O Julgamento
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um
homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma
mulher.
Na Verdade, o autor era pessoa influente do reino
e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório"
para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo
o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo
e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar
o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma
proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e
por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever
num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço
a palavra CULPADO.
Você sorteará um dos papéis e
aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu
destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois
papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele
instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da
forca.
Não havia saída. Não havia alternativa
para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em sua mesa e
mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentido a "vibração"
aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente
colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e Indignados
com a atitude do homem.
"Mas o que você fez?" E agora? Como
vamos saber qual seu veredicto?"
"É muito fácil", respondeu
o homem.
"Basta olhar o outro pedaço que sobrou
e saberemos que acabei engolindo o contrário."
Imediatamente o homem foi liberado.
MORAL DA HISTÓRIA:
Por mais difícil que seja uma situação,
não deixe de acreditar até o último momento.
Saiba que para qualquer problema há sempre
uma saída.
Não desista, não entregue os pontos,
não se deixe derrotar.
Persista, vá em frente apesar de tudo e de
todos, creia que pode conseguir.
Autor Desconhecido
* * *
http://www.siteamigo.com/msg/julgamento.htm
* * *