Centro
de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo
> O fenômeno das vozes diretas do médium Leslie
Flint
O fenômeno das
vozes diretas do médium Leslie Flint
- A coleção de gravações de vozes
paranormais de George Woods e Betty Greene, auxiliares do médium,
é considerada a prova mais convincente e aceitável
que jamais foi oferecida ao mundo sobre a existência da
vida em outros níveis dimensionais
"Em toda
a história há relatos de vozes e sons que se manifestam
a uma certa distância da pessoa que os ouviu. O apóstolo
Paulo, em sua viagem para Damasco, foi surpreendido ao ouvir uma
voz que diz: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?"
... E os homens que viajavam com ele se levantaram mudos e ouviram
a voz, mas não viam nenhum homem."
Atos. Cap 9: v. 4-7.
Durante os últimos 150 anos,
após o advento do Espiritualismo moderno, manifestações
espontâneas de vozes, entre outros fenômenos mediúnicos,
foram ouvidas em sessões espíritas realizadas por inúmeros
médiuns de todo o mundo. Entre tais manifestações,
impressionante fenômeno foi o de voz direta, realizado pelo
médium inglês, Leslie Flint.
|
Foto:
o médium inglês,
Leslie Flint, 1911-1994 |
Esse médium britânico, nascido em Hackney, distrito de
Londres, no ano de 1911, membro de uma família do Exército
da Salvação, foi um dos mais pesquisados paranormais
contemporâneos.
As vozes se manifestavam próximas a ele e podiam ser ouvidas
nitidamente por todos os presentes e ainda serem registradas em fita.
Este fenômeno foi classificado por Allan Kardec como pneumatofonia:
voz dos espíritos; comunicação oral dos espíritos
sem o concurso da voz humana.
Betty Greene e George Woods, colaboradores de Leslie Flint, empenharam-se
durante suas vidas para registrar em fitas magnéticas as comunicações
em voz direta obtidas nas sessões realizadas junto ao médium,
tornando-as disponíveis para todo o mundo.
Vozes na escuridão
A mediunidade de Leslie Flint manifestou-se aos sete anos. Ele via
espíritos de pessoas mortas. Aos dezessete anos participou
de uma sessão espírita, tendo recebido mensagens notáveis.
Ainda imaturo, Leslie Flint desvincula-se do espiritismo e passa a
ser professor de dança até que Edith Mundin convida-o
a tornar-se integrante de seu grupo mediúnico. É então
que suas potencialidades mediúnicas eclodem rapidamente.
Nessa época, Flint passa a ouvir sussurros no escuro, quando
ia ao cinema. Não era o único a ouvir as vozes. As pessoas
ao seu redor, durante a exibição do filme, também
ouviam e assobiavam.
Quando isso acontecia, Flint era forçado a sair da sala. Iniciavam-se
dessa maneira as primeiras manifestações do fenômeno
da voz direta.
A partir de então, o médium passa a desenvolver essa
sua característica mediúnica, tornando-se frequentemente
visto nos círculos espiritualistas. Em 1935 faz sua primeira
manifestação pública.
Multidão de vozes
Flint recebeu em sua casa milhares de pessoas em Westhbourne Terrace,
Londres. Essas pessoas testemunharam com assombro a uma multidão
de vozes paranormais. Todas essas pessoas que assistiram a essas manifestações,
partiram dali com a convicção absoluta de que a morte
não é o fim.
Sua reputação é a de jamais ter cometido fraude
com suas faculdades mediúnicas.
Durante mais de cinquenta anos, ele se sentou na escuridão
de seu quarto de trabalho, de onde disseminou luz através de
sua mediunidade, trazendo esclarecimento ao ansioso, conforto ao aflito,
alegria aos tristes.
Leslie uniu-se a seus amigos do outro mundo, em abril de 1994.
Prova convincente e incontestável
A coleção de gravações de vozes paranormais
de George Woods e Betty Greene, auxiliares do médium, é
considerada a prova mais convincente e aceitável que jamais
foi oferecida ao mundo sobre a existência da vida em outros
níveis dimensionais, confirmando de forma irrefutável
a teoria da imortalidade do ser humano depois de sua morte.
 |
Na foto de George Woods e Betty
Greene,
colaboradores do médium Leslie Flint |
Inestimável legado
Nessas fitas, ouvem-se inúmeras vozes de pessoas mortas narrando
seu transcurso para o outro mundo. São vozes de pessoas comuns,
anônimas, sem nenhum destaque na história. Porém,
há registros de celebridades do passado, como Gandhi, Tagore,
George Bernard Shaw, Valentino e Oscar Wilde. Ellen Terry, por exemplo,
fala em uma dicção bonita e entonação
sem qualquer hesitação ou pausa.
