08/08/2021
Nós podemos aprender muito sobre tolerância
com outros primatas, diz ensaísta - Primatologista Frans De Waal
fala sobre a inteligência e as emoções dos macacos
por Leão Serva
O encontro entre a chimpanzé idosa, dias antes
de morrer, e seu amigo da vida toda, cientista também idoso,
é uma cena inesquecível: a alegria irradiante de Mama,
59, ao abraçar o primatologista Jan Van Hooff, já octogenário,
é um gesto reconhecível por milhões de espectadores
do Youtube, em todos os cantos do planeta.
O ensaísta Frans de Waal, autor de best-sellers como “A
Era da Empatia” e outros estudos sobre comportamentos e emoções
dos macacos, usou a cena como mote e título de seu novo livro,
“O Último Abraço da Matriarca” (Zahar,
452 págs.).
De Waal foi aluno de Van Hoof e conhecia muito bem Mama, a quem ele
estudou e acompanhou por meio século de estudos do comportamento
animal.
Como em seus outros livros, o conteúdo é um permanente
diálogo entre o comportamento animal e o dos homens. Os chimpanzés
e bonobos, que ele define como nossos “parentes” mais próximos,
são usados para entender comportamentos humanos e destacar aquelas
características que perdemos ou esquecemos ao longo do processo
evolutivo.
Algumas delas, qualidades essenciais, atualíssimas, como a tolerância
com os indivíduos que tem comportamentos diferentes.
Nesta entrevista, ele antecipa que seu novo livro terá como
tema a questão de gêneros nas sociedades de primatas. E
antecipa uma conclusão: “Creio que nós humanos podemos
aprender muito sobre tolerância com eles”.
A revista “National Geographic” recentemente publicou
uma capa sobre os chimpanzés cujo título era: ‘Sapiens?’,
com uma interrogação. O senhor crê que os grandes
primatas são sapiens?
Eles são muito inteligentes e nós, humanos, nos orgulhamos
de nossa inteligência também. Mas quanto mais estudamos
e aprendemos sobre os chimpanzés ao longo dos últimos
25 anos, mais encontramos manifestações do mesmo tipo
de inteligência. Por exemplo, os chimpanzés são
capazes de pensar adiante, podem pensar no futuro, podem planejar o
futuro. Também pensam no passado, se lembram de eventos específicos
do passado. Eles testar coisas, criar ferramentas e podem se reconhecer
no espelho. Então, existem muitos sinais de que eles têm
alto nível de inteligência, que os diferencia dos outros
animais.
Em seus livros, o senhor descreve vários rituais e formas
de mediação de conflitos entre chimpanzés, como
fazer cafuné após uma briga. Quais são as formas
similares com que os humanos fazem isso?
Por exemplo, depois de uma briga, eles se beijam e se abraçam.
Normalmente, depois de 10 minutos eles se aproximam e têm algum
contato e depois disso eles fazem carinhos como cafunés. Nós
humanos normalmente somos menos físicos: pedimos desculpas, dizemos
alguma coisa ou fazemos algo gentil, como trazer um café, como
forma de reconciliação. Mas é claro que se for
em uma família, pode ter também uma dimensão física,
pode ser até sexual, como acontece em certas espécies
de primatas. E abraçar e beijar são comportamentos muito
humanos e os humanos também fazem isso.
Então, qual é a principal diferença entre
os humanos e os outros primatas?
Há muitas semelhanças entre os pontos básicos de
nossa inteligência humana e a desses animais. Há uma área
em que temos uma diferença, que é a linguagem. É
claro que os macacos se comunicam, como outros animais também,
eles têm sinais que fazem uns para os outros. Mas, a comunicação
simbólica, que pode se desenvolver, mudar, variar, pois o homem
tem tantas linguagens diferentes, essa é uma propriedade unicamente
humana. E é uma capacidade muito importante, porque podemos nos
comunicar com pessoas que estão à distância, como
estávamos fazendo agora, sobre coisas que não estão
nem aqui e nem aí, isso é algo impossível para
outros animais.
