* Fátima Regina Machado
Diretora-Executiva do Centro de Estudos Peirceanos,
Membro do Inter Psi
Grupo de Estudos de Semiótica,
Interconectividade e Consciência,
do CEPE, COS, PUC-SP.
* * Wellington Zangari
Diretor
Inter Psi
Grupo de Semiótica, Interconectividade e Consciência,
Centro de Estudos Peirceanos,
Programa de Estudos Pós-Graduados
em Comunicação e Semiótica,
PUC-SP
RESUMO:
O fenômeno poltergeist ou RSPK
(psicocinesia recorrente espontânea), como é tecnicamente
chamado em Parapsicologia, é ainda um dos mais intrigantes
assuntos estudados na área. Esse fenômeno envolve ocorrências
físicas tais como chuvas de pedras, movimentação,
quebra, aparecimento e desaparecimentos de objetos, pirogenia, aparecimento
de água, sons e luzes sem nenhuma explicação
"normal" para esses eventos. A Psicologia tem contribuido
para o estudo dessas ocorrências propiciando, através
de testes psicológicos, traçar um perfil das pessoas
que são ou foram agentes desses fenômenos a fim de tentar
detectar o que faz com que certas pessoas passem por esse tipo de
experiência e outras não. Scott Rogo alerta para a importância
do contexto social em que o agente está envolvido, sugerindo
a avaliação psicológica de todos os membros da
família envolvidos na ocorrência e não só
do agente. Ainda não se chegou a um consenso, porém
a hipótese de explicação mais aceita é
a teoria psicodinâmica, adotada por William Roll e outros. Um
fato interessante é que a psicoterapia tem se mostrado eficiente
na tentativa de cessar o fenômeno.
Introdução
As raízes da pesquisa psíquica,
que mais tarde originou a Parapsicologia, têm suas bases nas
ocorrências cotidianas de experiências ou fenômenos
que hoje denominamos parapsicológicos. Ainda que J.B.Rhine
insistisse em ter a Parapsicologia como um ramo estritamente experimental
dentro da pesquisa psíquica (Beloff,
1993), não foi possível desvencilhar a pesquisa
experimental da de campo, uma vez que a segunda fornece subsídios
e pistas para um bom desenvolvimento da primeira. O isolamento entre
ambas resulta em um trabalho estéril ou, no mínimo,
pouco produtivo.
Além dessa interdependência
entre os tipos de pesquisa, há que se ter em mente a interdisciplinaridade
que exige a Parapsicologia. Sendo uma ciência que toca limites
de várias outras ciências, é inadimissível
que se possa supor que a Parapsicologia se feche em si mesma, sem
olhar para os lados e sem que haja imbricação de conhecimentos
com outras áreas de pesquisa. Especialmente a Física
e a Psicologia estão conectadas aos estudos realizados sobre
psi, trazendo conhecimentos que apontam novas hipóteses de
explicação dos mecanismos ou de interpretação
dos fenômenos ou experiências supostamente parapsicológicas.
Neste trabalho, vamos nos ater às contribuições
da Parapsicologia para o estudo dos fenômenos poltergeist ou,
tecnicamente, RSPK.
RSPK: uma válvula de escape?
Poltergeist
é uma palavra de origem alemã que se popularizou na
época da Reforma, sendo utilizada por Martinho Lutero para
se referir à ação de um "espírito
brincalhão". Assim, polter significa "barulhento,
brincalhão" e geist, espírito. Na verdade, geist
também pode significar "mente de alguém vivo",
mas de modo geral, esse significado é ignorado. Em Parapsicologia,
o termo técnico utilizado para designar os fenômenos
poltergeist é "psicocinesia recorrente espontânea"
ou RSPK, do inglês recurrent spontaneous psychokinesis. Este
termo era utilizado pela equipe do Laboratório de Psicologia
da Duke, chefiada por J.B.Rhine, e foi mais amplamente divulgado por
William George Roll, psicólogo especialista nos estudos de
casos de RSPK que integrou essa equipe de 1957 até meados da
década de 1960. Essa denominação está
adequada à hipótese de explicação que
pressupõe que o fenômeno ocorra devido à ação
mental (psicocinesia), seja ela física ou não (1)
- o que ainda não foi demonstrado definitivamente - sobre o
ambiente de forma repetitiva ou recorrente e não provocada
deliberadamente, ou seja, espontânea. Esses fenômenos
podem incluir a movimentação, quebra, aparecimento e
desaparecimento de objetos, combustão espontânea, vazamentos
de água sem nenhum motivo aparente, sons e luzes "misteriosos".