Gravações das vozes diretas da atriz britânica
Ellen Terry, Mahatma Gandhi, Oscar Wilde e Chopin podem ser ouvidas
a seguir neste site (?!), ou no site de Paranormal Voices - The Independent
Direct Voice Phenomenon, onde há mais detalhes e outros registros
da coleção de vozes diretas de Woods/Greene.
"Não mate e não morrerás..."
Sidney George Woods, quem mais tarde secundaria Flint em sua missão,
aos seis anos, já via e ouvia entidades ultrafísicas.
Mas como ocorre sempre em tais casos, quando o menino relatava os
feitos a seus pais, os mesmos se riam de suas fantasias.
Quatorze anos depois, no front francês da Primeira Grande Guerra
Mundial, Woods ouviu uma voz aconselhando-o: "Não mates
e não morrerás...". Ele seguiu este conselho e
salvou sua vida, sendo de seu batalhão o único sobrevivente.
Um camarada, ferido de morte na batalha de Ypres, tomou a mão
de Woods e lhe perguntou: "Será esta a minha hora? Existe
outra vida depois da morte?" Esta pergunta nunca mais o abandonou,
acompanhando-o durante sua vida, levando-o a buscar sempre uma resposta
satisfatória.
Em 1916, deu baixa no exército, devido a uma lesão que
provocou a perda de um olho. Mudou-se para Hardwick, Buckinghamshire,
Inglaterra, dedicando-se a ajudar seu pai nos trabalhos e administração
de uma grande propriedade agrícola. Nesta época, procurou,
em vão, na Igreja uma reposta que sanasse suas dúvidas.
"Seu pai está aqui"
Nos anos trinta, visitou um centro espírita, que num primeiro
momento causou-lhe pouca impressão. Ao entrar na sala, uma
médium dirigiu-se a Sidney e disse: "Seu pai está
aqui. Disse que seu nome é Willians Woods e é um inválido".
Seu assombro foi aumentando ao ser informado de outros detalhes.
A experiência que acabava de ter mostrava-lhe a direção
das explicações que buscava sobre a vida depois da morte.
É nesse momento que se converte em membro da Sociedade de Pesquisas
Psíquicas, instituição inglesa dedicada ao estudo
parapsicológico, onde é ajudado pelo Reverendo Charles
Drayton Thomas, que em conjunto com um grupo progressista dedicam-se
ao estudo dos fenômenos paranormais, como aqueles das aparições
de espíritos, a relação e a influência
que os mesmos têm com as crenças cristãs.
Tornando audíveis as vozes dos "mortos"
Drayton Thomas havia realizado alguns interessantes estudos especiais
com Leslie Flint, médium londrino, que possuía a rara
faculdade de conseguir fazer audíveis as vozes dos mortos.
Não através da psicofonia, mas fora de seu corpo físico
e sem a necessidade de entrar em transe mediúnico, como é
o caso de outros médiuns, e inclusive escutar as suas comunicações
de mais além tomando parte, ele próprio, nas conversações.
O encontro de Woods com Leslie Flint
Na primeira sessão com Flint, Woods pôde ouvir e reconhecer
diferentes vozes de seus familiares e pelo que diziam, convenceram-no
da autenticidade do fenômeno. Nada pode descrever o forte impacto
que se experimenta quando se estabelece o contato direto com um falecido,
manifestando-se como uma pessoa encarnada, com a voz perfeitamente
reconhecível, expressando-se com as mesmas frases familiares
que o distiguiam em vida. Todos estes contatos caracterizavam um sabor
pessoal por não haver ainda George Woods trabalhado com seu
amigo Flint.
Uma das primeiras vozes que Woods ouvira foi a de Michel Fearon, que
informara haver sido, em sua vida, professor de biologia e ter falecido
duas semanas após a invasão da Normandia.
Mãe reconhece a voz do filho falecido
Woods decidiu ir em busca da mãe deste espírito comunicante
para que ela assistisse a uma próxima experiência. Assim,
Michel fala com muito carinho à sua mãe, que reconhece,
sem a menor dúvida, a voz de seu filho. Sucederam-se outras
sessões que comoveram profundamente a pobre mãe.
Gravando as vozes dos espíritos
Em verdade, foram poucas as pessoas que até 1945 tiveram a
oportunidade de ouvir as ditas vozes diretas, situação
que se modifica ao surgirem no mercado eletrônico, os primeiros
gravadores de som. Woods adquire um destes aparelhos que leva ao local
dos experimentos e é assim que, pela primeira vez, é
oferecida a outras pessoas a oportunidade de ouvir as vozes. Naquela
ocasião, Flint encontrava-se no melhor momento de suas faculdades,
porém tais faculdades eram apenas de conhecimento do grupo
de pessoas do centro espírita que frequentava.
