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Sabemos que
as revelações espirituais devem passar pelo rigoroso
método do Controle Universal do Ensino dos Espíritos
(CUEE), que encontra suas bases delimitadas na introdução
de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por isso, todo e qualquer
ensinamento/revelação que não preencha esse
pré-requisito de admissibilidade, não poderá
ser considerado parte integrante do Espiritismo.
Cumpre salientar que antes mesmo das obras
psicografadas por Francisco Candido Xavier, já existiam outras
relatando a existência das cidades espirituais, destacam-se:
Além do véu (G. Vale Owen); Raymond: uma prova de
sobrevivência da alma (Oliver Lodge); A vida no outro mundo
(Caibar Shutel); A crise da morte (Ernesto Bozzano), entre outras.
Após André Luiz, vários Espíritos, por
meio de grupos e médiuns distintos, surgiram para confirmar
essa revelação. Yvonne A. Pereira recorda que, nos
estudos científicos levados a efeito por Enersto Bozzano,
vários médiuns eram desconhecidos uns dos outros,
alguns até completamente alheios ao Espiritismo. Em verdade,
podemos afirmar que a referida obra de Ernesto Bozzano (A crise
da morte) é a aplicação clássica e categórica
do método CUEE. Ao nosso entender, esses relatos (das colônias
espirituais) fazem parte da universalidade do ensino dos Espíritos.
Mas, afinal, o que é uma colônia
espiritual? Seria uma região circunscrita semelhante ao céu
teológico? É o que iremos analisar adiante.