chefiava essas legiões
e foi libertado. Tamerlão é espírito muito mais
terrível do que ele. De agora em diante os espíritas
começarão a ser tentados no campo do sexo, e muitos
cairão.
Diz Ranieri que de fato, pouco tempo
depois, começamos a ter notícias referentes a espíritas,
de grande expressão nacional, que foram se perdendo no campo
sexual. Alguns deixaram a família para seguir a ilusão
da carne, ou de um amor que não era aquele programado na espiritualidade.
Pelo exposto, cabem perguntas. Em
que região do globo trabalha Tamerlão? Qual país
abriga o maior o número de espíritas?
Chamou-me a atenção
e tocou-me a alma um trecho da Oração da Criança”..
(…) Proteja meus professores,
pois me ensinam tanta coisa bonita. E eles me falaram que um dia você
disse: “Deixai vir a mim os pequeninos”. Então
Jesus, acolha nos seus braços a mim, todos os meus coleguinhas
e as crianças do mundo inteiro. Que todas nós sejamos
alegres e felizes e amanhã possamos fazer alguma coisa por
aqueles que hoje fazem tanto por nós.
Tamerlão é terrível, no
entanto, não esqueçamos que existem espíritos
como Matilde, a luminosa mãe de Gregório, e que o planeta
está sob a direção de Jesus.
Façamos nossa parte. Temos
consciência que ainda somos semelhantes a índios lutando
com ricos e poderosos adversários. Nesta luta desigual teremos
que melhorar os “sinais de fumaça”. Nesse processo
de comunicação, como protestar?
A comunicação busca
clareza e objetividade. Ser objetivo é ir direto ao ponto.
Clareza é favorecida pela concisão. Estes comentários,
feitos em Arte
Divina. A Ciência de Ensinar , se aplicam aos protestos,
sem violência, com apitos e panelas, contra os atos do governo
que geram nossa indignação.
“A indignação deve ser a marca dos protestos,
pois é o combustível que move a política.”
No artigo, É
Política, estúpido, algumas palavras
se destacam: indignação, foco, tematização,
credibilidade, momento ou “timing”.
A “tematização do objeto, contra o qual se
irá protestar, é de suma importância, pois protestos
sem foco se tornam desfiles, festivais de selfies e paraíso
de vendedores ambulantes. Sorrisinhos, beijinhos e poses para o celular
retiram toda a credibilidade do que está ocorrendo. Um protesto
não deve parecer um coquetel diplomático.”
O momento, ou “timing”, de um protesto é metade
de sua importância. A reação deve ser imediata,
e demonstrar que estamos de olho.
“Se você não gosta de política, tem
nosso respeito, mas saiba que alguém que gosta irá fazê-la
por você.”
Como eu , muitos desconfiam da educação. Um sobrevivente
de um campo de concentração narrou que viu crianças
serem envenenadas por cientistas e que viu também a construção
de aparelhos de tortura por engenheiros bem treinados. Por isso eu
desconfio da “Educação”.
Na Revista Fraternidade, de Lisboa registramos um depoimento:
“Uma vez, na Emergência clínica reparei numa senhora
deitada inconsciente em uma maca sem qualquer tipo de identificação
ou prescrição. Perguntei aos médicos e enfermeiros
sobre o seu caso e ninguém sequer tinha percebido sua presença.”
Desconfio dessa educação que estaciona na cognição
e esquece o emocional e o espiritual.
O constituinte original não esqueceu: “Promulgamos, sob
a proteção de Deus, a seguinte Constituição
da Republica Federativa do Brasil”. (CRFB 1988). Preâmbulo.
Disse um médico ortopedista: “quando
se considera a notável velocidade e complexidade do desenvolvimento
embrionário humano, não é surpreendente que algumas
crianças nasçam com uma anormalidade congênita;
de fato, o que é surpreendente é que a vasta maioria
das crianças são perfeitamente normais ao nascer.”