(Machado & Zangari, 1994, 1995; Roll, 1972,
1995; Bender, 1976)
Desde o século XVII encontramos
registros de algumas poucas investigações feitas sobre
casos poltergeist. Porém, nessa época, a preocupação
maior das pessoas era combater a bruxaria e a possessão diabólica,
pois as ocorrências RSPK eram atribuídas a efeitos de
bruxaria ou encantamento ou à intervenção do
demônio ou de espíritos maus em nosso mundo. (Machado,
1995)
Nos séculos XVIII e XIX, com
o declínio da bruxaria, o desenvolvimento do mesmerismo e do
espiritismo, além de outros fatores, as pesquisas começaram
se seguir um padrão mais sistemático e rigoroso. (Alvarado,
1983) Apesar disso, não se poderia omitir que inúmeras
fraudes flagradas levantaram a possibilidade de que não fosse
provável que esse fenômeno pudesse ser genuíno.
Supunha-se que tudo não passaria de fraudes bem montadas, com
finalidades diversas. Se esta hipótese era confirmada em muitos
casos, em outros não encontrava respaldo algum. (Machado,
1994)
Ainda no século XIX, era comum
se pensar que a eletricidade - recém descoberta - fosse a responsável
por eventos RSPK. Com a explosão do espiritismo nos Estados
Unidos e na Europa, outra explicação encontrada por
muitos era de que esses fenômenos se deviam à ação
de espíritos desencarnados. Essa contraposição
entre uma explicação naturalista e outra sobrenaturalista
serviu de incentivo ao desenvolvimento de estudos acerca do tema.
(Alvarado, 1983)
Neste ponto, pode-se dizer que Freud
prestou grande contribuição à tentativa de explicação
da RSPK quando formulou a hipótese da existência do inconsciente
e descreveu seu possível mecanismo de funcionamento. Ampliando
os limites da mente humana, que teria uma parte secreta a ser desvendada,
Freud demonstrou - assim como Jung - que há muitas possibilidades
humanas ainda não totalmente conhecidas. Isto se reflete nas
hipóteses psicológicas que são levantadas para
explicar RSPK, e encontram respaldo nas constatações
feitas nas pesquisas, ainda que fraudes tenham sido detectadas.
Há evidências
de fenômenos físicos nas ocorrências de RSPK. Isto
leva a duas perguntas:
"Como os objetos podem se mover sem que nenhum mecanismo conhecido
seja utilizado?" e "Por que isto ocorre?"
Deixemos neste momento de lado a primeira questão que, a princípio,
a Física tenta explicar e passemos à segunda, que envolve,
em tese, questões psicológicas (Temos aqui este tom
cuidadoso ao delimitar a atuação da Física e
da Psicologia porque, naturalmente, tanto as questões físicas
quanto as psicológicas devem estar correlacionadas em relação
ao fenômeno e, como ainda carecemos de elucidação
sobre muitos aspectos dessas ocorrências, convém não
sermos categóricos nas afirmações).
Vários autores, desde o início
do século acenaram para a possibilidade de que questões
psicológicas estivessem envolvidas no fenômeno de RSPK,
fossem eles genuínos ou fraudulentos, através da realização
de pesquisas. (Bender, 1969; Bender, 1976; Carrington,
1922; Hasting, 1964; Hyslop, 1913; Machado & Zangari, 1995; Rogo,
1974; Rogo, 1979; Roll & Pratt, 1958; Roll, 1972; Roll, 1995;
e outros) Desde a década de 1930, testes começaram
a ser aplicados a agentes RSPK para traçar seu perfil psicológico
e para verificar se poderiam controlar as manifestações
psicocinéticas de acordo com sua vontade. Os resultados não
foram muito significativos nesse período.