A cooperação de Betty Greene
No ano de 1945, uma voz anunciou que George Woods receberia ajuda
por meio de uma mulher. Predição esta que se cumpre
em 1953, quando conhece Betty Greene, que fora secretária em
um hospital e sempre muito interessada nas investigações
de Woods, acompanhando-o nas experiências de Flint.
Até os confins da Terra
Em 1956, ouve-se pela primeira vez a voz da atriz britânica
Ellen Terry, uma famosa artista, intérprete das obras de Shakespeare
e falecida em 1928, que diz:
— É agora que vos serão
oferecidas comunicações de maior interesse. Por meio
das gravações que recebeis, oferecereis a nós
a oportunidade de sermos ouvidos até os confins da Terra...
Traremos aqui almas de diferentes planos para que vos falem, mantenham
grupos de estudos e sejam ouvidas por milhares de pessoas. Com um
tal propósito, é nosso desejo que tenhais reuniões
regulares com esse médium e que a Humanidade seja informada
das mensagens de grande transcendência que as entidades desses
planos desejam comunicar através do médium Flint.
Registro de 600 gravações
Assim ocorria conforme o predito. Iniciava-se um trabalho conjunto
entre Woods, possuidor de certas faculdades mediúnicas, senhorita
Betty Greene, que assumia grande parte do trabalho e Leslie Flint.
Aqueles 20 anos de trabalhos (senhorita Greene desencarnou em 1975)
resultaram numa coleção de, aproximadamente, 600 gravações
de uma duração média de meia hora cada uma e
de interesse inigualável, sendo reproduzidas milhares de cópias.
Além do idioma inglês, lamenta-se não ter-se obtido
comunicações em outras línguas.
A voz da que fôra a famosa médium espírita Emma
Hardinge Britten, que viveu no século passado, disse: —
Esta oportunidade de comunicação resulta incomparavelmente
superior e muito mais aceitável da que se conhecia, deixando
à sombra todos os métodos anteriores.
A nuvem de ectoplasma
Uma explicação científica da forma como se reproduzem
estas vozes diretas encontra-se todavia muito distante de ser levada
a efeito. Devemos nos dar por satisfeitos com as vagas explicações
de que dispomos, como aquela da "nuvem de ectoplasma" que
flui cerca de um metro acima dos ombros do médium. (Veja foto
acima).
Em tais experiências também o ectoplasma de Woods e Greene
contribuíam para fortalecer as faculdades de Flint. A nuvem
de ectoplasma que se formava por cima de Flint se denominava laringe,
onde as entidades que desejavam comunicar uma mensagem concentravam-se
intensamente até conseguir que seus pensamentos pudessem ser
audíveis para os assistentes durante a experiência e
com a mesma característica da voz que tiveram em vida.
O médim no laboratório e a veracidade do fenômeno
No ano de 1935 ocorreu a primeira demonstração do fenômenro
das vozes diretas para um numeroso público, tornando Flint
tão popular que este se viu obrigado a repeti-la diante de
mais de duas mil pessoas.
Foi assim que Flint converteu-se no médium mais pesquisado
da Inglaterra por psiquiatras, psicólogos, técnicos
de som e em eletrônica etc, com o propósito de indagar
a procedência de suas faculdades paranormais, valeram-se de
raios infravermelhos e ultravioletas, câmeras Kirlian, para
estudar a aura de Flint.
Essas investigações se verificaram igualmente em laboratórios,
distintas residências e até sob tempestades. Os ventríloquos
declararam, por sua vez, que o caso Flint não se enquadrava
como ventriloquia. Em uma de tais provas fixou-se em Flint um microfone
especial na laringe, para averiguar se os sons partiam, de alguma
maneira, de sua garganta.
Dolorosas experiências
Também foi observada pela primeira vez, por meio de experimentos
utilizando-se raios infravermelhos, a nuvem de ectoplasma sobre os
ombros de Flint. Tais experiências eram realizadas sempre na
mais absoluta escuridão, devido, segundo parece, ao ectoplasma
não resistir à luz. Inclusive, a luz infravermelha compromete
o desempenho das vozes.
Durante um teste cortou-se inesperadamente a luz infravermelha e,
imediatamente, a voz comunicante tornou-se mais forte e mais audível.
Uma iluminação súbita pode gerar graves conseqüências
ao médium.