Difícil aceitar a existência
de uma Inteligência Suprema, Causa Primária de todas
as coisas e perceber a sua Sabedoria, quando a inteligência
espiritual está ainda na primeira infância.
O julgamento da ação
que pedia a descriminalização do aborto de anencéfalos,
no Supremo Tribunal Federal (STF), foi um “divisor de águas
no plano da opinião pública”, e repercutiu muito
no campo da Saúde Pública e no da religiosidade.
Naqueles dias os fetos anencéfalos
foram condenados à pena de morte. Um ministro justificou o
voto contrário dizendo que qualquer decisão nesse sentido
‘abriria portas para a interrupção da gravidez
de inúmeros embriões portadores de doenças que
de algum modo levassem ao encurtamento da vida’.
Outro ministro advertiu: “a pena de morte imposta ao nascituro
anencéfalo macula a constituição, que assegura
a inviolabilidade do direito à vida”.
E depois dos anencéfalos? Negar
a imortalidade da alma favorece o aborto. Feto tem alma?
Para o espírita seria válido
o aborto diante de anomalias fetais graves e incuráveis?
Estamos perdendo a luta para o mosquito,
disse o ministro da Saúde, antes de receber o pito da Madame.
Será que mulheres grávidas
irão preferir interromper a gravidez ao saber do contato com
a Zika?
Irão recorrer à Justiça?
Precisamos comentar fatos negativos
para que se perceba o contraditório.
O pedido de condenação
do empreiteiro Marcelo Odebrecht, feito pelo Ministério Público
Federal, pode ser usado como exemplo.
As alegações finais
apresentadas pelos procuradores da República oferecem material
de estudo pois o comportamento do rico empreiteiro é a antítese
do auxílio desinteressado e fraternal encontrado na lição
131, do livro Fonte Viva .
“Jesus respondeu e disse: –
Dai-lhes vós de comer…”
“Naquela hora do ensinamento
inesquecível, a fome era naturalmente do corpo, vencido de
cansaço, mas ainda e sempre, vemos a multidão carente
de amparo, dominada pela fome de luz e de harmonia, vergastada pelos
invisíveis azorragues da discórdia e da incompreensão.”
O exemplo negativo aponta pessoas
onde “inexiste a consciência social e está
presente a má índole, quando são capazes de desviar
o dinheiro público".
Se nos propomos contribuir na regeneração do campo social
não nos percamos em pregações de rebelião
e desespero. Devemos conservar a serenidade e alimentar o próximo
com o nosso bom exemplo e com a nossa boa palavra.
Nas alegações finais dizem os procuradores: “dado
o alto grau de instrução que possuem, não apenas
são capazes de perceber a gravidade de suas condutas, como
também são incapazes de recusar a participar dos atos
ilícitos. Usam o conhecimento para produzir males sociais,
muitas vezes impactando o sistema político e vilipendiando
a democracia.”
A impunidade “obriga a população principalmente
a mais pobre, e os cofres públicos a arcar, com as mais diversas
formas de enriquecimento ilícito de empreiteiras, operadores
financeiros e funcionários públicos corruptos. O sujeito
que se vale de relevante posição social e/ou profissional
para cometer delitos, com motivações torpes e egoísticas,
deve ter sua conduta social valorada negativamente.”
A Educação precisa de modelos positivos. Um deles é
Helen Keller .
Aos 18 meses de idade viu-se privada dos sentidos da visão
e da audição. Jovem, não podia ouvir as aulas
ou tomar notas, mas mesmo assim, aos 24 anos de idade, concluiu com
distinção a sua licenciatura em Humanidades, no “Radcliffe
College”. Escrevia em inglês e francês e fez inúmeras
conferências pelo mundo, incluindo o Brasil.
Deve-se preservar o valor social do trabalho,reafirmando a noção
de que o sucesso profissional é possível por meios lícitos”,
disse o procurador do caso Lava Jato.