(Alvarado, 1983) Somente em 1958, no entanto, iniciou-se a
aplicação mais sistemática de testes psicológicos
aos agentes, com a investigação do poltergeist de Seaford,
Long Island, realizada por William Roll e Gaither Pratt. Nessa ocasião,
Roll iniciou o uso corrente do termo RSPK.
Os testes comumente utilizados na análise
desses casos são testes projetivos (TAT e Rorscharch) e de
associação de palavras. Da análise de vários
sujeitos que passaram pela experiência de ser um agente RSPK,
foram colhidos dados que apontaram para um certo padrão. Essas
pessoas apresentavam problemas em expressar emoções,
especialmente sentimentos de raiva e agressividade. Além disso,
passavam por um momento de intenso stress devido a desajustes psicológicos
ou de relacionamento. (Não vamos aqui entrar em questões
fisiológicas.) Isto significa, portanto, que o agente vivia
um momento de tensão. A questão é: se todos nós
temos momentos tensos no nosso dia-a-dia, se estamos sujeitos a desentendimentos
familiares ou profissionais, por que apenas algumas pessoas fazem
com que isto influencie fisicamente o ambiente e outras não?
Críticas são feitas
quanto à aplicação dos testes projetivos porque
a análise das resposta é muito subjetiva e pode ser
influenciada pelo pesquisador que, ao analisar os dados, faz ser comprovada
a hipótese psicodinâmica por ele já conhecida.
Em geral, o psicólogo que faz a avaliação dos
resultados conhece o caso que está sendo investigado. Mais
um senão levantado pela crítica: talvez a condição
de stress ou os desajustes psicológicos detectados sejam resultado
de profecias auto-cumpridoras. (Alvarado, 1993)
Não é por isso, no entanto, que se deve descartar a
utilização de testes psicológicos para estudar
o agente. Propõe-se a utilização de testes mais
objetivos, como o MMPI (Minnesota Multiphasic Personality Inventory).
Alfonso Martinez Taboas, psicólogo porto-riquenho e pesquisador
em Parapsicologia, afirma que, em alguns casos, tendo sido aplicado
o MMPI, nenhum tipo de psicopatologia foi encontrado. (Taboas,
1984) As questões psicológicas talvez apontem
para um caminho de explicação, mas ainda não
constituem respostas definitivas.
De qualquer forma, um aspecto interessante
da RSPK, como observa William Roll (1972, 1995) é que os objetos
atingidos pelo fenômeno têm uma relação
simbólica estritamente ligada à significação
dada às ocorrências pelo agente, ainda que, à
princípio, ele não se dê conta disso. Para demonstrar
essa relação simbólica, Roll (1995) apresenta
o caso da menina Tina Resch que, aos catorze anos de idade, foi o
centro das manifestações de RSPK que tiveram lugar em
sua casa em Columbus, Ohio, em 1984. Roll conta que vários
eventos RSPK começaram a ocorrer em um período em que
Tina estava muito revoltada com seus pais e passara por várias
situações desagradáveis: sua melhor amiga falecera
há pouco e Tina rompera com seu primeiro namorado Ela era filha
adotiva e tinha ciúme das crianças que seus pais cuidavam
como filhos de criação. Todos os fenômenos que
ocorreram naquela casa se relacionavam com objetos ou locais ligados
aos pais ou às crianças. Quando Tina se apercebeu de
que ela era o centro das ocorrências, começou a ser atingida
pelos objetos que se movimentavam. Isto ocorreu após a visita
de um pastor que deveria fazer orações para livrar a
casa de espíritos ruins. Vendo-se como uma pessoa má,
Tina teria iniciado um tipo de auto-punição, ainda que
inconscientemente. (Roll, 1995)
Os testes psicológicos realizados
com Tina confirmavam o que testes com outros agentes já haviam
demonstrado: agressividade mal-direcionada e dificuldade de integração
no ambiente familiar. Apesar destes resultados apontarem para a confirmação
de sua explicação favorita, Roll não deixa de
se questionar acerca da interpretação psicológica
e das falhas que poderiam estar ocorrendo quanto à avaliação
do caso. O fato é que há muitas dificuldades de investigação
dos casos RSPK devido à escassez de ocorrências que chegam
ao conhecimento de pesquisadores seriamente interessados em conduzir
um trabalho sério acerca desse fenômeno. Como o próprio
Roll diz, falta ainda uma peça importante a respeito do que
faz com que determinadas pessoas sob tensão manifestem RSPK
e outras não. E ele aposta que isto esteja diretamente relacionado
ao modo de interação agente-meio ambiente.
