Tudo que esperei de um grande amor era
só juramento, que o primeiro vento carregou. Outra vez tentei,
mas pouco durou. Foi um golpe de sorte que o vento mais forte derrubou.
E assim, de quando em quando, eu fui amando mais. Passei por ventos
brandos, passei por temporais. Agora estou num cais, onde há
uma eterna calmaria. E, não aguento mais viver em paz, sem
companhia (1).
Estaremos transitando num terreno onde teoria e prática parecem
linhas paralelas. Uma coisa é saber, outra é fazer.
Como alguns governos de hoje, podemos nos sentir incompetentes, por
não conseguirmos fazer investimentos em infraestrutura. Há
ocasiões em que a estrada que vai do cérebro ao coração
encontra-se escura e esburacada, exigindo atenção redobrada.
A Lei de Ação e Reação entrelaçada
com a da Reencarnação lança luz no meio da tempestade
e observamos melhor os desníveis do caminho.
Quando num casal encontramos a afeição só de
um lado, sendo o amor acolhido com indiferença, não
podemos deixar de cogitar a existência de punição
passageira, neste planeta não só de provas.
Por outro lado, muitas vezes uma pessoa entra num atalho, reconhece
o engano e retoma o caminho, do qual não deveria ter se distanciado.
No entanto, “amigos”, preconceitos em volta, podem permanecer
com dedos apontados, ainda fixados no momento anterior.
Emmanuel, pela mediunidade do médium Francisco Cândido
Xavier, no livro “Vida e Sexo”,
nos pede para fazer silêncio ante supostas falhas dos outros,
“pois nenhum de nós é capaz de medir a parte
de responsabilidade que nos compete nas irreflexões e desequilíbrios
alheios.” Diz que “não dispomos de recursos
para examinar consciências. Cada um é um caso particular,
ante a Sabedoria Divina.”
Conta-se que um velho mestre caminhava, com os discípulos,
por uma das margens de um rio caudaloso. Explicava os perigos que
o homem corre, quando diante das mulheres. Acabara de recomendar que
delas não se aproximassem, quando percebeu que uma jovem bonita,
de pequena estatura, não conseguia atravessar a correnteza.
O mestre generoso perguntou se ela desejaria ajuda. Ela aquiesceu
e ele, aconchegando-a em seus braços, a conduziu à outra
margem.
Os discípulos atentos observavam. O mestre volta a caminhar
em silêncio.
Um discípulo o interpela:
“Senhor não nos ensinou
os perigos que rondam o homem, quando se aproxima da uma mulher? Recomendou-nos
manter distância, mas fez o oposto. Onde a coerência entre
saber e fazer?”
O mestre, segundos depois, respondeu.
"Gafanhoto, disse-lhes para não se aproximarem. Levei-a
ao outro lado do rio e a deixei lá. Mas, você ainda está
com ela".
Programados geneticamente, sempre estamos pensando na reprodução
da espécie. Este instinto possui a mesma intensidade, tanto
no homem quanto na mulher. Nas primeiras encarnações
até deveria ser usado precocemente, antes que fossemos devorados,
por algum predador. Talvez por isso digam que a carne é fraca,
quando ainda somos espíritos imaturos. Agora mais evoluídos,
ainda não sabemos distinguir amor e paixão. A realidade
é que o domínio da cognição não
consegue oferecer boas orientações, quando colocado
diante das coisas do coração.
Algumas pessoas, de nossas relações sociais, podem cometer
algum deslize, pegar um atalho. Mas, podem posteriormente retomar
o caminho original. Essa vitória, sobre o “erro”,
acontece quando há força de vontade, não sem
sofrimento e dificuldades. Portanto, é praticar caridade deixar
de apontá-los, enquanto nós permanecemos ainda fixados,
no momento já superado pelo desviante. Por isso, quando reencarnamos,
não recordamos os próprios erros e aí está
a Misericórdia Divina. Aquele que atira a primeira pedra talvez
tenha cometido “erro” maior. Não deve recordar,
para não ter um surto psicótico.