Estando Flint, certa vez, fazendo uma demonstração do
fenômeno para alguns de seus amigos durante a Segunda Guerra
Mundial, um sargento que estava ouvindo as vozes, ignorando as consequências,
acendeu a luz do local em que ocorria a experiência e num instante,
violentamente, o ectoplasma se infiltrou em Flint produzindo-lhe fortíssimo
trauma.
À médium física inglesa, Helen Duncan, sucedeu
algo muito pior. Durante uma das tais sessões, dois senhores
muito interessados acenderam a luz inesperadamente. O ectoplasma,
como no caso anterior, voltou violentamente à médium
que não pôde resistir, falecendo quatro dias depois.
Mickey, o espírito guia com voz de
menino
Leslie Flint era orientado por um espírito que o acompanhava
chamado Mickey.
|
Ilustração mediúnica do espírito
Mickey,
guardião de Leslie Flint |
Aos onze anos, Mickey foi atropelado por um caminhão
e desencarnou. Era vendedor de jornais. No plano espiritual, continuou
a crescer até atingir a fase adulta, porém, conservou
a voz de menino que tivera anteriormente, quando encarnado.
Esse espírito possui a faculdade de eliminar as tensões
involuntárias dos assistentes que compareciam pela primeira
vez a essas sessões. Com sua voz juvenil, Mickey conseguia
fazer acertadas observações que tranquilizavam o auditório.
Quando os desencarnados não estavam em condições
de ativar a laringe ectoplásmica, Mickey encarregava-se de
transmitir a mensagem que se desejava comunicar aos presentes.
O depoimento dos "mortos"
Através da faculdade mediúnica de vozes diretas de Leslie
Flint, são muitas as vozes que lamentam não terem sabido
há tempo da existência depois da morte.
O dr. Cosmo Lang, que foi em vida arcebispo de Canterbury, se opôs
obstinadamente, quando encarnado, à publicação
de um artigo favorável ao Espiritismo. Em diferentes comunicações
através de Flint, mostrava-se pesaroso por sua ignorância
e intolerância de outrora. O arcebispo declara:
— Aos que duvidam, digo-lhes,
que com toda certeza, também chegará para eles o momento
em que será constragido a crer na vida depois da morte. Mas
melhor é sabê-lo admitir enquanto se está na
Terra, pois então se portarão melhor, farão
boas obras, ao invés de viver egoisticamente. É lamentável
chegar aqui aquele que viveu uma vida de prazeres e egoísmo.
Verão, contudo, somente ao chegarem aqui, os erros que cometeram.
Nós que experimentamos isso, sabemos o quanto é doloroso.
Diversas são as vítimas
de campos de concentração, como Dauchau e Auschwitz
que se anunciam. Chama a atenção o fato dessas vítimas
terem perdoado aos que as atormentaram, manifestando piedade por aqueles
homens que, segundo elas, eram enfermos psíquicos ou seres
débeis, vítimas de um jogo de forças destrutivas.
Um soldado de batalha de Cromwell, um "roud-head",
conta suas experiências depois de cair no front, descrevendo
o ódio acirrado que sentiu ao encontrar-se com o que fora inimigo.
Sir William Crookes, prêmio Nobel de Física, que em vida
se ocupou intensamente dos fenômenos paranormais, adverte sobre
o perigo que se expõem aqueles curiosos que se ocupam em captar,
por meio de aparelhos eletrônicos, vozes psicofônicas.
Pois em sua ignorância, são muitas as possibilidades
de atraírem entidades das mais baixas e inimagináveis
esferas.
A voz de Sir Oliver Lodge, igualmente um cientista físico e
que, como Crookes, se ocupou em vida de investigações
paranormais, dizia:
— Penso que o elemento
humano deva prevalecer nesses experimentos com o além, embora
se fabriquem instrumentos científicos que tragam possibilidades
de estabelecer o contato entre os dois mundos. Mas sempre tenderá
a recorrer-se à intervenção de um médium
na forma que seja. O que está fora de dúvidas é
que os fenômenos tenderão a ocorrer de outra maneira
de como agora se faz.
Louis Pasteur fala sobre a sociedade
ambiental e cura paranormal.
Tagore relata seu interesse pelas coisas do Espírito durante
sua passagem pela Terra, não tendo se surpreendido muito com
o ambiente que encontrou ao morrer... pois já o conhecia.
O presidente Jefferson dá sua opinião não-partidária
no campo político.
Percebe-se, através de todas as comunicações
por parte dos espíritos, a insistência em não
se temer absolutamente a morte e também respeitar a vida em
todas as suas formas. Jamais pôr fim às mesmas ou a de
um semelhante. Advertem que o homem jamais deve perder seu valor por
mais que haja caído e se degenerado.
