Não
é o assassinato de Jesus que nos salva
Vivência de um amor fraternal incondicional recíproco
Basta pensarmos bem, para concluirmos
que, de fato, o título desta matéria, diz uma grande
verdade.
O Espírito do homem Jesus foi enviado encarnado ao nosso planeta
Terra para cumprir uma grande missão, a de trazer-nos um código
de uma moral, que é a mais perfeita de que se tem notícia,
para ela ajudar a humanidade a avançar na sua evolução
espiritual e moral. E, com ela, podermos nos salvar (leia-se libertar),
desde que, é claro, passemos a praticar essa moral, a qual
se caracteriza pela prática da vivência de um amor fraternal
incondicional recíproco entre todas as pessoas. Eu até
diria entre todos os espíritos encarnados e desencarnados.
Aristóteles disse que o homem
é um animal social. Mas os seres humanos têm que se amar
como sendo irmãos, pois, somos filhos de Deus e, mesmo porque,
nós, para vivermos, precisamos uns dos outros.
Há uma crença cristã
que diz que Deus é o mais importante Ser que existe e com um
amor infinito para com todos nós. Então, uma ofensa
a Ele é gravíssima, pois que faz sofrer um Ser infinito
e que, pois, merece também uma pena no nível equivalente
(leia-se infinito) do Ser ofendido, Deus.
Porém, como não é Deus que sofre com os nossos
pecados, e sim as vítimas e os autores dos pecados pela lei
de causa e efeito? Bem disse Santo Agostinho que pecado é falta
de amor... E, de acordo com a lei moral universal de causa e efeito,
nós colhemos mesmo o que nós semeamos. Assim, pois,
o mandamento divino nos aconselha para não pecarmos exatamente
porque Deus ama com amor infinito tanto a vítima do pecado
como o autor dele, pelo que não quer o mal de nenhum deles...
E antes de terminarmos esta coluna, falemos um pouco
sobre a reencarnação que muitos dizem que ela anula
o sacrifício de morte de Jesus na cruz. Pelo contrário,
nesse sentido, ela até confirma o valor dele e da misericórdia
infinita, pois, dá novas chances ao indivíduo de se
salvar.
E quanto a Paulo ter falado que o sacrifício
de Jesus dispensa todos os outros sacrifícios, ele era um judeu
muito fervoroso e que, pois, pensava que sacrifícios agradassem
a Deus. Mas errou, o que é normal, pois, nem Jesus sabia tudo
(Mateus 24: 36), e somente Deus é infalível. Porém,
como Paulo foi o primeiro escritor do Novo Testamento, essas suas
ideias erradas passaram para os evangelhos, e assim, para o cristianismo.
Ademais, sobre sacrifícios, Jesus disse: “Basta de sacrifícios,
eu quero misericórdia” (Mateus 12: 7).
E ficamos por aqui dizendo que a morte de Jesus na cruz é o
maior pecado que já houve no nosso planeta Terra. E será
que um pecado pode anular outros pecados? Essa doutrina endoida qualquer
teólogo sincero!
PS: Com este colunista “Presença
Espírita na Bíblia” na TV Mundo Maior. Palestras
e entrevistas em TVs com ele (YouTube). Seus livros estão
na Amazon, inclusive, os em inglês. E a tradução
da Bíblia, NT. Contato Cássia e Cléia contato@editorachicoxavier.com.br