> Idosos: direitos, segurança
psicológica e espiritual
Artigos, teses e publicações
Luiz
Carlos Formiga
> Idosos: direitos, segurança psicológica
e espiritual
Gostaria de lembrar os direitos do
idoso: "é garantido ao idoso o atendimento preferencial
e individualizado junto aos órgão públicos e
privados prestadores de serviço à população",
Estatuto do Idoso, Artigo terceiro, parágrafo único,
inciso I. Direito também assegurado pela Lei 10.048/00, regulamentada
pelo Decreto 5.296/04. Assim, os idosos tem assegurado o atendimento
antes de qualquer outra pessoa, logo depois de concluído o
atendimento que estiver em andamento. Isso em estabelecimentos públicos
e privados prestadores de serviços à população,
como hospitais, clínicas, supermercados, cinemas, teatros e
outros.
Não permitam que esses direitos
sejam violados e caso isso ocorra procure obter o nome e o endereço
de duas testemunhas que presenciaram o fato. Podemos fazer denúncia
através da Ouvidoria do Ministério Público Tel.:
127 ou via internet no www.mp.rj.gov.br
Devemos ainda lembrar que a maior
parte dos idosos não apresenta sinais consideráveis
de decadência das aptidões físicas e mentais,
o que lhes permite vida social, econômica e espiritual produtiva.
Ticiano pintava aos 75 anos e Miguel Ângelo aos 89 trabalhava
em Pietá. Deveremos também, enquanto sociedade, promover
a segurança psicológica e espiritual - leia mais em: http://www.oconsolador.com.br/ano5/235/especial.html
Tornar-se velho é processo
natural e irreversível, que pode ser favorável ou desfavorável.
Sentimos insatisfação ao perceber capacidade física
diminuindo, no entanto a capacidade intelectual pode aumentar, assim
como a experiência de vida. Um dos mais eloquentes exemplos,
de idoso produtivo e também de mediunidade de "efeitos
físicos", foi o do médium Francisco Cândido
Xavier. Um escritor na França conta que Rolando Ramaccioti
procurou Laerte Abnelli, dizendo: "Chico, lá em Uberaba,
pediu que você desenhasse uma capa para seu novo livro."
Não conhecendo Chico e sendo
ateu Laerte não deseja colaborar da divulgação
de crença que não compartilha e responde negativamente.
Chico lhe escreve reiterando o pedido. Em seguida, de passagem por
São Paulo, é recebido com hora marcada. Falou da infância
do artista, referência em matéria de publicidade no Brasil.
Narrou fatos, que Laerte não lembrava mais, e também
toda a sua vida. O artista estupefato dá seu testemunho em
livro posterior.
"Fui testemunha de uma coisa
(...) Perfume! Muito perfume: de rosas. Não apenas delicioso
aroma. Garoava! Abundantemente! Tão intenso que meus cabelos
estavam molhados. E vários dias depois, lavados diariamente,
recendiam a rosas. E meu terno que guardei no armário, seguiu
perfumado por meses e meses a fio..."
Sete anos depois, sem que Laerte tenha
notícias do Chico, ocorre-lhe outro fato inusitado. Não
tenho coragem de privar o leitor do prazer de verificar, no livro
oriundo da França mas em português, como se transfere
da fé no niilismo à realidade da alma imortal.