Pensando no caso da gorila Koko, que tinha domínio da
língua de sinais e com ela se comunicava com humanos, o senhor
diria que ela tinha um domínio humano da linguagem?
Não, eu não diria isso. Veja, existem hoje muitos macacos
treinados para compreender as línguas de sinais e gestos com
as mãos, inclusive comunicação simbólica.
Mas os resultados são realmente desapontadores. Eles podem fazer
algumas coisas, podem aprender uma centena de símbolos, mas a
comunicação com eles continua sendo muito limitada. É
mais limitada do que aquela que você pode ter com uma criança
de dois anos, aproximadamente. Então, os experimentos de linguagem
com macacos já não são muito populares, porque
não apresentaram bons resultados.
Suponha que um casal humano tenha um filho e no mesmo momento
adote um bebê chimpanzé e decida criar os dois juntos como
filhos e irmãos. Até quando o desenvolvimento deles será
idêntico?
Essa é uma pergunta interessante, porque pessoas já tentaram
isso. Houve famílias nas décadas de 1950 e 1960 que tentaram
criar seus filhos na companhia de bebês chimpanzés. O curioso
é que esses projetos foram interrompidos porque as crianças
humanas começaram a imitar os macacos, ao invés do contrário.
As crianças começaram a se comportar como chimpanzés,
pulando pra cima e pra baixo e grunhindo como macacos, por isso o programa
foi interrompido. Mas os filhotes de macacos, se criados em uma família
de humanos, eles fazem muitas das mesmas coisas: eles vêm televisão,
gostam de jogar jogos. Algumas vezes eles se comportam fora das regras
humanas, escalam as cortinas, sobem no telhado, coisa que as pessoas
não gostam nada. Mas, em geral, quando são novos, eles
se comportaram como crianças e brincam como crianças.
É correto dizer que só os humanos matam por razões
como vingança, ódio, rancor, ambição, inveja
e outras razões que não estão ligadas à
alimentação ou ao instinto de sobrevivência?
Eu creio que isso seja verdade, porque chimpanzés são
animais muito agressivos e eles podem algumas vezes matar uns aos outros
por poder, por exemplo, disputa de comando sobre o grupo ou por território,
quando eles defendem seus territórios contra outros. Nós
temos um outro parente próximo, o bonobo. Eles são tão
próximos de nós quanto os chimpanzés. Eles são
muito mais amigáveis, não são tão agressivos.
Mas há espécies de primatas que matam por outras questões
que não só por alimento, sobrevivência ou coisas
como essas.
Eu entendo que os chimpanzés tendem a resolver seus
conflitos brigando, enquanto os bonobos têm uma diplomacia mais
relacionada à sexualidade e à afetividade. O senhor diria
que os homens têm um lado chimpanzé mais desenvolvido ou
temos características desses dois parentes, dessas duas tendências?
Nós temos os dois lados: nós podemos ser eróticos
e sexuais como os bonobos mas também podemos nos tornar violentos
como os chimpanzés. Entre os chimpanzés, os homens são
os dominantes enquanto os bonobos são dominados pelas mulheres.
Por isso algumas pessoas dizem que somos mais parecidos com os chimpanzés.
Eu não tenho essa certeza, eu acredito que temos muito da empatia
e da sexualidade dos bonobos. Então, eu creio que somos uma mistura
das duas espécies. Além disso, nós temos nossa
própria evolução, a evolução humana,
que se desenvolve há muito tempo. Nós desenvolvemos coisas
novas, como a linguagem e o modelo de famílias, formadas por
Pai, Mãe e crianças. Isso não vemos em nenhum outro
macaco.
Em seus livros o senhor mostra que os macacos são capazes
de entender a linguagem corporal dos outros, muito mais do que nós
humanos conseguimos. O senhor acredita que o predomínio da linguagem
verbal deteriorou nossa capacidade de entender as expressões
do corpo?