Nos crimes do “colarinho branco” vamos encontrar a Máscara
da sanidade, o transtorno da personalidade antissocial. Esse
é um tipo de transtorno dificilmente curável. Na reclusão,
as tentativas de reintegração social são nulas.
Geralmente, os portadores dessa disfunção não
deixam a penitenciária em melhores condições.
São “reincidentes juramentados”.
Em Mentes Perigosas,
a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva alerta que os psicopatas
podem permanecer uma vida inteira sem serem descobertos. Eles transitam
pelas ruas, cruzam nossos caminhos, frequentam as mesmas festas, dividem
o mesmo teto, dormem na mesma cama.
A estatística é assustadora. São 4% da população:
3% são homens. Assim, a cada 25 pessoas, uma é psicopata.
Seus atos criminosos provêm de um raciocínio frio e calculista
combinado com a incapacidade de perceber pessoas como seres humanos.
Matilde
teve um filho assim!
O espírito Andre Luiz narra, no livro Libertação,
que num determinado momento da vida de Gregório, na espiritualidade,
ele se preparava para atacar um desafeto.
Surge acompanhado de sua organização
criminosa e inicia a investida através de palavrões
duros e violentos. Depois das agressões verbais e intimidações,
o vingativo espírito tenta ir adiante desafiando o adversário.
Lança-lhe a luva à face
e aguarda a reação. Articula novos impropérios,
demonstrando acentuado desapontamento, em face dos insultos sem resposta.
O terrível diretor de legiões
sombrias abeirou-se do adversário e bradou: “levantar-te-ei,
por mim mesmo, usando os sopapos que mereces.”
Matilde, que havia verificado clima
vibracional favorável para materializar-se e voltar aos olhos
do filho, então, se apresenta.
Gregório escuta a voz cristalina
e terna de Matilde, exortando-o, com amorosa firmeza. Gregório
não resistiu.
Na Terra, apenas em casos extremos,
os psicopatas matam a sangue-frio, com crueldade, sem medo e arrependimento.
Em sua maioria, não são assassinos.
Pela estatística referida,
é possível que o Juiz Moro, do Lava Jato, encontre alguns.
Haveria alguma mente perigosa entre
os advogados de defesa da organização?
As mentes perigosas, em sua grande maioria, vivem como pessoas comuns.
No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto,
destituídos do senso de responsabilidade ética, que
é a base das relações emocionais. Não
apresentam o sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar,
enganar ou até mesmo matar. São encontrados em qualquer
raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem
carreiras, se casam, têm filhos, mas não são como
a maioria.
Admitir a existência de criaturas com essa natureza é
quase uma rendição ao fato de que o mal habita entre
nós, diz Ana Beatriz. A psiquiatra está convencida da
importância das falhas em nossas organizações
familiares, educacionais e sociais. Essas falhas merecem nossa atenção
e estudos aprofundados, mas por si só não são
suficientes para explicar o fenômeno da psicopatia.
O que possibilitou a transformação
de Gregório?
Por que Jesus fez a mesma pergunta a Pedro pela terceira
vez?
– Simão. Filho de Jonas, amas-me?
(João, 21.17).
Jesus
conduz Pedro ao mais alto nível do cognitivo e o impulsiona
ao mais alto nível do domínio afetivo. Isso é
educação, para libertação.
Jesus não pede informação,
não deseja inteirar-se dos conhecimentos do colaborador; não
reclama compromisso formal. Pretende saber apenas se Pedro o ama,
deixando perceber que, com o amor, as demais dificuldades se resolvem.
Se o discípulo possui suficiente provisão dessa essência
divina, a tarefa mais dura converte-se em apostolado de bênçãos
promissoras.
As conquistas intelectuais valem muito,
as indagações são louváveis, mas em verdade
somente será efetivo e eficiente cooperador do Cristo se tiver
amor.