Um homem havia reencontrado - vidas anteriores - um grande amor. No
entanto, estava agora num daqueles casamentos que deu certo. Sábia
programação. Deveria estar passando por uma difícil
prova, pois ela também lhe dedicava grande afeição.
A Doutrina Espírita foi o sustentáculo para aqueles
corações divididos, não levianos. Saíram
vitoriosos após o sofrimento/felicidade inicial. Souberam manter
os projetos cuidadosamente elaborados antes da reencarnação.
Evitaram assim que dores novas pudessem ser instaladas, não
só, no “aqui e agora”.
Outros espíritos reencarnados certamente não puderam
resistir as felizes lembranças afetivas do passado. Contratos
de casamentos devem ter sido desfeitos, produzindo feridas incisas
na alma, que necessitarão de tratamento no futuro, já
que somos espíritos imortais.
Há espíritos que, para a cura das feridas afetivas necessitam
reencarnar juntos num mesmo grupo familiar, mas em novos e diferentes
relacionamentos. Não raro, na condição de filho
ou neto passam pela rejeição e se tornam motivo de desencontro
do casal.
Através da pedagogia de Jesus aprendemos que o “erro”
faz parte do processo, consubstanciando-se em experiência a
ser bem aproveitada, uma vez que a reincidência pode ser geradora
de dores maiores.
Após a experiência e o reconhecimento do passo inadequado,
para essa hora, surgirá o alerta da consciência lúcida:
“Cuidado! Reincida e instalará na alma remorso maior”.
Sem dúvida, o sexo faz parte da vida física, entretanto,
tem implicações profundas nos refolhos da alma, já
que o ser humano é mais do que o amontoado de células
que lhe constituem o corpo. Por essa razão, os conflitos se
estabelecem tendo-se em vista a sua realidade espiritual, com anterioridade
à forma atual, e complexas experiências vividas antes,
que não foram felizes (2).
A noção de imortalidade da alma e a reencarnação
podem nos ajudar a entender, com maior facilidade e fidelidade, o
tema “encontro e desencontro”. Quando na espiritualidade,
de posse de visão ampliada, o espírito José Albano
incentiva: “Eis o alto pensamento, de um sábio nobre
e profundo. Sem lar e sem casamento não há progresso
no mundo.”
Na Terra, “somos ainda espíritos de mediana evolução,
portadores de créditos apreciáveis, mas com dívidas
numerosas, por isso nossas reencarnações exigirão
muita cautela de preparo e esmero de previsão.”
Os renascimentos “ficam a cargo de autoridades e servidores
da Justiça Espiritual. Estes especialistas administrarão
recursos a cada aprendiz da sublimação, de acordo com
as obras edificantes que lhes contem no currículo da existência”.
Muitos de nós nos sentimos desconfortáveis quando percebemos
que o momento do retorno ao corpo se aproxima. Não raro “morremos
de medo”, quando percebemos a natureza da prova a resolver,
na Escola da Vida Encarnada.
Lembrava-me desse temor quando lia uma Tese de Mestrado onde a autora
trazia os discursos de mulheres portadoras de lesão espinhal,
com implicações na sexualidade (3).
Um depoimento é esclarecedor: “No começo foi
dureza aceitar meu corpo, porque ele passa por uma mudança
brusca, mas com o passar do tempo passei a gostar de mim, do meu corpo.
Quando comecei a namorar vi que isso é besteira. Quando a pessoa
gosta ela quer a outra independente de corpo e de beleza. Casei-me
na cadeira de rodas.”
A lesão medular é prova ou expiação?
As provas são oportunidades de experiências tendo uma
vida fácil ou difícil, com um corpo feio ou bonito,
com deficiência física ou não. Não estão
relacionadas com erros cometidos em existências anteriores.
A expiação, no entanto, decorre de faltas cometidas.
