Há a necessidade da evolução do processo de ensino-aprendizagem
do espiritismo nas instituições espíritas buscando,
assim, uma maior sintonia com a proposta pedagógica dos Espíritos
Superiores, alicerçada no coerente e competente trabalho de
Allan Kardec.
Demonstrar o quanto o nosso trabalho individual e coletivo é
importante para o momento histórico e doutrinário que
atravessamos, é a nossa proposta central.
Tratando especificamente da Educação Espírita,
devemos entender o processo de evolução que desemboca
nos dias atuais. Em primeiro lugar, a Educação é
um processo de totalidade, que visa o engrandecimento completo do
ser espiritual. Assim, a proposta educativa do espiritismo é
muito mais ampla do que o conceito de evangelização,
porque esta representa, a princípio, "educar conforme
o evangelho", isto é, assume a conotação
reducionista, apoiada tão-somente no Evangelho.
Contudo, alguém poderia dizer: - Mas, no Evangelho de Jesus
não estão contidas as máximas, orientações
e respostas para as diversas contingências da vida? Sem dúvida...
Mas, o que acontece, na realidade, é a tentativa de "imposição"
de uma determinada crença, isto é, a "religião"
espírita, tal qual se faz entre as diversas denominações
religiosas de nosso tempo. O importante, é a abertura dos conceitos
e propostas, no sentido da evolução espiritual do ser,
através do esclarecimento, sem necessidade alguma de "doutrinar"
alguém.
Quando, então, passamos a utilizar a expressão "educação
espírita", necessariamente, saímos da visão
de "evangelização", porque não existe
o compromisso de fazer com que os outros "aceitem" nossas
verdades, ou os fundamentos do espiritismo, sem raciocinarem - eles
- especificamente sobre as diversas questões que o espiritismo
possa apresentar. Assim, investimos num novo paradigma para a Educação
Espírita, que é o de "comunicar" o Espiritismo.
Comunicar é repassar idéias, mas também recebê-las,
porque em verdade cada ser traz uma bagagem espiritual que lhe permite
discutir as principais questões de sua vida, suas relações,
do mundo, do universo...
Quando eu me comunico com o outro, eu desço do "pedestal",
de professor, de orientador, de mestre, de "sabe-tudo",
passando a conhecer melhor o universo do educando e, com isso, com
sua experiência, sua realidade pessoal e, com base nos cenários
de sua vida, posso ampliar o meu conhecimento e o dele, num aprendizado
recíproco e constante.
A proposta contida na filosofia espírita, tendo como ante-paro
as obras básicas - embora não limitada a elas, porque
o conhecimento é, também, evolutivo - está firmada
sobre a noção de Espírito como "Ser Integral"
e prega a evolução como necessidade de todos os seres,
após criados. Se o ser é integral, ele não pode
se dar ao luxo de privilegiar apenas uma faceta do conhecimento. Tem,
com isso, que enveredar por diversas searas, onde aprenderá
com as experimentações e, se ficar limitado a apenas
um aspecto, não alcançará a completude, a integralidade.
Reconhecemos que, embora necessária no percurso evolutivo da
Educação Espírita, a fase da evangelização
já se encontra superada. Foi importante a fase do "catecismo
espírita", ou as aulas de "educação
evangélica ou moral" para as crianças. Naquela
época, tudo girava em torno da idéia de espiritismo
como religião. A proposta espírita é bem mais
abrangente. Veja-se o próprio "conceito" de Espiritismo,
epigrafado pelo Codificador na abertura de O livro dos espíritos:
"Filosofia espiritualista, com bases científicas e conseqüências
morais".
Privilegiar um aspecto em detrimento dos outros, sobretudo nas fases
iniciais, de educação espírita para crianças,
adolescente e jovens, é minorar a importância do trabalho
que a Educação Espírita proporcionará
a todos que dela se aproximarem.
