"Alguns cientistas
até que gostariam de, no laboratório, pegar um espírito
na ponta de uma pinça ou observá-lo num microscópio
com contraste de fase".
Os espíritos são as
almas dos homens que já deixaram a Terra, por isso lidamos
com mentes caprichosas, que não estão à nossa
disposição na hora que melhor nos convier. No entanto,
pesquisadores que se submeteram à observação
criteriosa, disciplinada e principalmente sem intenções
subalternas, ficaram diante de fenômenos inusitados. Fatos que
se repetiram tantas vezes quantas foram necessárias para recolher
dados estatísticos ao máximo.
O observador comanda as pesquisas físico-químicas até
onde as energias podem ser controladas. No campo das ciências
sócio-morais o cientista recolhe dados. Estão na mesma
classe a Psicologia, a História, o Direito, a Sociologia...
O objeto dessas Ciências é o animal racional, o socius,
a criatura divina, no uso do livre-arbítrio.
A pesquisa científica é apoiada na experimentação
ou na analogia em outras duas classes de Ciências. Mas nas ciências
sócio-morais a pesquisa usa a da Estatística. O objeto
é passivo naquelas duas primeiras. Nesta, o observador deve
ser passivo. Deve aguardar que o fato ocorra para observá-lo.
E analisar, no tempo e no espaço, a reincidência dos
fenômenos.
Na Ciência da mediunidade há dois socius: o encarnado
e o desencarnado, agindo e reagindo, racionalmente.
O médium e o espírito se interpenetram para o efeito
da ação conjunta. Na Psicologia a análise exige,
então, o máximo de cuidados, pois a minúcia esquecida,
talvez seja a principal causa do fenômeno mais importante.
É provável que, por isso, os espíritos que recentemente
encantaram o doutor Weiss, B.L., em “Muitas vidas, muitos mestres”,
tenham trazido repetições nas regressões de memória
de Catherine. Weiss não tinha nenhuma crença prévia
na possibilidade de se viver várias vidas e muito menos de
se poder recordá-las, no entanto, o médico, descreve
com muita propriedade como vai sendo afetado e modificado no processo
do tratamento de sua paciente.
Weiss é Psiquiatra do Mount Sinai Medical Center em Miami Beach,
Flórida e professor no Departamento de Psiquiatria da Escola
de Medicina da Universidade de Miami. Diz ele: “durante muitos
anos de estudo disciplinado, fui treinado para pensar como cientista
e médico, moldando-me aos estreitos caminhos do conservadorismo
na minha profissão. Desconfiava de tudo que não se pudesse
provar por métodos científicos tradicionais (...) então
encontrei Catherine(...)”.
Hoje, doutor Weiss não tem dúvida de que os terapeutas
devem ter a mente aberta.
Disse certa vez o doutor Bezerra de Menezes: “Um espírito
claro e aberto para a apreensão da ciência é um
supremo bem que Deus confia a certos homens afim de que eles o empreguem
em favor dos mais pobres e humildes.”
Afirma Weiss, o professor de psiquiatria, que “é só
a relutância em contar ocorrências mediúnicas que
as faz parecerem tão raras”. Ele relata que “O
respeitado diretor de um importante departamento clínico de
seu hospital é um homem admirado internacionalmente por sua
capacidade. Ele fala com o pai falecido, que várias vezes o
protegeu de sérios perigos. Outro professor tem sonhos que
lhe fornecem as pistas ou soluções para suas complexas
pesquisas. Outro conhecido médico quase sempre sabe quem o
chama ao telefone, antes de atender. A esposa de um psiquiatra de
uma universidade do Meio-Oeste tem o título de Ph.D em Psicologia.
Ela nunca disse a ninguém que, na primeira vez em que visitou
Roma, andou pela cidade como se tivesse um mapa impresso na memória.
