A bilocação ou a viagem astral
dos santos
Nossa ‘individualidade’ ou espírito que sai do
corpo
Existem cientistas antropólogos
e sociólogos que desconhecem a tão conhecida viagem
astral. Será que eles carecem de um estudo mais profundo do
assunto, nas fontes do ocultismo e constante dos estudos hebraicos
e egípcios? Para os ingleses e franceses, o ocultismo é
caracterizado por fenômenos paranormais (veja-se a palavra “grimório”
no plural). E, geralmente, o conhecimento ocultista e esotérico
precede o científico, às vezes com centenas e até
milênios de antecedência.
É comum entre os cientistas
não espiritualistas se trancarem em seus estudos somente de
colegas materialistas e desconhecendo, pois, as novidades dos seus
colegas cientistas e filósofos espiritualistas. Esses homens
adversários da ciência espiritualista mais parecem políticos
radicais de ego inferior aflorado, e não homens do verdadeiro
saber. A verdade, às vezes, fica oculta por longo tempo, mas,
com a evolução que não para, ela acaba surgindo.
Até a Igreja Católica,
que sempre foi conservadora em suas ideias oriundas dos seus antigos
teólogos, tem seus sábios reconhecedores de algumas
verdades da chamada “ciência ocultista” ou “esotérica”
e que eram verdades das civilizações antigas, mesmo,
às vezes, até misturadas com a mitologia e a alquimia
medieval materialista, mas que acabaram se tornando também
parte da moderna civilização. É que a verdade,
como já demonstramos, com a evolução e o tempo,
acaba sempre triunfando.
A Igreja Católica, ainda sem
entender bem das verdades psicológicas ou da mente, reconheceu,
há muito tempo, o fenômeno da viagem astral, que ela
denominou muito bem de “bilocação” ou “bilocalidade”,
acontecido com alguns de seus santos, entre os quais são muito
conhecidos como viajantes astrais Santo Antônio de Pádua
e o napolitano Santo Afonso Maria de Ligório.
nfelizmente, dado o espaço da coluna, não posso explicar
como foram as duas viagens astrais ocorridas com esses dois importantes
santos da Igreja. Mas na internet podem ser encontradas algumas informações
sobre esses dois fenômenos de viagem astral ocorridos com eles
e que têm o importante aval da Igreja.
Terminando esta coluna, apenas vamos
dizer que o nosso eu profundo ou superior, que é o espírito
que somos e que é também a nossa “individualidade”
imortal (do Arquivo Acachico dos orientais), e não a nossa
“personalidade”, ou eu inferior e mortal de cada reencarnação.
E é a nossa “individualidade”
ou espírito que sai do corpo (emancipa-se, segundo Kardec)
nas viagens astrais, podendo até se materializar. Mas ele,
o espírito, fica preso ao corpo por uma espécie de cordão
energético chamado na Bíblia de “Cordão
de Prata” (Eclesiastes 12: 6).
(*) Com este colunista, “Presença
Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior. Vídeos
de palestras e entrevistas em TVs no YouTube. Seus livros na Amazon,
inclusive os em inglês. E a tradução da Bíblia,
Novo Testamento. Contato Cássia e Cléia. contato@editorachicoxavier.com.br