Não somos favoráveis à educação
"evangélica"; somos adeptos da Educação
Espírita, a qual indica que os conteúdos programáticos
contidos nos planos de ensino de cada um dos grupos (faixas etárias)
irá apresentar o espiritismo com base na sua tríplice
concepção: ciência, filosofia e moral. Na maioria
dos centros, de norte a sul, relega-se a educação espírita
ao segundo plano. Preocupa-se com palestras, passes, reuniões
mediúnicas, deixando a educação de crianças,
adolescentes, jovens e, pasmem, até adultos, para "voluntários".
Claro que é importante também verificar a realidade
de cada instituição. Nem sempre há pessoal qualificado
e experiente para a função, mas isto não pode
ser desculpa para o "amadorismo" na execução
da tarefa...
Se não temos um Pedagogo, um Professor com formação
universitária, ou, mesmo, alguém que fez magistério,
que invistamos na formação destes "educadores",
possibilitando-lhes o acesso à bibliografia especializada,
a realização de cursos e seminários, a participação
(obrigatória) em eventos da área, promovidos pela casa
ou outras instituições. Além disso, a criança
e o jovem precisam de alguém que fale a sua língua,
que lhe proporcione o conhecimento com alegria, confraternização,
entusiasmo... Antes, quem realizava a evangelização
nas casas? Geralmente aquela dona de casa, o aposentado, o companheiro
- com muito boa-vontade, até - mas que não tinham experiência
didática - e, às vezes, nem formação doutrinária
suficiente para lidar com este público...
Então, o que se via (e ainda se vê) era o esvaziamento
das reuniões e os conflitos... Muitos centros, também,
optavam por destinar o trabalho de evangelização - sobretudo
das crianças - para um ou mais jovens da mocidade. Igualmente,
o trabalho - embora feito com muito carinho - deixava a desejar...
Temos que entender a necessidade URGENTE da especialização
das atividades espíritas, destinando muito mais atenção
para a formação - sólida e adequada - de nossas
crianças e jovens. Se deixarmos isso de lado, não alcançaremos
bons resultados na tarefa.
A proposta pedagógica da comunicação espírita
funda-se precipuamente na idéia da participação.
O educando não é mais encarado como receptáculo
do conhecimento, uma página em branco, na qual você,
Educador, vai inscrevendo conceitos, teorias, noções...
A idéia básica é a do envolvimento total do educando,
procurando adequar à proposta curricular uma metodologia de
ensino que contemple o acesso ao universo que o educando participa:
família, amigos, escola, centro, vizinhança, clube...
O contexto ensino-aprendizagem, assim, fica bastante enriquecido,
porque as informações de natureza espírita passam
a se relacionar direta-mente com a dinâmica de sua vida. Assim,
entendemos a necessidade urgente da reformulação, primeiro,
da visão do que é educação, pois aquele
ser que está ali, no grupo de infância, pré-juventude,
juventude ou mocidade, é, segundo a doutrina, um espírito
imortal, com diversas experiências vá-lidas no pretérito.
E, não somente isto; no presente, também tem vivências
que devem ser exploradas, procurando encaixar as noções
espíritas às experiências do hoje, condição
inafastável para o êxito da tarefa. Quanto à idéia
da comunicação, eu perguntaria: - Você se comunica
bem? Os outros entendem o que você fala, o que você quer?
Você presta atenção no que os outros estão
dizendo, num diálogo? Quer saber o que o outro pensa? Ou está
preocupado, apenas, em "doutrinar" o outro, em fazer com
que ele pense igual a você?
É este o escopo do trabalho da "comunicação
do espiritismo". Não ensinar os outros, como somente você
fosse o proprietário do saber. Aprender com ele, também,
mesmo que você já conheça muito mais do que ele
em várias áreas do conhecimento humano. Em suma, estar
disposto a, no diálogo com o outro, dar espaço de expressão
para ele, respeitá-lo, entendê-lo e, num aprendizado
recíproco, compreender melhor a doutrina, a vida, a sua realidade,
a do outro, o universo...