Uma expiação acontece, durante a existência corporal,
mediante as provas a que o encarnado se acha submetido. A Providência
Divina não apressa a expiação, que só
é imposta quando os Espíritos não se mostram
aptos a compreender o que lhe seria mais útil.
Há sofrimentos que podem surgir de um acidente de percurso,
quando nos encantamos com a beleza exterior, nos aproximamos e nos
apaixonamos por “um coração leviano”. Leviano
coração é aquele que “trama em segredo
seus planos e parte sem dizer adeus”, disse o Paulinho
da Viola.
A vida encarnada pode trazer surpresas. Temos que usar a intuição
e assim mesmo cometeremos enganos, vivenciaremos experiências
difíceis, na tentativa de execução do nosso projeto.
“Pobre navegante, com um coração amante, enfrentamos
tempestades em busca da felicidade”.
No plano espiritual, podemos ter melhor visão de conjunto,
ficando mais fácil entender que “a vida de solteiro é
boa, mas que a de casado é ainda melhor”. O espírito
Juvenal Galeno confessa que: “quando puder reencarnar, serei
homem de juízo. Mas, casarei novamente, quantas vezes for preciso”.
Uma mulher, de cima de seu preconceito, fez comentário inadequado
sobre outra que chegara ao quinto casamento. O médium, que
a ouvia, pediu-lhe que reparasse na virtude da monogamia. Na procura
de um grande amor, ela havia tido um casamento de cada vez.
O encontro de um grande amor é sempre uma expectativa, não
apenas entre os jovens. Sonha-se na realidade com a felicidade. Não
raro surgem decepções. Mas, como descobrir esse amor
a não ser arriscando-se? Viver é arriscar-se, namorar
também. Embora seja diferente do “ficar”, onde
já há manipulação.
Fomos programados pela Lei de Reprodução por isso pensamos
em sexo. Não podemos nem conseguimos esquecê-lo. A mídia
ganha dinheiro explorando, abusando, do divino instinto. Se você
está fixado em sexo, pode ter certeza que está sendo
manipulado, até por adversários desencarnados. Cuidado
com a banalização do sexo (4).
“Por ignorarem ou negarem a origem do ser, como Espírito
imortal, psicólogos, sexólogos e educadores limitam-se,
com honestidade, a preparar a criança de forma que apenas conheça
o corpo, identifique suas funções, entre em contato
com a sua realidade física. A proposta é saudável,
inegavelmente; todavia, o corpo reflete os hábitos ancestrais,
que provêm das experiências anteriores, vivenciadas em
outras existências corporais, que imprimiram necessidades, anseios,
conflitos ou harmonias que ora se apresentam com predominância
no comportamento.” (2)
“Sexo, além do genital, é intimidade, entrega,
companheirismo, confiança. acho que não teria superado
isso tudo se eu não tivesse essas coisas com a pessoa que gosto
“(3).
Depois de algumas tentativas muitos encontraram o casamento feliz.
Outros aguardam e amargam momentos de solidão. Por que com
outros deu certo?
Não existe resposta fácil, nem fórmula mágica.
No entanto, é possível enumerar coincidências
que podem ser encontradas nestes casos.
Procure verificar e observará alguns comportamentos. Os casais
que deram certo firmaram o real comprometimento de permanecerem juntos,
sendo capazes de enfrentar suas crises como uma equipe. Isso acontece
porque sabem que podem contar com o outro. O divórcio não
tinha sido cogitado como alternativa, durante a fase de namoro, noivado,
planejamento, embora fossem favoráveis à medida, considerada
extrema.
É verdade que possuíam projetos de vida semelhantes,
demonstrando os mesmos interesses (estudo, religião) e tinham
também uma sólida vontade de construírem uma
história compartilhada.
Diante das discordâncias, sempre foram capazes de se controlar
e dialogar francamente, procurando não ferir um ao outro, com
absoluto respeito pela individualidade.
