Erros cometidos no laboratório
de diagnóstico bacteriológico podem dar origem a
ações judiciais. Discutimos a importância
da prudência, da diligência e da perícia na
prevenção dessas demandas. Como modelo, utilizamos
o diagnóstico da difteria, discutimos as possibilidades
do erro nas suas fases examinando a necessidade da identificação
microbiana, além do gênero.
Analisamos os resultados práticos
publicados em revistas especializadas, no Brasil e no exterior,
pelo Centro de Referência Nacional do Ministério
da Saúde, instalado na década de 1980, na Faculdade
de Ciências Médicas da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro. Desta forma, encontramos as orientações
para maior precisão no diagnóstico desta doença.
Essas orientações dirigidas aos Laboratórios
de Saúde Pública atingiam de forma tangencial o
aspecto social e legal. Pudemos anotar os entraves e os problemas
ligados a prevenção de surtos epidêmicos e
também as soluções apontadas para capacitar
e apurar a perícia dos profissionais envolvidos nesta prática
biomédica, onde a imprudência, negligência
e a imperícia devem ser extirpadas.