-
texto completo em pdf - clique aqui para acessar -
Texto apresentado para a disciplina Teoria e Método
do Programa de Pós- Graduação em História
da Universidade Estadual Paulista, UNESP- Assis
Introdução
O presente texto tem como objetivo analisar
as apropriações e resignificações que um
dos primeiros missionários protestantes teve para os estudos
do protestantismo nacional durante as décadas de 1960 e 1970.
Ashbel Green Simonton, missionário norte-americano que chegou
ao Brasil em 1859, mediante sua documentação, forneceu
dados sólidos relativos ao início do protestantismo nessas
terras tropicais. Tendo como documento central de análise o seu
diário, mostraremos que, um século depois de sua morte,
sua figura se tornou representativa, pois revela de um lado um local
de produção no qual existe uma disputa em torno do seu
significado “real” e de um outro, a idéia de mostrá-lo
como portador de uma unidade identitária pôde, não
só provocar equívocos para o estudo do protestantismo,
como também resultar em políticas efetivas que afetaram
diretamente o cotidiano de fiéis em sua maneira de articular
as representações e práticas religiosas com sua
realidade social.
Nosso suporte teórico para fazer esse exercício está
atrelado aos textos de Ângela de Castro Gomes
em A escrita de si, Escrita da História e de Pierre
Bourdieu em A Ilusão biográfica.
O procedimento metodológico para realizar tal tarefa consistirá:
1- na breve apresentação da biografia e os espaços
por onde esse missionário transitou;
2- na análise resumida do seu diário: o exercício
da escrita de si, as muitas intenções no diário
e a multiplicidade desse sujeito;
3- na apresentação, mais de um século depois, das
implicações que esse missionário teve para o entendimento
do protestantismo bem como das políticas eclesiásticas
legitimadas a partir da sua figura.
-
texto completo em pdf - clique aqui para acessar
topo