> texto disponível em pdf - clique
aqui para acessar -
Introdução
O historiador David Stannard nos
ensina que em sociedades nas quais o indivíduo é único,
importante, e irreplicável, a morte não é ignorada,
mas é marcada por uma espécie de luto coletivo pela
perda social de um de seus membros. Ao contrário, nas sociedades
onde as pessoas sentem que pouco dano é causado no tecido social
pela perda de um indivíduo, perda essa ocorrida fora do seu
círculo imediato, a morte recebe pouca ou nenhuma atenção.
O primeiro passo para obter atenção sobre a morte é
reconhecer que evitando-a ou negando-a estamos caminhando para a negação
de um aspecto integral da vida humana.
O estudo da morte, pois, diz respeito a questões que estão
enraizadas no centro da vida humana. Logo, a pessoa que deseja aumentar
o seu conhecimento sobre a morte e o morrer está embarcando
em uma exploração que nada mais é do que uma
viagem à descoberta de si mesma. Pois que o estudo da morte
nos leva a uma jornada ao interior do eu e para se conhecer a si mesmo
só é possível fazê-lo de maneira interdisciplinar.
As contribuições da medicina, das ciências humanas
e das ciências sociais se fazem necessárias para analisar
a ciência da morte. De todas as experiências humanas,
nenhuma é mais importante nas suas implicações
do que a morte. A morte mexe com a questão mais fundamental,
mais intrigante, mais desafiadora e que mais inquieta a humanidade,
a da sobrevivência pós-morte, desde que ela desceu das
árvores nas savanas africanas há mais de dois milhões
de anos atrás.
> continue a ler - texto disponível em pdf
- clique aqui para acessar -