É uma questão interessante: nós humanos confiamos
tanto na linguagem verbal, prestamos tanta atenção ao
que uma pessoa diz que muitas vezes esquecemos o quanto somos sensíveis
a questões como a expressão facial, o tom de voz, o corpo.
Nós somos de fato muito bons na leitura da linguagem corporal
mas muitas vezes esquecemos isso. Por exemplo: quando eu vejo debates
entre políticos na TV, frequentemente tiro o som, não
quero ouvir o que eles dizem porque eles estão sempre mentindo,
quero apenas ver sua linguagem corporal, que ela é muito mais
informativa do que a linguagem verbal.
E ao observá-lo, o senhor diria que Donald Trump é
um macho alfa, se comporta como um líder chimpanzé?
O problema com isso é que eu usei a expressão “macho
alfa” para definir machos chimpanzés e muitos dos “machos
alfa” que eu conheço são bons líderes: eles
mantêm o grupo unido, eles unem as partes quando se dividem, garantem
a preservação da ordem na sociedade, eles têm empatia
pelos outros. Essas são qualidades que muitos líderes
do mundo humano não têm. Nós os chamamos algumas
vezes de “alfa” porque eles são dominantes, eles
comandam a cena política mas não agem como “machos
alfa” em termos de liderança. Liderança, e isso
vale também para as mulheres, que podem ser líderes também,
é juntar as partes, mantê-las unidas, preservar a ordem
na sociedade e nem todos os “machos alfa” são bons
nisso.
Seus livros costumam tratar das emoções dos animais
e suas relações com as emoções e comportamentos
humanos. Quanto nós podemos aprender com os macacos e com isso
obter um comportamento melhor de nossa sociedade?
Meus livros não dizem como organizar uma sociedade humana, porque
eu falo sobre bonobos, chimpanzés e outros primatas. Eu não
sinto que podemos tomar lições diretamente daí.
Mas o que eu posso dizer é que a psicologia humana é muito
antiga. Nós costumamos pensar que inventamos tudo. De fato nós
inventamos muitas coisas de tecnologia: o telefone celular, o avião
etc. Mas nosso comportamento e nossa psicologia são muito antigos.
Então, a mensagem dos meus livros é que muitas das tendências
que nós temos são ancestrais, elas são como as
dos primatas. E nesse sentido é que podemos aprender com os primatas.
Podemos aprender que em suas comunidades eles resolvem conflitos, são
muito bons em se reconciliar depois, em dividir alimentos... Essas são
coisas que podemos aprender com os animais.
Seu livro “A Era da Empatia” me deixou a impressão
de que o senhor tem o desejo de empoderar o lado bonobo que temos dentro
de nós humanos. Estou certo?
Empatia é uma característica muito antiga dos mamíferos.
Muitos mamíferos têm empatia, seu cachorro tem empatia.
Os cientistas fizeram experiências: pediram para os adultos em
uma família chorarem, para observar como os cachorros e as crianças
reagem. E ambos reagem procurando se aproximar da pessoa que está
chorando para consolá-la e dar conforto. Essa é uma atitude
de empatia que podemos observar em todos os mamíferos. Nós
humanos temos uma enorme capacidade de exercer a empatia, mas às
vezes nos esquecemos disso. Especialmente, com estranhos, com gente
de fora de nosso círculo, nós às vezes não
revelamos esse tipo de empatia.
Falando da cena que serve de título a seu livro, o abraço
final da chimpanzé Mama e do cientista que ela conheceu a vida
toda: ela sabia que estava morrendo, que iria morrer em duas semanas?
Os chimpanzés enfrentam a morte?
Nesta cena, meu professor, Jan van Hooff, com oitenta anos, se aproximou
da chimpanzé Mama, que estava com 59 anos e estava morrendo.