Outro dado observado é que não se sentem menores, quando
se percebem interdependentes.
Na rua, andavam de mãos dadas. Na intimidade, consideravam
o sexo como complemento do amor. Alguns traços característicos
são mestres em fazer surgir as “pedras no caminho”.
O homem possui sexualidade localizada. A mulher é afetiva e
com sexualidade generalizada. O homem possui inteligência abstrata,
a mulher inteligência concreta. O homem percebe o conjunto,
a mulher está atenta a detalhes. O homem conquista, a mulher
atrai. Nele há o predomínio da força, nela o
da sensibilidade. São bichos completamente diferentes.
Anteriormente comentamos a dificuldade encontrada entre a teoria e
prática, entre o saber e o fazer. Agora imagina se não
existir amor! Poderá ser encontrado o fingimento, a dissimulação,
frustração, coisificação e também
muita dor. E os filhos?
Na Tese de Mestrado (3) encontramos pérolas:
a) “o prazer vai além de performance, de posições,
é estado de espírito. É prazer na vida, de trabalhar,
de cuidar dos filhos, do marido. Quando a gente tem prazer nessas
coisas, o sexo flui bem, e tudo fica mais gostoso”;
b) “orgasmo é se sentir querida. Não se reduz
a clímax, é um contexto. Começa com olhar, cheiro,
toque, vai desencadeando sensações e num momento terno,
juntos, se torna orgasmo. Esse de se sentir acariciada, amada, é
o que dá prazer pra mulher, é o mais difícil
de sentir, eu sinto”;
c) “hoje dou valor a sensações pequenas, a toque
suave, que antes poderia até ter passado despercebido, porque
você vai muito em busca do clímax, e hoje um toque, passar
a mão no cabelo arrepia, tudo é diferente, do que é
hoje depois da lesão”.
“Sexo sem amor é agressão brutal na busca do prazer
de efêmera duração e de resultado desastroso,
por não satisfazer nem acalmar. Quanto mais seja usado em mecanismo
de desesperação ou fuga, menos tranquilidade proporciona.
A força, não canalizada, deixada em desequilíbrio,
danifica e destrói, seja ela qual for” (
2 ).
Nos casais que deram certo vamos encontrar disposição
para novas tentativas, isto porque consideram os momentos mais prazerosos
como os mais importantes. Estão abertos a mudanças,
a médio prazo e reconhecem que, os dois, devem fazer esforços,
empenhando-se em novas aprendizagens.
Escrevemos anteriormente, no “Sexo. Artigo de Compra
e venda” (5): no
homem mais evoluído a sexualidade é entendida num contexto
mais amplo, inclusive o espiritual, vendo na sexualidade uma atividade
intimamente ligada ao crescimento pessoal, à autoestima e à
formação de saudáveis vínculos afetivos
e amorosos. Ele percebe o sexo também como reconstituinte das
forças espirituais, pelo qual as criaturas se alimentam mutuamente.
Esse espírito amadurecido mesmo quando convivendo com inseguranças
e sentimentos de rejeição, nunca busca o sexo como forma
de autoafirmação e alívio de incertezas ou carências.
Em outras palavras, ele não troca sexo por companhia, tentando
diminuir o vazio da solidão. Possuindo responsabilidade, não
são governados pelo divino instinto de conservação,
como as pessoas ainda imaturas, fisiologicamente adultas, mas emocionalmente
infantis.
Podemos saber multiplicar títulos e propriedades, mas estar
afastados da receptividade, do compromisso, produzindo seres-objetos
e semeando um futuro de provas com acréscimo nas expiações.
Quem atirou a primeira pedra?
Joanna diz que “A ignorância responde por males incontáveis
que afligem a criatura humana e confundem a sociedade. Igualmente
perversa é a informação equivocada, destituída
de fundamentos éticos. A sociedade contemporânea encontra-se
em grave momento de conduta em relação ao sexo, particularmente
na adolescência. Superada a ignorância do passado contempla,
assustada, os desastres morais do presente, sofrendo terríveis
incertezas acerca do futuro.”
