Crianças e jovens vivem num mundo
onde as manchetes de jornal as fazem perguntar. Pais acabam ficando
de “saia justa”.
Recentemente fiquei perplexo ao ler:
“Para aderir a uma das ferozes
gangues de rua da América Central, Benky, uma jovem pequenina
com os olhos fortemente maquiados com rímel e os braços
recobertos de tatuagens, teve de fazer sexo com uma dúzia
de garotos do grupo, certa noite. Ela se lembra de ter chorado
incontrolavelmente quando o último deles terminou, e de
ter sido cercada por todos os membros da gangue, que a cumprimentaram
por sua admissão plena à Mara Salvatrucha.”
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2739809-EI8140,00.html
Em maio de 2008 vemos o jogador
de futebol no seu inferno astral.
“Ronaldo diz ter sido vítima
de uma tentativa de extorsão do travesti André Luiz
Ribeiro Albertino, conhecido como Andréia Albertine. Albertino
acusa o atacante de calote em um programa com outros dois travestis
e de envolvimento com drogas.”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u397735.shtml
Não fomos apanhados de surpresa
porque anteriormente soubemos que nas entrevistas as "Vendedoras
de Prazer" disseram: "Um dia quero constituir uma família".
Os entrevistadores comentaram que subjaz nessa atitude, de querer
integrar-se a uma família, uma grande contradição,
uma vez que grande parte de seus clientes são homens casados.
Estes exemplos são tão
tristes quanto aquele que saiu na Revista de Cultura Espírita
"Nueva Generacion", Guatemala, C.A. 5 (18): 3-6, abril-junio,
1995, narrado em: Sexo – artigo de compra e venda.
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=7311
Duas senhoras, em um café
num país sul-americano, comentavam que a palestra da noite,
feita pelo brasileiro, deveria ser no mínimo instigante,
pois falaria do amor, da imortalidade da alma e das conseqüências,
na vida espiritual, dos atos cometidos aqui na Terra. Uma jovem
próxima ouve o comentário positivo e resolve assisti-la
também.
Após a palestra, que falou
sobre reencarnação e memória extra-cerebral,
na fila dos que vieram apertar-lhe as mãos caridosas, Divaldo
escuta a estória:
- Eu sou uma meretriz.
Era uma jovem delgada de olhar entristecido.
Contou-lhe que fora o padrasto quem a colocara no plano inclinado.
Ela havia ouvido as senhoras falarem do brasileiro que pregava o
amor como antídoto da dor e, como sofria muito, resolveu
dar-se uma chance. Jogou fora a substância corrosiva, colocada
no refresco, para ouvi-lo.
Divaldo explica que não era
má vontade, mas que o seu anfitrião o aguardava. Porém,
gostaria muito de encontrá-la mais tarde.
Ela respondeu a Divaldo que não
se preocupasse porque era uma mulher da noite. Marcaram o encontro
na casa do anfitrião. À noite conta que vivia num
bairro de alta classe social e econômica. Quando o pai morreu
contava quase quinze anos. A mãe tinha quarenta e dois e
era uma mulher frívola, de caráter vulgar e, em menos
de três meses depois, estava nos bailes e festas. Ligou-se
a um homem mais jovem do que ela, destes que vivem a explorar mulheres
ingênuas. Ele veio viver em nossa casa e começou a
procurar-me. Minha mãe acreditou quando ele disse que eu
havia me oferecido. Após a bofetada, colocou-me na rua. Aos
quinze anos eu estudava e tinha uma amiga de dezessete anos que
me recebeu em casa. Ela disse que a vida era maravilhosa e que devíamos
desfrutá-la. Era acompanhante de velhos executivos e uma
noite lhe rendia quinhentos dólares. Mais tarde ela me disse
que se não trabalhasse também não comeria e
levou-me a uma casa.
Divaldo ouviu pacientemente. Através
da divulgação do Espiritismo, por meio da palestra
na reunião pública, em clima fraternal e com interesse
de ajudar na solução dos diversos problemas humanos,
conseguiu-se a reabilitação e, posteriormente, a integração
da jovem aos labores espíritas. Hoje ela tem uma família!
Na história da menina de
12 anos que referimos anteriormente há inclusive o crime
doloso contra a vida:
“o líder da gangue
ordenou a Benky, que então tinha 14 anos, que roubasse
ônibus, arrancasse correntes do pescoço das pessoas
e até matasse uma menina de uma gangue rival. Ela sempre
obedeceu, embora Benky declare que não estava completamente
certa de que a rival havia morrido depois de levar um tiro nas
costas. Eu achava que a gangue seria como minha família",
explica Benky sobre sua adesão.
"Pensei que receberia o amor que me faltava. Mas eles me
batiam. Davam-me ordens. Diziam que eu tinha de roubar ou matar
alguém, e eu obedecia.
"Escrevi “Discutindo
a Sexualidade”, um artigo que me deu muito trabalho,
pois depois recebi correspondências pedindo mais informação
ou criticando a forma concisa que usei nas minhas “janelas”
ou “planos”. Fazer o que?
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=2229
Nele muito se pode aprender com
o caso relatado por um psiquiatra que clinicava em São Paulo
e que trabalhou mais tempo com hipnose do que Freud. Seu paciente
homossexual reviu vidas pregressas em regressões de memória.
Haverá forte emoção
e sofrimento se, numa vida futura, o nosso jogador de futebol fizer
regressão de memória aos nossos dias. Por isso a regra
é o esquecimento. Basta olharmos nossas tendências,
dizia o codificador da Doutrina Espírita.
Aos pais recomendei que “deixasse
claro” o amor que sentem por seus filhos (Aclárele
todo a su hijo). E, quem ama educa, através do exemplo. Pobres
crianças desta hora.
http://www.espiritismo.cc/modules.php?name=News&file=article&sid=427
Pobre Benky! Quando ela tentou
largar a gangue, levou seis tiros dos ex-colegas. As cicatrizes,
ainda visíveis em seu corpo, confirmam a história,
como o fazem os assistentes sociais que a visitaram durante os seis
meses que ela passou no hospital.