Sabia infalivelmente o que encontraria, ao dobrar a esquina. Embora
nunca tivesse ido à Itália e não soubesse a língua,
os italianos repetidamente se lhe dirigiam em italiano, confundindo-a
com um nativo.
Conclui Weiss:
“Eu compreendia por que esses
profissionais altamente qualificados se mantinham de boca fechada.
Agora, eu era um deles. Não podíamos negar nossas
próprias experiências e sentidos. Mas nossa ciência
era diametralmente oposta às informações, experiências
e crenças que tínhamos acumulado. Por isso ficávamos
calados”.
Os comentários acima foram
retirados do livro “Dores, valores, tabus e preconceitos”
(Rio de Janeiro: CELD Editora), que tem origem no Núcleo Espírita
na Universidade (NEU-Fundão). Com o título “Educação,
Universidade e espiritualidade”, foi republicado em Tendências
do Trabalho, (Editora Tama), 309: 2-3, 2000. No entanto, também
Djalma Argolo escreveu em Visão Espírita
2 (19): 8-10, 2000 artigo que recebeu o nome “Apontamentos
em torno da metodologia de pesquisas no âmbito do Espiritismo”.
O texto completo, gentilmente enviado pelo autor e a pedido do NEU-RJ,
segue abaixo na íntegra.
“Em termos epistemológicos
o Espiritismo é um saber novo, ainda não totalmente
definido em suas dimensões e conseqüências socioculturais.
Allan Kardec o disse ‘uma ciência’ e ‘uma
filosofia científica’ com resultantes morais decorrentes.
Os três primeiros volumes das Obras Básicas, ‘O
Livros dos Espíritos’, ‘O Livro dos Médiuns’
e ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’, representam, respectivamente,
uma visão filosófica, uma metodologia experimental e
um compêndio de regras comportamentais, estabelecido a partir
de premissas reafirmadas por Jesus. Daí se inferiu - segundo
alguns foi o escritor e jurista espírita, baiano, Carlos Imbassahy
-, que existem três aspectos: científico, filosófico
e religioso. Em sendo assim, naturalmente o ilustre e culto causídico
não deve ter pensado em três áreas independentes,
como alguns têm feito. É claro que não pode haver
uma tríade diversificada de espiritistas: O cientista, o filosófico
e o religioso – no que concerne à aceitação
do Espiritismo como uma ‘visão de mundo’ -, pois
seria uma fragmentação arbitrária e castradora
do saber espírita, absolutamente contrária ao pensamento
e ação de Kardec, o qual entendia o Espiritismo com
um conhecimento estruturalmente único. Sua divisão dos
profitentes em ‘espíritas verdadeiros’ e ‘espíritas
imperfeitos’, é a plena evidência do que acabei
de afirmar.
Imagine-se um universo doutrinário onde se formassem os três
grupos mencionados. O cientista se acharia à distância
dos outros seguimentos e, claro, só poderia ser classificado
como ‘espírita imperfeito’, da mesma forma o filosófico
e o religioso que apenas se ativessem às áreas escolhidas
de atuação. Isto porquê o saber espírita
é uno e indivisível, sem predominância de qualquer
dos três aspectos de modo absoluto. Podem existir ‘momentos
de ação’, quando se atue dentro de uma ‘cientificidade
espírita’ ou se interprete os fenômenos existenciais
duma perspectiva filosófica espírita. Mas o comportamento
ético, decorrente do conjunto doutrinário, esse é
um atributo necessário a todos os ‘momentos’ e
instâncias do exercício da ‘práxis’
espiritista, porquê exigência vivencial, imprescindível.
A insistência nas denominações: Espiritismo Científico,
Espiritismo Filosófico e Espiritismo Religioso, é um
convite à segmentação e ao conflito, como notório
no atual panorama do movimento.
