Médico geriatra, doutor em medicina pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP),
pós-doutor em Psicogeriatria pelo Instituto Karolinska, Suécia,
com formação complementar em Saúde e Espiritualidade
pela Faculdade de Medicina da Duke University, Estados Unidos, e professor
da disciplina de Tanatologia – Educação para a
Morte na pós-graduação em Ciências Médicas
na FMUSP.
“É
impossível conhecer o homem sem lhe estudar a morte, porque,
talvez mais do que na vida, é na morte que o homem se revela.
É nas suas atitudes e crenças perante a morte que
o homem exprime o que a vida tem de mais fundamental.”
Edgar Morin
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Introdução
O historiador David Stannard nos
ensina que em sociedades nas quais o indivíduo é único,
importante, e irreplicável, a morte não é ignorada,
mas é marcada por uma espécie de luto coletivo pela perda
social de um de seus membros. Ao contrário, nas sociedades onde
as pessoas sentem que pouco dano é causado no tecido social pela
perda de um indivíduo, perda essa ocorrida fora do seu círculo
imediato, a morte recebe pouca ou nenhuma atenção. O primeiro
passo para obter atenção sobre a morte é reconhecer
que evitando-a ou negando-a estamos caminhando para a negação
de um aspecto integral da vida humana.
O estudo da morte, pois, diz respeito a questões que estão
enraizadas no centro da vida humana. Logo, a pessoa que deseja aumentar
o seu conhecimento sobre a morte e o morrer está embarcando em
uma exploração que nada mais é do que uma viagem
à descoberta de si mesma. Pois que o estudo da morte nos leva
a uma jornada ao interior do eu e para se conhecer a si mesmo só
é possível fazê-lo de maneira interdisciplinar.
As contribuições da medicina, das ciências humanas
e das ciências sociais se fazem necessárias para analisar
a ciência da morte. De todas as experiências humanas, nenhuma
é mais importante nas suas implicações do que a
morte. A morte mexe com a questão mais fundamental, mais intrigante,
mais desafiadora e que mais inquieta a humanidade, a da sobrevivência
pós-morte, desde que ela desceu das árvores nas savanas
africanas há mais de dois milhões de anos atrás.
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Fonte: http://www.hoje.org.br/site/arq/artigos/Perspectivas_Historico.pdf
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