Resumo
O artigo pretende mostrar a distância que
separa a procissão católica popular da procissão
tradicional, segundo a visão da Teologia da Libertação.
Por um lado, a devoção continua presente nos dois
tipos. No entanto, os propósitos se diferenciam. No primeiro
caso, busca-se um tipo de sacralidade presente apenas na imagem
do santo. No segundo caso, o que importa é outro tipo de
sacralidade que, apesar de se parecer mais com o profano por conta
das reivindicações e protestos, se revela mais sagrada
ainda, justamente por fornecer ao humano um caráter divino
quando luta por seus direitos.
(trecho inicial)
Neste artigo faremos uma análise das procissões
e romarias sob o ponto de vista de uma teologia vigorosa e combativa
que ficou conhecida, na Igreja da América Latina, como Teologia
da Libertação. Como recorte, utilizaremos os subsídios
produzidos ao longo da década de 1980 com a finalidade de
ajudar nas reflexões das comunidades de base na facilitação
de uma leitura mais direta e compreensível da própria
realidade.
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Alfredo César da Veiga
Doutor em História Social pela USP
e pesquisador da PUC-SP