Ele entrou em sua jaula; ela vivia em uma área grande, com um
grande grupo de chimpanzés, mas dormia em uma jaula. Ele entrou
na jaula, o que nós nunca, nunca fazemos porque os macacos são
muito mais fortes do que nós. Mas ele fez isso, porque ela estava
morrendo. E ela o cumprimentou com um abraço. Ele sabia que ela
iria morrer, estava muito fraca, e nós a conhecíamos muito
bem. E ela logo o acolheu, o abraçou. O professor Van Hooff entrou
lá sabendo que ela estava morrendo, mas não sabemos se
ela sabia que ia morrer. Nós não sabemos se os animais
têm um senso de mortalidade. Ela evidentemente sabia que estava
fraca, mas não podemos afirmar que ela tinha consciência
da morte. O encontro era uma oportunidade do professor se despedir dela,
não sabemos se ela via aquele momento do mesmo jeito. O motivo
de eu trazer esse encontro para o título do livro foi porque
aquele momento, além de deixar as pessoas muito emocionadas,
nos deixa muito surpresos: como os gestos são parecidos com gestos
humanos, como suas expressões são parecidas com humanas.
E essa reação das pessoas me surpreendeu. Nós estamos
dizendo há cerca de 50 anos que os bonobos e chimpanzés
são muito próximos dos seres humanos; então por
que as pessoas ainda se surpreendem com suas emoções e
suas expressões que parece humanas? Então por isso decidi
tomar essa cena para explicar que todas as expressões faciais
que nós humanos temos bem como todas as emoções
que temos podem ser encontradas em nossos parentes próximos,
os primatas.
Em seu livro você narra a história de uma mãe
chimpanzé cujo filhote morre e ela segue carregando seu corpo
por um longo período. Ela achava que ele estava vivo ou fingia
que ele estava vivo?
Isso acontece com frequência. Os laços entre mãe
e filho são muito fortes. Então, quando a criança
morre, as mães não os abandonam. Isso é verdade
com humanos, com orcas e golfinhos, ocorre com os primatas. As mães
carregam os corpos de seus bebês mortos com elas. Eu penso que
para elas é uma forma de manter o contato com eles. Eu acho que
sim, elas sabem que seus filhos morreram, elas sabem que ele está
morto, mesmo assim querem mantê-los juntos. Creio que isso é
se deve à força dos laços fortíssimos entre
eles e essa é uma forma de tornar gradual o processo de separação.
Podemos dizer que humanos demonstram isso com fotos e outros
objetos?
Entre humanos, nós esperamos que a mãe, quando o filho
morre, se separe do corpo. Mas muitas mães têm a tendência
de segurá-lo e provavelmente elas manifestam isso mantendo as
memórias vivas. Nunca é uma separação completa.
Quando perdemos uma pessoa, nunca nos separamos completamente dela.
O senhor tem um livro inédito no Brasil cujo título
é uma pergunta: “Somos Inteligentes o Suficiente para Entender
Como os Animais são Inteligentes” (Are We Smart Enough
to Know How Smart Animals Are, 2016)? Qual é sua resposta: somos?
Há um longo tempo nas pesquisas em inteligência animal
durante a qual nós, humanos, apresentamos desafios muito simples
para os animais. Tipo: colocamos um rato em uma caixa e o rato tem que
apertar várias vezes uma alavanca para receber recompensas por
isso e essa é a forma como testamos sua inteligência. Mas
o rato é um animal muito mais inteligente do que isso, ele pode
fazer muito mais coisas do que apertar uma alavanca. Então, nós
não temos sido muito inteligentes no jeito de testar a inteligência
animal. Especialmente com os macacos, os elefantes, os golfinhos, esses
animais muito inteligentes, nós não devemos submetê-los
a testes simples, devemos fazer testes apropriados para suas capacidades.
Algumas vezes é muito difícil; por exemplo, a capacidade
do olfato de um elefante é cem vezes maior do que a de um cachorro,
que é cem vezes melhor do que nós somos. Então,
temos que fazer testes que desafiem o olfato do elefante, mas isso é
muito difícil criarmos, porque somos uma espécie muito
visual. É complicado para os humanos trabalharem no mesmo nível
das capacidades desses animais.
O sermos visuais e verbais reduz as outras dimensões
de nossa inteligência?