O Espírita, volto a insistir, quando experimenta, de forma
metodológica ou empírica, numa reunião ou diante
de um fenômeno mediúnico, põe em ação
o aspecto científico da Doutrina, mas não afasta os
outros dois, porque, ao realizar as deduções e projeções
do que foi observado estará filosofando e, ao manter a harmonia
interior e a postura ética, enquanto experimentando, estará
exercendo a conseqüência moral espírita.
Pelo exposto, já temos as linhas gerais de uma metodologia
experimental espírita. De modo geral, a pesquisa experimental
em Espiritismo exige uma série de procedimentos, tanto prévios,
quanto concomitantes e posteriores, como em qualquer área das
ciências estabelecidas.
Antes de pesquisar, o experimentador já escolheu o objeto a
ser pesquisado. Por exemplo: a) comprovar a existência, ou não,
da faculdade mediúnica (casos específicos de Richet
e Crookes), b) confirmar ou não, que os fenômenos são
provocados por agentes incorpóreos (caso, entre outros, de
Ernesto Bozzano e Camille Flammarion) como provar ou não a
existência de uma percepção além da sensorial
comum (caso de Rhine) etc. Sem objeto claramente definido não
pode haver pesquisa conclusiva. Ao realizar suas observações
na casa da família Baudin, Allan Kardec estabeleceu como seu
objeto o mundo espiritual - enquanto ‘lócus’ de
vivência do Espírito desencarnado -, e sua interação
dialética com o mundo material. Objeto extremamente ambicioso,
pela amplitude. O resultado foi ‘O Livro dos Espíritos’.
Ou seja, uma filosofia espiritualista decorrente de um procedimento
científico de observação controlada de fatos
e análise do material dele derivado.
Qualquer que seja o objeto escolhido, o método a ser aplicado
deve ser coerente, lógico e sistemático, capaz de conduzir
a resultados válidos.
Como ponto fundamental, o pesquisador deve ter claro, em sua mente,
que ele será um dos elementos essenciais da pesquisa. Não
haverá condições para uma neutralidade axiológica
absoluta, como nas ditas ciências exatas. Pesquisador e objeto
estarão indissoluvelmente comprometidos um com o outro, a nível
energético. A começar pelo relacionamento psicológico
e magnético com o médium, o qual poderá facilitar
ou obstacular o bom andamento das experiências. Se observador
e medianeiro nutrem antipatias, restrições ou hostilidade
um para com o outro, a experimentação estará
fadada ao insucesso ou a resultados inconclusivos. Educação,
respeito e gentileza não são incompatíveis com
o rigor científico.
Como os fenômenos estão ligados ao psiquismo do médium,
e se produzem por seu intermédio, se ele sofrer um desequilíbrio
emocional ou se sentir ferido em sua dignidade, o êxito do tentame
estará fatalmente comprometido.
Ao estabelecer os meios e as formas de controle, o pesquisador deverá
fazê-lo de modo a evitar a fraude e o charlatanismo, mas levando
em conta que o médium não é uma cobaia irracional,
mas um ser humano que deve merecer o devido respeito. Hoje, mais do
que em qualquer época passada, existem meios eletrônicos
de controle, altamente sofisticados e capazes de detectar qualquer
tentativa de burla. Um ambiente de experimentação, devidamente
equipado com sensores, microcâmaras de televisão, visores
de raios infravermelhos, células fotoelétricas e parafernálias
semelhantes, permitem o acompanhamento rigoroso e o registro de tudo
o que ocorrer no ambiente. Eletrodos aplicados ao corpo do sensitivo
registram as oscilações elétricas nele ocorridas:
pulsações, sudorese, pressão sangüínea,
etc. Enfim, é possível uma rigorosa vigilância
rigorosa e precisa do local das experiências e do médium,
sem impor-lhe restrições humilhantes.
O experimentador deve ter em mente que, na pesquisa mediúnica,
sempre se parte do fato para se chegar à teoria. Isto evitará
que pretenda submeter o experimento a idéias e teorias pré-concebidas.
