RESUMO:
No século XIX, a pesquisa e
os escritos espíritas conviveram com teses e descobertas científicas
diversas, como o trem a vapor, a geração espontânea,
a eletricidade e o magnetismo, a telegrafia, a mecânica dos
fluidos, a introdução da teoria atômica na Química
etc. Em particular, no campo da Medicina, uma teoria chamada Frenologia,
que pretendia relacionar aspectos dimensionais do crânio com
capacidade cognitiva, ganhou espaço e adeptos. Seu escopo:
explicar faculdades intelectuais e tendências humanas a partir
do desenvolvimento maior, ou menor, de determinadas áreas do
cérebro, perceptíveis no aspecto exterior do crânio.
Allan Kardec tratou do tema em textos diversos, cuja análise
permite compreender as ideias do Codificador sobre humanidade e progresso.
O presente artigo, resultado de pesquisa bibliográfica, visa
reunir trechos que revelam o pensamento de Kardec sobre a Frenologia,
publicados na Revista Espírita; descobrir se ele aderiu ou
não aos seus postulados e, em especial, compreender suas ideias
sobre inferioridade e superioridade espiritual, e sobre as então
chamadas “raças”.
>
texto disponível em pdf - clique aqui para
acessar