Sim. Por exemplo, o senso de localização dos morcegos,
que permite que eles voem no escuro e capturem insetos, é uma
capacidade muito complexa, mas nós humanos não somos muito
interessados nisso. Nós somos interessados no uso de ferramentas,
em linguagens, porque somos muito bons nisso. As coisas que os morcegos
fazem não nos interessam muito, porque não temos essas
capacidades. Nós humanos somos muito antropocêntricos,
temos viés humanos, admiramos como somos inteligentes. Então,
pesquisamos o uso de ferramentas e as linguagens dos outros animais,
porque somos bons nisso.
O senso comum criado pela influência das religiões
diz que a linguagem é um monopólio do homem, um dom concedido
unicamente ao homem. O senhor diria que nos próximos 25 anos
poderemos ter surpresas nesse campo, quanto à capacidade de comunicação
dos outros seres vivos?
Os animais nos têm surpreendido ao longo dos últimos 25
anos. Todos os tipos de domínios, todos os estudos têm
demonstrado isso. E há animais que têm formas de comunicação
muito complexas, mesmo que não sejam como a nossa linguagem,
mas tipos diferentes. Por exemplo: golfinhos têm muitos sons,
embaixo d’água, que nós humanos temos dificuldade
de ouvir, mas com sensores temos condições de ouvir e
gravar, que revelam uma comunicação complexa. E quem consegue
entender o que está acontecendo ali? Por isso, eu creio que sim,
vamos nos surpreender com as descobertas que faremos sobre a sofisticação
da comunicação de outros animais, que pode não
ser exatamente como a linguagem humana mas ser muito complexa. Então,
eu não creio que sejamos os únicos animais com capacidade
de comunicar coisas complicadas uns para os outros.
O senhor tem um vídeo muito popular no Youtube que mostra
um macaco que se irrita por ter recebido uma recompensa pior que outro
indivíduo ao realizar a mesma tarefa. Lutar por justiça
é uma característica primata, antes de ser humana?
Nesse vídeo há dois macacos-prego, que é uma espécie
que existe no Brasil, um recebe passas ao realizar a tarefa e o outro
recebe pedaços de pepino cortado. Normalmente, se você
dá pepinos aos dois macacos, eles vão achar ótimo.
Mas se você dá passas a um e pepino para o outro, o que
recebe o pepino vai ficar muito bravo. Nós chamamos isso de aversão
pela desigualdade mas você pode chamar de senso de justiça.
Eles são sensíveis quanto ao que recebem pelo que realizam,
em comparação com o que outra pessoa recebe. Eu creio
que isso é a raiz do senso de justiça na sociedade humana.
Nós também ficamos irritados se alguém ganha um
pagamento maior pelo mesmo trabalho.
O senhor já está trabalhando em um novo livro?
Sim, estou trabalhando em um livro sobre gênero, as diferenças
entre os sexos. Em todos os primatas vemos diferenças, como nas
sociedades humanas. Eu estou estudando isso.
Há outras espécies de primatas em que se pode
encontrar mais de dois gêneros?
Sim, há sempre indivíduos em sociedades primatas que são
diferentes dos outros. Por exemplo: fêmeas que agem mais como
machos ou machos que agem mais como fêmeas; há também
indivíduos que não se encaixam em nenhum desses estereótipos.
Então, de fato, tipos de diferenças que observamos na
sociedade humana aparecem também em outros animais.
Então podemos aprender também com os outros primatas
sobre respeito aos transgêneros?
Eu também escrevi sobre homossexualidade entre os primatas. O
mais interessante para mim é que eles toleram qualquer comportamento,
sem qualquer problema. Eles não criam agitação
em torno do assunto, não é uma questão importante.
Se você tem um indivíduo em uma sociedade que não
se comporta como outros machos do grupo, ninguém vai se perturbar
por isso. Creio que nós humanos podemos aprender muito sobre
tolerância com eles, sim.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2021/07/nos-podemos-aprender-muito-sobre-tolerancia-com-outros-primatas-diz-ensaista.shtml
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