Aqui em nosso movimento espírita local, temos insistido na
criação (o exercício da criatividade). Os educadores
espíritas devem deixar de lado a idéia de "manual",
de "apostilas", porque estes, na maioria dos casos, são
iguais às receitas de bolo: têm os ingredientes e você
tem que fazer exatamente como ali está, para dar um "bom"
resultado.
Toda generalização, contudo, é temerária
e deficiente... Como adequar uma mesma apostila para realidades tão
díspares quanto as experimentadas nas diversas regiões
deste nosso Brasil continental? Como aplicar um mesmo plano de curso
para crianças de um bairro de classe média, onde há
um centro espírita, e para aquelas que freqüentam um centro
de periferia, ao lado de uma favela? É evidente que existem
ótimas obras à nossa disposição, inclusive,
as mais recentes, que contribuem com aspectos relativos à filosofia
da pedagogia espírita, currículo, metodologia de ensino
e até sugerem técnicas de estudo e dinâmicas de
trabalho em grupo. O importante é utilizar todo e qualquer
material disponível como "ponto de apoio" e nunca
como "mapa" ou "receita". Na verdade, nós
nos acomodamos com o tempo... Perdemos a graça, o estímulo,
a criatividade, e até o interesse. A grande sacada é,
então, descobrir-se, encontrar uma fórmula real para
o trabalho cotidiano. Não se conformar com aquilo que alguém
apresentou como "fórmula" para a educação.
Mas, veja bem, não estamos dizendo: - Jogue as apostilas no
lixo, ou esqueça-as... Na verdade, queremos dizer: não
as utilize apenas e tão-somente como o único recurso
didático para o seu trabalho. O "grito de misericórdia"
para a independência pedagógica do trabalho educacional
espírita é: faça, ouse, acredite, crie, aconteça.
Nossos educandos precisam disso... Urgentemente!
Noutro prisma, as manifestações artísticas e
o uso de dinâmicas ou técnicas de estudo são um
complemento competente ao ensino espírita. Mas, na maioria
das instituições, infelizmente, a proposta da arte como
divulgação e educação espíritas
ainda é vista com ENORME preconceito. Perdemos excelentes oportunidades
de "dar o nosso recado", de instruir, de aprofundar conceitos,
de provocar as emoções (positivas), de fazer rir e chorar,
porque alguns acham que a arte espírita é uma deturpação
da proposta educacional... Uma lástima! Na verdade, os recursos
didáticos mais modernos, nas escolas e universidades, apontam
para a multidisciplinaridade, as multifacetas dos inúmeros
recursos postos à nossa disposição. Em suma,
tudo na vida pode ser considerado inicialmente neutro: você
pode usar para o bem ou para o mal, para construir ou destruir. Veja
o caso da música... Há canções belíssimas,
com mensagens fantásticas, que elevam o ser, põem-no
p'ra cima, dão incentivo para que ele lute e vença...
Em contrapartida, temos "músicas" sofríveis,
como aquelas que vemos na maioria dos programas de auditório.
Isto acontece porque, pedagogicamente falando, há público
para tudo, ou, "gosto p'ra tudo", como se costuma dizer.
Nas instituições espíritas em que colaboramos,
sempre incentivamos a arte, nas suas diversas expressões (música,
teatro, dança, fantoches) e a literatura para transmitir a
mensagem positiva do espiritismo. A arte, aliás, como os Espíritos
a conceituam, é "o belo fazendo o bom". E se é
belo, conduz ao bem.