Tal comportamento distorcerá, seguramente, os resultados. Como
parte integrante dos fenômenos a ocorrer, o experimentador que
mantenha uma idéia fixa quanto à corroboração
de uma teoria a priori, interferirá no processo, adulterando
a experimentação que, premida por sua influência
mental, tenderá a corroborar-lhe o pensamento, e não
refletirá sua própria realidade. Na física quântica
dos nossos dias, existe a suspeita epistemológica de que muitos
resultados não são os que deveriam ocorrer naturalmente,
mas fruto da maneira tendenciosa como a pesquisa foi conduzida. Isto
é, a mente do experimentador criou as condições
para que aquele resultado acontecesse, se fossem seguidos pressupostos
diferentes poderia ser diverso. Na pesquisa psíquica isto não
é uma discussão acadêmica, mas um fato indiscutível:
é absolutamente verdadeiro que a mente do experimentador tem
o poder de interferir no desenvolvimento da pesquisa, impondo um resultado
diverso do normal. O melhor, pois, é controlar, observar, registrar
e, posteriormente, analisar, com isenção de ânimo,
para chegar a conclusões o mais próximo possível
da realidade. Um grande número de experiências proporcionará
massa crítica necessária para se determinar leis e princípios
do fato estudado. Este o procedimento adotado e preconizado por Allan
Kardec.
Outro fator importante diz respeito à conduta moral do pesquisador.
Nas ciências exatas o estado moral do cientista não tem
a menor interferência no andamento da experiência. Ao
estudar um determinado evento material, desde que seja respeitado
o método requerido pelo estudo, um cientista canalha e outro
de caráter ilibado chegarão às mesmas conclusões.
No estudo dos fenômenos psíquicos o mesmo não
ocorre. Ele exige postura ética. Não se pode, por exemplo,
pretender chegar à verdade pelo uso da mentira, do engodo e
da desonestidade. Nele não existe dicotomia entre a postura
mental do observador e a manipulação do objeto observado.
Muito ao contrário: o psiquismo do observador está intimamente
relacionado como o objeto em análise, que é também
psíquico, ou seja, da mesma natureza. Qualquer espírita
sabe que o tipo de vibração que emitimos age no ambiente,
para ele atraindo entidades do mesmo padrão. Um cientista espírita
que idealize uma pesquisa eivada de falsidades, estando pois com má
intenção, obterá fatalmente o que procura. Passará
então a divulgar falhas do médium estudado, quando é
ele também é culpado por elas. É um problema
moral: semelhante atrai semelhante; um mentiroso atrairá a
mentira.
Sobremodo importante será o clima propício durante o
transcurso do evento experimental. É um outro fato, já
consagrado pela experiência, que é necessário
se criar um clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres,
para que funcione a lei de afinidade psíquica, atraindo para
colaborar com as experiências entidades honestas e confiáveis.
Uma atitude contrária a essas disposições abre
caminho para a interferência de Espíritos mentirosos
e galhofeiros, com naturais prejuízos.
Finalizando estes pensamentos em torno da experimentação
espírita, digo apenas que o exposto, com muito mais propriedade
e amplitude, está devidamente tratado em ‘O Livro dos
Médiuns’, do primeiro pesquisador espírita realmente
digno do nome: Allan Kardec. E o mais importante é que, desde
a publicação dessa obra, até o momento atual,
todos os estudos não espíritas realizados em torno das
faculdades espirituais do ser humano têm corroborado toda a
metodologia ali discriminada, sem superar ou desmentir qualquer dos
seus princípios.
No capítulo ‘Para
uma manhã de domingo’, do livro anteriormente referido,
encontramos algumas premissas:
1. A experimentação é o método ideal de
aquisição de conhecimentos positivos. Considera-se a
experimentação uma observação provocada
em condições controladas sob vários conjuntos
de fatores.
