Resumo:
A impopularidade do ponto de vista
subjetivo se deveu em grande parte à ascenção
das ciências, bem como ao reforço que prestaram às
perspectivas antropológicas.
As pesquisas atuais em torno de
uma teoria da subjetividade reconhecem as prerrogativas das escolas
recentes, reafirmando, ao mesmo tempo, a irredutibilidade do espaço
subjetivo, não necessariamente em oposição,
senão antes de modo complementar ao ponto de vista antropológico.
De modo análogo, mas radicalmente
distinto tanto da metafísica tradicional quanto das visões
pós-metafísicas, a metafísica da subjetividade
prima pela percepção do limite e da insuficiência
do sujeito agente e cognoscente.
Esta insuficiência, contudo,
é revelada mais pela experiência e estrutura lógica
do pensamento em si do que de instâncias externas a ele, justificando
a manutenção de procedimentos e perspectivas de trabalho
tipicamente metafísicas para um tema que é talvez
o mais importante para a filosofia pós-metafísica.
Entre os resultados mais relevantes deste projeto está o
retorno de um tratamento sério das implicações
metafísicas da religião.
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