Então, de que forma a educação espírita
está ligada ao "comunicar"? Comunicar, há
décadas atrás representava a existência de um
emissor da mensagem e um receptor da mesma. Ou seja, alguém
detinha o conhecimento e o repassava para quem dele precisava. No
aspecto pedagógico, funcionava assim: lá pelas décadas
de 70 e 80, numa época altamente repressiva, quem eram nossos
educadores e professores? O que acontecia numa sala de aula? A palavra
do educador, do professor era A LEI... Então, ninguém
discutia. Com a abertura, o que são nossas salas de aula e
espaços pedagógicos (dos diversos ambientes - inclusive
o Centro Espírita -) hoje? Espaços de construção
coletiva. Não existe mais o "dono da verdade", o
"dono da informação". É necessário
sim, não uma receita de bolo, mas a oportunização
da mudança do processo. Envolver o educando, tirar dele todo
o proveito, toda a participação, fazê-lo cúmplice,
para que ele também possa decidir o que deseja aprender primeiro,
e em que aspectos a informação espírita pode
lhe ser útil, hoje. Comunicar o espiritismo, assim, é
também aprender com o outro, e numa idéia de ALTERIDADE,
crescer com aquilo que o outro possa lhe propiciar, no diálogo,
no trabalho, na vivência, na aula, na vida... Alteridade é,
assim, a nível comunicativo espírita, a idéia
de que o outro não está ali para receber, mas para receber
e doar, porque, em suma, todos nós, espíritos em evolução
temos muito o que aprender e trocar, uns com os outros.
É importante salientar, também, que o continuísmo
das atividades acaba afastando o jovem da Casa Espírita e o
levando a freqüentar outros grupos religiosos, onde a expressão
do jovem é mais livre, mais atraente. Não vamos entrar
no mérito de "qual proposta é melhor", porque
nós, espíritas, vamos dizer sempre é a nossa.
Muitos centros estão centrados no modelo administrativo do
século passado, excessivamente centralizados, pouco democráticos,
onde a liberdade de expressão e construção coletiva
beiram a zero. Isto não quer dizer que, em determinadas circunstâncias,
não se tenha participação, ou decisão
com bases coletivas. Mas, em essência, aquela figura do "presidente-mandão",
centralizador, todo-poderoso, infalível, sabe-tudo, é
uma constante... Resultado: toda proposta "alternativa",
que fuja aos padrões pré-concebidos, é vista
com desconfiança, não é aceita e, até,
é rejeitada com ameaças. Fundamentalmente, o que se
precisa modificar é a mentalidade de que os grupos (principalmente
de jovens) são um universo fechado em si mesmo. Porque não
têm espaços na casa, vivem somente para si, fazem seu
próprio cronograma, realizam atividades somente para o público
"interno".
Ninguém é jovem para sempre (idade cronológica).
Um dia, ele sairá da juventude, assumindo outras tarefas. E
se não estiver preparado, ambientado, próximo, será
tudo mais difícil. Na maioria das situações,
ele não espera que as pessoas mudem, porque isso demora DEMAIS.
Ele sai à procura de outros espaços, onde é mais
feliz e as pessoas lhe respeitam, falam a sua língua e lhe
dão oportunidades. Enquanto isso, nossas mocidades se esvaziam,
justamente porque as demais filosofias religiosas fazem o "marketing"
da fé, dando espaço p'ro jovem, reconhecendo seu potencial,
pois ele é um "fiel" de hoje e do amanhã.
E, estando satisfeito e feliz, continuará naquela filosofia
por muito tempo, trazendo, ainda, amigos, parentes e outros, contribuindo
ainda mais para aumentar o "rebanho". E nós espíritas,
o que fazemos? Achamos que juventude boa é "a que não
incomoda", que fica lá no seu cantinho, não provoca
questionamentos, não reivindica espaços. Enquanto isso,
nossos centros vão ficando sem jovens... uma pena!
Como colocar, então, o jovem na prática das atividades
espíritas? As universidades de hoje aliam o conhecimento teórico
ao prático promovendo, por exemplo, oficinas, centros de interesse,
atividades de laboratório, simulações e estágios.
Falta ao movimento espírita esta visão sistêmica.
