Gustavo Tanus Martins

>    A morte no processo de formação humana para a vida


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Gustavo Tanus Martins
>   A morte no processo de formação humana para a vida

 

Dissertação submetida ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre em Educação
Orientadora: Profa. Lúcia Schneider Hardt, Dra.
Coorientadora: Profa. Rosana Silva de Moura, Dra

Florianópolis - SC
2014

Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação.
Programa de Pós Graduação em Educação.

tese disponível em pdf - clique aqui para acessar

 

 

RESUMO

Com a presente dissertação, busca-se compreender de que forma discussão e abordagens sobre o tema da morte podem auxiliar no processo de formação humana para a vida.

Primeiramente, é realizada uma reflexão sobre a diferença entre os conceitos de educação e formação, entendendo as diferenças existentes entre eles. Como respaldo inicial à discussão do tema sugerido, são apresentadas as concepções de dois filósofos: Michael de Montaigne e Friedrich Nietzsche, que apesar de viverem em tempos distintos e imersos em culturas diferentes, apresentam algumas aproximações em suas bases filosóficas.

Posteriormente, são colocados em debate alguns trabalhos realizados ao longo da construção da presente dissertação, entendendo esse caminho como fundamental para a construção do trabalho.

O tema da morte é introduzido no segundo capítulo, realizando um paralelo entre suas concepções e seus cinco estágios apresentados por Elisabeth Kübler-Ross: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

É realizado, através de reflexões pautadas em Friedrich Nietzsche, uma argumentação de como a discussão sobre o tema proposto pode ser uma forma de reinterpretação das fases descritas pela autora.

Finalmente, no terceiro capítulo, é traçada uma concepção do que seria a infância, como ela deve ser vista, compreendendo que existem três possibilidades de interpretar o tempo – khrónos, kairós e aión –, sendo que a forma de percebê-lo auxilia nas possibilidades de interpretação da vida. Apresenta-se a morte como uma possibilidade de olhar a vida com novos olhos, favorecendo, portanto, o constante trabalho de Formação Humana, transformando o processo do mistério da finitude, como objeto de aprendizagem e não apenas como elemento indigesto e assustador, tanto para o educando quanto para o educador.

 

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Fonte: http://tede.ufsc.br/teses/PEED1081-D.pdf




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