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HONESTIDADE HOMENAGEADA
Acreditam alguns que gestos de bondade, que demonstrem
virtudes elevadas, não devam ser noticiados, muito menos elogiados.
Com isso, cria-se uma cultura de evidenciar somente o mal, as ações
ruins que tomam as manchetes, todos os dias, ferindo-nos a sensibilidade,
seja pela imprensa escrita, falada ou televisionada.
Verdade que o preceito evangélico diz que a mão esquerda
não deve saber o que dê a direita. Naturalmente, o que
ensinou Jesus é o não anunciar de si mesmo, a apologia
das próprias obras.
Mas, nos dias em que vivemos, de tanta maldade tomando conta dos noticiários,
da hipocrisia e da corrupção fazendo escola, a iniciativa
de um shopping da Austrália foi, não somente inusitada,
mas exemplo a ser implantado, em outros locais.
Uma equipe foi contratada para produzir um teste e preparou tudo em
detalhes, instalando equipamentos fotográficos e de captação
de som, posicionando seu pessoal em lugares estratégicos.
Tudo começa com um rapaz que, propositalmente, deixa um par de
óculos no chão de um dos corredores do movimentado shopping.
O resultado foi fabuloso.
Muitas pessoas, jovens, idosos, homens e mulheres levaram os óculos
ao setor de achados e perdidos. A atendente, adredemente treinada, tinha
o cuidado de perguntar o nome e, fingindo se atrapalhar, derrubava algo
no chão, enquanto acionava uma câmera para fotografar quem
fizera a entrega do objeto.
E, quando as pessoas pensavam que a história terminava ali, começavam
as homenagens. Por onde elas andavam, pelo shopping, viam suas fotos
com a frase: Obrigado por sua honestidade!
Lá estavam elas em monitores gigantes, em mensagens eletrônicas,
em quadros de aviso: Esta é a nova face da honestidade.
Em vitrines, até bolos personalizados, com frases como: A
honesta Marina.
A reação delas era de surpresa e felicidade. Exclamações
lhes brotavam como Oh, meu Deus! O que é isso? Nossa, minha
foto!
Ao final, quase à saída, mais surpresas: aplausos
de um pequeno comitê e um buquê de flores.
O lema da campanha é: A honestidade não pode ficar sem
recompensa.
* * *
Como seria bom se as emissoras
de rádio e TV, se os jornais começassem a buscar as
notícias do bem e noticiassem os atos de altruísmo,
de dedicação, de amor ao semelhante.
Como nosso mundo tomaria outro colorido. E, por uma questão
de contágio do bem, logo esses gestos se multiplicariam de
forma aritmética, geométrica.
É disso que o mundo precisa: de boas notícias, de mostrar
rostos de quem pratica o bem.
Logo mais, se veria o mal decrescer, por uma questão de imitação.
Vendo tantos realizarem coisas positivas, sabendo como o fizeram,
quantos não se sentiriam motivados a lhes seguir os passos?
Pensemos nisso e, de forma particular, comecemos hoje a buscar notícias
positivas e a divulgá-las, entre os nossos conhecidos, familiares
e amigos.
Comecemos a corrente da boa notícia. Comecemos a modificar
o panorama do mundo.
Tornemo-nos repórteres do bem, do amor e veremos o local onde
vivemos, onde trabalhamos, logo se modificar.
Comecemos hoje. O mundo espera.
* * *
Redação do Momento Espírita,
com narração de fato colhido no site sonoticiaboa.com.br.
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4099&stat=0
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