Ele fica na mocidade até "estourar" a idade, e sai
de lá sem nenhuma visão de conjunto, sem ter tido a
oportunidade de ser "testado" nas demais atividades espíritas.
Aí, ele não sabe bem o que fazer, na grande maioria
das vezes... Vai ficar saltando de galho em galho, ou perdendo precioso
tempo até achar aquilo que quer fazer. Na verdade, com a chamada
integração, o conhecimento recíproco entre as
diversas áreas da instituição, com a freqüência,
a experimentação, mesmo que a nível preliminar,
uma espécie de "estágio" aqui ou ali, seria
possível canalizar as diversas especialidades do jovem. Mais
que isso: seria investir muito mais na sua formação
integral, porque, em verdade, ninguém vai ser "passista"
ou "atendente fraterno" ou "bibliotecário"
a vida toda, não é? Com isto queremos pregar, também,
a chamada reciclagem, porque todos devem exercitar o conhecimento
e a prática espíritas, nas diversas áreas da
casa.
Por extensão, no âmbito da teoria e da prática
espiritistas, há que se ponderar acerca da mediunidade. Como
colocar o jovem frente à prática mediúnica? Não
é necessária a educação teórica
prévia? A mediunidade não é apenas algo teórico.
Passamos muito tempo entendendo que tínhamos que receber toda
a teoria mediúnica para depois experimentá-la. As coisas
não são assim. A fenomenologia acontece, as vias (canais)
mediúnicos se abrem e não obedecem a um planejamento
didático-pedagógico. As juventudes espíritas
de nosso país já vão tratando dos aspectos relacionados
à mediunidade nos planos de ensino, dando ao jovem a oportunidade
de conhecer a teoria espírita, em seu tríplice aspecto
(ciência, filosofia e moral). Com a integração
que mencionamos, naturalmente, estando apto para o desenvolvimento,
ou, melhor, para as reuniões práticas mediúnicas,
ele já estará amadurecido quanto à teoria necessária
para o trabalho. Um grave erro, no entanto, é estabelecer critérios
para a atividade mediúnica, como ter que freqüentar tantos
anos de cursos e núcleos para depois experimentar. Experiência
vem com a prática e ninguém, nunca está totalmente
pronto! Então, com cuidado, com a correta supervisão,
o contributo dos mais experientes, sobretudo aqueles que já
têm maiores conhecimentos científicos e filosóficos,
será possível completar a formação. Aliar
teoria e prática, como sói acontecer em todos os campos
do conhecimento humano. A palavra da hora é desmistificar,
simplificar o processo, como simples é a própria vida.
Tratar com carinho e responsabilidade e oportunizar, favorecendo o
aprendizado e a experimentação. Esta é a proposta
para um "novo" espiritismo, fiel às suas bases kardecistas,
mas moderno, arejado e sobretudo atraente para todos nós.
Há todo um movimento espiritual no sentido de realinhamento
da proposta pedagógica da Doutrina Espírita. Inúmeros
espíritos, encarnados ou não, contribuem para reorganizar
as atividades espíritas, no sentido de propiciar a todos o
correto entendimento das verdades espirituais. O momento é
de definição. Por isso, propostas que promovem a participação,
a assunção de tarefas e responsabilidades são
desafiadoras, mas urgentes. Esperamos que a atividade educacional
possa efetivamente estar a serviço da mensagem espírita,
não como patrimônio de alguns, mas como ex-pressão
legítima da liberdade e do crescimento espiritual.
Tenhamos a certeza de que, como todo e qualquer movimento de reformas,
o início causa surpresa, as propostas são até
combatidas, mas a constância, a perseverança e o esclarecimento
de todos contribuirá para a efetivação de um
novo paradigma para a proposta espírita. Comunicar o espiritismo,
assim, significará para todos, o espaço para o conhecimento
recíproco, a fraternidade e o amor.
Que possamos, então, nos preparar adequadamente para isso!