2. Em ciência o fenômeno deve repetir-se tantas vezes
quantas forem necessárias para a verificação
do fato. Essa regra geral, no entanto, não é observada
nas ciências sociais, nem muito menos podemos reproduzir à
vontade os fenômenos astronômicos e meteorológicos.
3. Em ciência usa-se a expressão, até certo ponto
estranha, 'os resultados sugerem que'. Porque o fornecimento de uma
prova científica, de uma hipótese, esbarra num número
apreciável de outras hipóteses, que também poderiam
explicar o fato investigado. É necessário depurar variáveis
para chegar-se à hipótese mais provável, aquela
capaz de melhor explicar o fenômeno.
4. A ciência é feita com o uso autoconsciente de nossas
faculdades mentais, mas o homem não possui uma medida absoluta
da verdade, daí a sua relatividade. Assim a ciência é
um conjunto de declarações ou afirmações
que são assumidas como verdades sobre a realidade.
Os Postulados de Koch (observação ao microscópio,
isolamento microbiano em cultura pura, reprodução da
doença em modelo animal e reisolamento do mesmo microorganismo,
a partir do animal doente) permitiram-lhe confiar nos seus resultados,
uma vez que sua conclusão (etiologia bacteriana da tuberculose)
era altamente provável e sua negação era altamente
improvável. Estava demonstrada a micobacteriose.
Vamos recordar
Uma prova em termos científicos significa, portanto, o processo
global através do qual nós concluímos que uma
declaração é mais aceitável do que sua
negação. Vale a pena ler “O extraordinário
caso de Shanti” publicado no Reformador junho de 1958 e transcrito
em novembro, p. 344-348, 1988. Com esse título a famosa revista
italiana 'L'Europeo', em seus números de janeiro/fevereiro
de 1958, publicou, ilustrada com inúmeras fotografias coloridas,
uma longa reportagem do sueco Sture Lönnerstrand, sobre um caso
comprovado de reencarnação ocorrido na Índia.
Examinem as hipóteses aventadas e que foram examinadas.
Sabemos que para a vida científica é necessária
a presença de aptidão para a pesquisa. Por isso nos
programas de pós-graduação (mestrado e doutorado)
há rigor na seleção de candidatos, uma vez que
o objetivo é a qualidade, o preparo de investigadores independentes
em condições de utilizar a metodologia científica.
No entanto, pode-se observar que após a realização
dos cursos (créditos), na hora de iniciar o preparo da tese,
muitos alunos ainda não perceberam que a pergunta é
o mais importante.
Em Doutrina Espírita não podia ser diferente. Reparem
as questões que foram feitas por Kardec no primeiro livro da
codificação. Por que será que Kardec colocou
aquela em primeiro lugar?
Posteriormente diversas questões foram feitas a Kardec pela
banca examinadora, de críticos, incrédulos ou sacerdotes.
Mesmo assim houve critério na escolha da ordem das respostas.
Finalizando, mas não encerrando, gostaríamos que os
leitores examinassem o trabalho de Chibene, S.S.
1988. "A
Excelência Metodológica do Espiritismo".
Reformador, novembro, p. 328-333 e também no site do Grupo
de Estudos Espíritas da Unicamp (http://www.geocities.com/Athens/Academy/8482/).
Nele o autor analisa a metodologia de Kardec. Relembra que só
podemos considerar como crítico sério aquele que tenha
examinado e estudado o Espiritismo em profundidade, com a mesma paciência
e a perseverança de um observador consciencioso; aquele a quem
não se possa opor algum fato que lhe seja desconhecido, nenhum
argumento de que já não tenha cogitado e cuja refutação
seja apoiada por outros argumentos mais adequados. Este pesquisador
deverá poder indicar, para os fatos investigados, causa mais
lógica do que a que lhe apresenta o Espiritismo.
Tal crítico, mesmo hoje ainda está
por aparecer
LUIZ CARLOS D. FORMIGA é professor universitário
da UFRJ e UERJ, aposentado