É bem conhecida a doutrina
da salvação pelo sacrifício da morte de Jesus
na cruz e pela graça, as duas muito defendidas por são
Paulo. Mas existe outra doutrina da salvação por obras
ensinada por Jesus e são Tiago.
O Judaísmo acreditava muito em que os sacrifícios fossem
agradáveis a Deus e que anulassem os pecados. E Paulo levou
essa crença para os autores do Novo Testamento e, “ipso
facto”, para o cristianismo. Mas o verdadeiro Deus jamais poderia
deleitar-se com sacrifícios de animais e menos ainda de pessoas.
De fato, só podem agradar de sacrifícios espíritos
atrasados e sádicos. “Misericórdia quero, e não
sacrifícios.” (Mateus 9: 13).
E o profeta vidente precognitivo Oseias até profetizou essa
condenação feita por Jesus: “Pois eu quero misericórdia
e não o sacrifício.” (Oseias
6: 6). Paulo viu no sacrifício de Jesus na cruz o sacrifício
perfeito que dispensaria todos os demais. Para ele, a morte de Jesus
substitui com perfeição e de modo eficaz, todos os sacrifícios,
que, então, já não são mais necessários.
E pode-se dizer que Paulo foi como que pego a laço pelo Espírito
de Jesus já desencarnado, lá na estrada de Damasco,
para ser um grande divulgador do evangelho. E Paulo concluiu ter recebido
de graça essa missão de Jesus, porque ele era até
um perseguidor do cristianismo e que, inclusive, chefiou o apedrejamento
de santo Estevão, o primeiro mártir cristão.
E como, então, foi ser escolhido para tão grande missão?
E ele concluiu que isso foi de graça. Também santo Agostinho,
antes de sua conversão do maniqueísmo para o cristianismo,
teve uma vida semelhante à de Paulo. E achou que esse encontro
com a verdade cristã foi também uma graça que
Deus lhe deu. E, assim, abraçou também as doutrinas
paulinas da alossalvação (salvação vinda
de fora), ou seja, do sacrifício de morte de Jesus na cruz
e a da absurda salvação de graça.
E veio o frade agostiniano Lutero que, não querendo depender
mais do papa, mas exclusivamente da Bíblia, criou a sua famosa
tese “Sola Sriptura” (seguir somente as Escrituras e com
livre interpretação), criando essas duas doutrinas para
os protestantes. Mas os evangélicos passaram a defendê-las
com um doentio fanatismo. E eles interpretam todos os textos bíblicos
sob a ótica dessas duas doutrinas.
E veio o frade agostiniano Lutero que, não querendo depender
mais do papa, mas exclusivamente da Bíblia, criou a sua famosa
tese “Sola Sriptura” (seguir somente as Escrituras e com
livre interpretação), criando essas duas doutrinas para
os protestantes. Mas os evangélicos passaram a defendê-las
com um doentio fanatismo. E eles interpretam todos os textos bíblicos
sob a ótica dessas duas doutrinas.
Porém, é o próprio são Paulo que, em outro
momento, nos ensina que a salvação depende sim de nós
também: “...justo juízo de Deus, que retribuirá
a cada um segundo seu procedimento.” (Romanos
2: 5 e 6). Assim, pois, não rasguemos o evangelho, pois
a vivência dele é que, realmente, nos salva!