Scott Rogo, na década de 1970,
propôs que a responsabilidade sobre a ocorrência do fenômeno
não deveria recair sobre uma pessoa apenas. (Rogo, 1979) É
certo que alguém, de alguma forma, está sempre mais
diretamente ligado à RSPK, mas se a ocorrência do fenômeno
é conseqüência de stress e problemas de relacionamento,
então todo o grupo ou a família que convive com o agente
deve também se submeter à investigação.
Em um trabalho apresentado na 22ª
Convenção Anual da Parapsychological Association, em
1979, Rogo fundamenta suas idéias acerca da dinâmica
familiar descrevendo a investigação de um caso ocorrido
em Los Angeles entre 1978/79. A todos os membros da família
em questão - pai, mãe e filhos - foram aplicados o Rosenzweig
Picture-Frustration Test (2) e o Rotter’s
Incomplete Sentence Blanck. A avaliação dos testes foi
feita por Gertrude Schmeidler, que sabia se tratar de um caso de RSPK,
mas não tinha conhecimento de quem respondera cada teste em
particular. Os resultados demonstraram que todos os membros daquela
família tinham padrões semelhantes quanto à agressividade
e dificuldade de relacionamento. Claro que isto não anula a
hipótese de que haja um agente central, mas aponta para um
caminho que deve ser melhor explorado:
"... a personsalidade de vários
membros de uma família pode desempenhar um papel crucial
na ontogênese da erupção de um poltergeist,
assim como a personalidade de um suposto agente." (Rogo,
1979)
Em que pesem todas as dúvidas que ainda pairam
sobre os aspectos psicológicos do poltergeist, convém
lembrar que, se ainda não conseguimos chegar a uma conclusão
definitiva sobre como e porque eles acontecem, temos evidências
de como fazê-lo parar de ocorrer. A psicoterapia tem se mostrado
muito eficaz na cessação do fenômeno. Aparentemente,
se o agente resolve problemas internos e toma consciência de
emoções contidas, retraídas, abafadas, as ocorrências
tendem a diminuir até cessarem por completo (Bender,1969,
1976; Roll, 1972). Este foi o caso
de Annemarie, considerada o agente do Caso Rosenheim, apresentado
pela primeira vez ao público em 1969 por Hans Bender. Ela vivia
sob forte tensão no local de trabalho, pois não gostava
dali. Estranhos acontecimentos se deram no escritório de advocacia
onde ela era secretária: movimentação de objetos,
comprometimentos inexplicáveis das instalações
elétricas e problemas com o telefone. Através de investigações,
Bender detectou que Annemarie seria a "responsável"
por aquelas ocorrências. Ela se surpreendeu ao saber disso.
Ao tomar consciência desse fato, mudou-se de emprego e os fenômenos
escassearam até cessar por completo. (Bender,
1976)
Outro exemplo é o caso estudado por Wellington
Zangari, ocorrido na periferia de São Paulo em 1987.
