Dissertação submetida ao
Programa de Pós Graduação em Educação
da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção
do Grau de Mestre em Educação
Orientadora: Profa. Lúcia Schneider Hardt, Dra.
Coorientadora: Profa. Rosana Silva de Moura, Dra
Florianópolis - SC
2014
Universidade Federal
de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação.
Programa de Pós Graduação em Educação.
tese
disponível em pdf - clique aqui para acessar
RESUMO
Com a presente dissertação, busca-se
compreender de que forma discussão e abordagens sobre o tema
da morte podem auxiliar no processo de formação humana
para a vida.
Primeiramente, é realizada uma reflexão sobre a diferença
entre os conceitos de educação e formação,
entendendo as diferenças existentes entre eles. Como respaldo
inicial à discussão do tema sugerido, são apresentadas
as concepções de dois filósofos: Michael de Montaigne
e Friedrich Nietzsche, que apesar de viverem em tempos distintos e
imersos em culturas diferentes, apresentam algumas aproximações
em suas bases filosóficas.
Posteriormente, são colocados em debate alguns trabalhos realizados
ao longo da construção da presente dissertação,
entendendo esse caminho como fundamental para a construção
do trabalho.
O tema da morte é introduzido no segundo capítulo, realizando
um paralelo entre suas concepções e seus cinco estágios
apresentados por Elisabeth Kübler-Ross: negação,
raiva, barganha, depressão e aceitação.
É realizado, através de reflexões pautadas em
Friedrich Nietzsche, uma argumentação de como a discussão
sobre o tema proposto pode ser uma forma de reinterpretação
das fases descritas pela autora.
Finalmente, no terceiro capítulo, é traçada uma
concepção do que seria a infância, como ela deve
ser vista, compreendendo que existem três possibilidades de
interpretar o tempo – khrónos, kairós e aión
–, sendo que a forma de percebê-lo auxilia nas possibilidades
de interpretação da vida. Apresenta-se a morte como
uma possibilidade de olhar a vida com novos olhos, favorecendo, portanto,
o constante trabalho de Formação Humana, transformando
o processo do mistério da finitude, como objeto de aprendizagem
e não apenas como elemento indigesto e assustador, tanto para
o educando quanto para o educador.
tese
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Fonte: http://tede.ufsc.br/teses/PEED1081-D.pdf
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