John Brown, que fora médium da rainha Vitória da Inglaterra,
acrescenta:
— A morte é a
grande niveladora. Deveis compreender que carece de importância
o papel que hajas podido desempenhar na vida terrena e a posição
que tivestes. Na verdade, o que vale no plano espiritual é
aquilo que, em realidade, fizestes e as boas obras realizadas durante
a curta existência na Terra, sem buscar prêmio ou gratificação.
Quando vos encontrardes aqui podereis julgar por vós mesmos
o que fostes. Depois de um período de adaptação,
cada qual alcança o plano que lhe corresponde. As diferentes
descrições de distintos planos denotam condições
de existência que ultrapassam em muito vossa compreensão,
por tratar-se de um estado de bem-aventurança. Mas esse estado
depende grandemente do nível de plano ao qual nos afinizamos,
tendo muita importância o fato de estar-se ou não apegado
à matéria, bem como o ter vivenciado maior ou menor
grau de harmonia, fraternidade e amor quando na Terra.
O rev. Drayton Thomas se anuncia,
depois de sua morte, a seus amigos Flint e Woods para dizer-lhes:
— As leis que aqui vigoram
são as leis naturais. Se somos realmente conscientes que
essas leis procedem da natureza, jamais nos passará pela
mente a idéia de contrariá-las. A mim, por exemplo,
não me ocorreria passar do plano em que me encontro para
um que não me corresponde, uma vez que ainda careço
da evolução necessária para nele habitar. Sabe-se
intuitivamente que neste outro plano não encontraremos a
tranquilidade e a paz de que necessitamos.
Confúcio
Uma comunicação muito especial é, sem dúvida,
a de Confúcio. Não o faz diretamente sem valer-se de
outra entidade de um plano inferior ao seu:
— Não é
possível obter deste elevado plano uma mensagem da Alma.
Eu sei que ninguém em seu mundo possui espiritualidade suficientemente
evoluída para entrar em contato com a esfera em que me encontro.
Vós unicamente podeis receber comunicações
de almas muito evoluídas valendo-se de entidades de planos
mais inferiores. O ambiente que reina nos níveis mais altos,
de maneira alguma poderíeis compreendê-los, motivo
pelo qual não deveis esperar por uma descrição
dos mesmos, pois, assim fazendo, nem com um desperdício de
boa dialética, nem mesmo valendo-nos da fantasia, seria possível
fazer-se uma pálida idéia de como são estes
mundos. Aquele que busca o mais elevado, deve fazer-se menino.
Senda de luz e de bênção
Betty Greene faleceu em 1975 e George Woods dez anos depois. Para
Woods, são de profundo significado as palavras ouvidas em 1970,
a ele dirigidas, por uma entidade que se identificou como Irmão
Josefo:
— Chegará o
tempo em que serás chamado a deixar teu trabalho e abandonares
teu corpo físico para entrar no plano espiritual. Então
te será possível apreciar com a diafaneidade espiritual,
de que agora careces, o muito que tens feito, o que te será
possível alcançar e como será premiado o teu
esforço e tua paciência. É por meio de ti que
a muitos foi dado ouvir as vozes da obscuridade, revelando o que
para eles tornar-se-á suprema senda de luz e de bênção.
Na era da Internet seu trabalho
ganha um novo vigor. Cumpre-se a previsão do espírito
Ellen Terry ao afirmar que suas vozes seriam levadas "até
os confins da Terra..."
Traduzido e adaptado ao português
do site Paranormal Voices
- The Independent Direct Voice Phenomenon
:: C O N S C I Ê N C I A E S P Í
R I T A 2 0 0 5 ::
Fonte: Cent. Est. Esp. Paulo Apóstolo de Mirassol
- SP - Brasil
topo
Leiam outros textos do Centro de Estudos Espíritas
Paulo Apóstolo
->
26 maneiras de identificar se uma comunicação provém
de um bom espírito
-> Allan
Kardec e a educação para a imortalidade
-> Assistência
espiritual no momento da morte
->
O chamamento do infinito
->
Conceituação espírita sobre o bem e o mal
->
A diferença entre crer e ter fé
->
Dogmas científicos, filosóficos ou religiosos perdem sentido
quando novas evidências falam alto à razão
->
Experiência de bilocação
->
O fenômeno das vozes diretas do médium Leslie Flint
->
Filosofar e servir
->
A força da mensagem espírita está em sua delicadeza
->
Mediunidade, o limiar da percepção
->
Mediunidade dos Santos
->
O momento propício para a educação do Espírito
->
Um panorâma espiritual da depressão
topo
|