"...Objetos sumiam para aparecer posteriormente
do lado de fora da casa, vultos escuros eram vistos, brisas geladas
eram percebidas em determinados pontos da residência e colchões,
móveis e roupas eram queimados sem que ninguém tivesse
colocado fogo neles. Tudo acontecia às vistas dos moradores
da casa (pai, mãe e três filhos) sem que ninguém
fizesse o menor movimento. A família, que era espírita,
acreditava que tudo fosse causado pela ação de espíritos
desencarnados, que agiam por intermédio do filho mais velho,
então com 12 anos de idade. Apesar da explicação
religiosa encontrada pela família, aceitaram que um pesquisador
acompanhasse o caso." (3)
Algumas ocorrências foram diretamente observadas
pelo pesquisador Wellington Zangari. Nenhuma fraude foi detectada,
o que não significa que todos os eventos fossem genuínos.
"Os fenômenos pareciam estar realmente
relacionados ao filho de 12 anos. O garoto dizia ser capaz de se
comunicar com os vultos que, segundo ele, faziam exigências
absurdas: mudar de casa, trocar de carro, deixar o garoto ficar
em casa em vez de ir à escola... As exigências eram
atendidas, pois a família temia a represália dos espíritos.
O pesquisador verificou que
os fenômenos eram utilizados inconscientemente pelo menino,
como forma de livra-se de obrigações e também
para satisfazer seus desejos e dominar a família. Sendo também
psicólogo, o pesquisador iniciou uma terapia familiar com
a finalidade de discutir e redefinir os papéis familiares.
À medida que o relacionamento familiar foi recuperando
o equilíbrio, os fenômenos foram escasseando até
que cessaram por completo." (4)
Conclusão
Se ainda há muito o que descobrir sobre RSPK,
boas pistas sobre esse fenômeno já aparecem
através das especulações em torno de seus aspectos
psicológicos. Somente através do investimento em mais
pesquisas nessa área, não apenas a nível de casos
espontâneos, mas também laboratoriais, é que poderemos
lançar mais luzes a respeitos desses eventos intrigantes.
As dificuldades de investigação
desse fenômeno se constituem em um obstáculo para que
se descubra mais a respeito dos mecanismos envolvidos nas ocorrências,
sejam eles físico, psicológicos, ou, psicofísicos.
Mas ao invés de deixarmos o estudo desses casos de lado temendo
suas dificuldades, devemos investir nosso tempo e esforços
para investigá-los da melhor maneira possível, estando
abertos às críticas quanto à metodologia e tendo
bom senso para aprimorar os métodos de investigação.
Assim, mais condições teremos de elaborar experimentos
que explorem a psicocinesia de forma mais eficaz. Como diz William
Roll:
"... as investigações de campo
têm uma função valorosa em Parapsicologia -
não como um modo de encontrar uma prova científica
do fenômeno psíquico, mas como um modo de se ter ‘insights’
sobre sua natureza, que podem, então ser testadas sob condições
controladas."
(Roll, 1972, p. xvii)
"Um poltergeist ativo oferece uma excelente possibilidade para
a pesquisa..."
(Roll, 1977)
Notas
(1) A fisicalidade ou não da
PK é matéria de discussão entre os parapsicólogos.
O Dr. Rhine estava convencido da não-fisicalidade de PK, embora
outros parapsicólogos divergissem dessa proposição.
Chales Honorton, por exemplo, sustentou que era muito prematuro assumir
a idéia da não-fisicalidade de PK. (Palmer, 1993)
(2) O Rosenzweig Picture-Frustration
Test é uma variação do teste HTP (House-Tree-Person).
(3) Dos arquivos do INTER PSI, publicado
na Revista Brasileira de Parapsicologia, nº 4, p. 11 e em MACHADO,
F.R. & ZANGARI, W. Conversando sobre Casas Mal-Assombradas: O Fenômeno
Poltergeist. São Paulo: Paulinas, 1995, p. 42.
(4) Idem, RBP p.11 e MACHADO, F.R.
& ZANGARI, W. Conversando... p. 43.
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