“Inseguranças e medos, muito comuns na adolescência,
procedem das atividades mal vividas nas jornadas anteriores, que imprimiram
matrizes emocionais ou limitações orgânicas, deficiências
ou exaltação da libido, preferências perturbadoras
que exigem correta orientação, assim como terapia especializada.”
A orientação deve ser iniciada na infância, de
forma que o jovem se dê conta que o sexo existe em função
da vida e não esta como instrumento dele. O controle mental,
a disciplina moral, os hábitos saudáveis no preenchimento
das horas, o trabalho normal, a oração ungida de amor
e de entrega a Deus, constituem metodologia correta para a travessia
da adolescência e o despertar da idade da razão com maturidade
e equilíbrio (2).
Não é necessária muita observação
para concluirmos que não existe o “casamento perfeito”.
Como não é possível atuar bem em todas as oportunidades
chegamos fácil a conclusão da inexistência do
“parceiro ideal”. Parece que o segredo do sucesso não
é chegar a ser excelente, mas estar sempre buscando a excelência.
Por isso reencarnamos e temos a coragem de enfrentar com altivez as
provas e expiações. Portadores da fatalidade evolutiva,
seremos melhores e, um dia, nem teremos a necessidade de animar um
corpo perecível.
Cabe perguntar se o espírito Juvenal Galeno estava certo. Ele
afirmou que “se pudesse reencarnar casaria novamente, quantas
vezes fosse preciso”. Essa alma errante, deve ter tido
boas experiências na Terra e seguido o conselho de um outro
espírito, o Jovino Goedes que afirmava: “os cônjuges,
lado a lado, que conservam alegria, vivem sempre de noivado, casando-se
todo dia.”
Conheci um senhor desse time, com mais de 90 anos, que viveu casado
até a desencarnação. Ele conseguiu construir
dois casamentos felizes, uma vez que ficou viúvo na meia idade.
Mesmo que o leitor esteja jogando em outro time, ainda há esperança,
que surge quando tomamos conhecimento da questão 940 de “O
Livro dos Espíritos”. A questão
termina informando que mesmo nas uniões antipáticas,
a medida que os preconceitos se enfraquecem, as causas dessas desgraças
íntimas também desaparecem.
Creio ser ainda mais difícil enfrentar o celibato. Para algumas
classes de espíritos, talvez seja a solução evolutiva
mais adequada ou mais rápida.
Alguns não aguentam a solidão e não encontrei
letra/expiação/interpretação melhor (
1 )
Sabemos que há vida inteligente fora do casamento, resistindo
ao instinto de preservação da espécie, programação
genética. Mas, sabemos também que vai demorar a chegar
o dia, quando finalmente vamos compreender a opção de
Clara e Francisco (6).
FONTES
(1) Sem Companhia.
Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro. Interprete. Mariene
de Castro.
http://passeandopelocotidiano.blogspot.com.br/2013/03/cancoes-eternas-sem-companhia-ivor.html
(2) Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco. O adolescente e a sua
sexualidade. Livro “Adolescência e Vida”.
(3) Carneiro, V. M. B. 2007. Vivências da sexualidade: atualizações
e persistências nos discursos de mulheres com lesão na
medula espinhal. Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil
da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção
do Título de Mestre em Saúde Materno-Infantil.
(4) Banalização do sexo.
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.23.htm
http://juli.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1975506
(5) Sexo. Artigo de Compra e Venda.
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/SEXO-ARTIGO_DE_COMPRA_E_VENDA.html
http://www.ceerj.org.br/portal/artigos/66-diversos/1492-sexo-artigo-de-compra-e-venda.html
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/sexo--artigo-de-compra-e-venda
(6) A Ordem das Paixões
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2013/07/a-ordem-das-paixoes.html