Resumo
Este artigo discute a possibilidade de aproximação
teórica e metodológica entre ciências sociais
e ciência da religião. Com base na bibliografia disponível,
pretende-se contribuir ao debate pela caracterização
do campo e pela problematização da assimetria positiva
que elege áreas do conhecimento legítimas de um lado
e áreas marginais do outro. Essa diferenciação
projeta-se ao nível do fenômeno religioso, a ponto
de submetê-lo à concreção e à
suspensão da temporalidade. A postura metodológica
positiva nega tanto ao cientista quanto ao que lhe interessa, isto
é, a religião, a experiência e linguagem religiosa,
a temporalidade e o dinamismo como traços de ambos, agentes-agências.
Elisa Rodrigues
Doutora em Ciências da Religião
(UMESP) e doutoranda em Ciências Sociais (UNICAMP).
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