O Visitante
Em uma cidade dos Estados Unidos, durante um dia de
inverno com muita neve e frio, Ruth foi à sua caixa de correio,
em frente de casa, verificar-se tinha alguma correspondência e
lá havia somente uma carta.
Ela tomou a mesma e observou que não havia
nem selo nem qualquer outro carimbo do correio.
Abriu o envelope e leu a carta: Querida Ruth: Deverei
estar na sua vizinhança no sábado à tarde e gostaria
de visitá-la. Com amor Jesus.
Com as mãos trêmulas ela colocou a carta
em cima da mesa.
Por que iria Jesus visitar-me? Eu não sou ninguém
especial. Eu não tenho nada para oferecer. Com esse pensamento,
Ruth lembrou de sua cozinha com armários vazios.
Oh meu Deus, eu realmente, não tenho nada para
oferecer.
Eu tenho que correr para o supermercado e comprar
alguma coisa para o jantar.
Ela procurou em sua bolsa e viu que continha somente
cinco dólares e quarenta centavos. Bem, pelo menos eu posso comprar
um pouco de pão e alguns frios.
Ela vestiu seu sobretudo e correu para as compras.
Alguns pães franceses, 250 gramas de peito
de peru fatiado e uma caixinha de leite ... deixaram Ruth com apenas
12 centavos.
Apesar de tudo, ela se sentiu bem voltando para casa
com aquela miserável oferenda debaixo de seus braços.
No caminho, uma voz: Ei senhora, você pode nos
ajudar? Ruth estava tão absorvida em seus planos para o jantar
que nem notou duas figuras aconchegadas uma à outra na alameda.
Um homem e uma mulher, ambos vestidos em não
mais que uns farrapos.
Olhe senhora, eu estou desempregado, sabe, e minha
mulher e eu estamos vivendo ao relento, e o tempo está tornando-se
muito frio e estamos sentindo muita fome, se a senhora pudesse nos ajudar
nós ficaríamos realmente felizes.
Ruth olhou para os dois. Eles estavam sujos e cheiravam
mau e,
francamente, ela estava certa que eles poderiam conseguir algum tipo
de
trabalho se, realmente, quisessem.
Senhor, eu gostaria de ajudá-los mas eu sou
uma pobre mulher.
Tudo o que eu tenho é um pouco de frios fatiados
e um pouco de pão, e eu tenho uma visita muito importante para
o jantar esta noite, e estava planejando servir isto para Ele.
Sim. Está certo senhora, eu compreendo. De
qualquer forma muito obrigado.
O homem colocou suas mãos nos ombros da companheira
e seguiram em frente. Olhando-os partir, Ruth sentiu uma dor familiar
em seu coração: Espere, senhor.
O casal parou e virou para ela, que corria para eles.
Olhe, por que você não fica com este
alimento? Eu arranjo outra coisa para servir meu convidado.
Ela deu ao homem sua sacola de supermercado. Obrigado
senhora. Muito obrigado.
Sim, muito obrigado disse a esposa. Ruth percebeu
que ela estava tiritando de frio.
Sabe, eu tenho outro sobretudo em casa. Aqui está
este para você. Desabotoou o casaco e jogou-o sobre os ombros
da mulher.
Então, sorrindo, voltou-se e foi embora alameda
abaixo, sem seu casaco e sem os alimentos para servir seu convidado.
Obrigado senhora, muito obrigado mesmo. Ruth estava
congelada sem seu casaco e muito preocupada.
O Senhor estava chegando para visitá-la e ela
não tinha nada para lhe oferecer.
Ela remexeu em sua bolsa para achar a chave de casa
mas percebeu que
havia outro envelope em sua caixa de correio.
Isto é estranho. O carteiro não costuma
vir duas vezes no mesmo dia. Ela pegou o envelope e abriu-o.
Querida Ruth: Foi tão bom vê-la novamente.
Obrigado pela adorável comida. E obrigado, também, pelo
maravilhoso casaco.
Com amor, sempre. Jesus. O ar estava ainda frio, mas
mesmo sem casaco, Ruth não notou.
Autor Desconhecido
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