Maria
Lúcia Caldas Santana de Castro
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> A educação da alma
e o trabalho voluntário na CEAC – AMIC – “ onde
teu coração está teu tesouro”: um estudo de
caso
DISSERTAÇÃO apresentada como condição
parcial à obtenção do título de MESTRE
em EDUCAÇÃO na área de Concentração
EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, LINGUAGEM e ARTE, à
comissão julgadora da Faculdade de Educação
da Universidade Estadual de Campinas – SP, sob a orientação
do prof. Dr. João Francisco Régis de Morais.
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tese disponível em pdf - clique aqui para acessar
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RESUMO
A partir de 1990, cresce em todo o mundo o
número de organizações – cunhadas pelo
nome de Privadas, Porém Públicas, por Rubens César
Fernandes, em 1994 – que emergem do coração
da sociedade civil, agregando em torno de si, uma significativa
quantidade de trabalhadores voluntários, de variadas idades,
etnias, credos, grau de escolaridade, nível sócio-econômico,
etc. Esses indivíduos congregam-se espontaneamente, para
ocupar-se especificamente, de assuntos que até poucas décadas,
eram considerados pela sociedade civil, como da responsabilidade
quase que única do Setor Público, como a fome, os
menores em situação de risco, a degradação
ambiental, a violência etc.
Essa pesquisa é um estudo de caso, do trabalho voluntário,
como realizado em uma dessas organizações –
a AMIC – que é o órgão social da Casa
do Espírito Amigo – CEA, uma instituição
espírita-kardecista. Se propõe a contribuir para caracterizar
as particularidades agregadas ao trabalho voluntário, quando
praticado - como Caridade - nas instituições espíritas-kardecistas
sob a égide da máxima FORA DA CARIDADE NÃO
HÁ SALVAÇÃO.
INTRODUÇÃO
Sentimos a necessidade - a exemplo de dois afluentes que alimentam
um rio com suas águas grávidas de distintas paisagens
- de introduzir esse trabalho em duas vertentes: - a primeira delas,
que aqui chamamos de introdução ao tema, faz uma espécie
de mapeamento geopolítico do tema, situando o leitor quanto
às particularidades do território – o trabalho
voluntário - dentro do qual nos moveremos; - a segunda delas,
que aqui chamamos de introdução à pesquisa,
faz uma espécie de mapeamento do processo, situando o leitor
acerca do percurso e dos recursos através dos quais nos movimentamos
dentro do tema;
Na introdução ao tema situaremos, então, o
leitor com breves pinceladas acerca da paisagem na qual ele vai
adentrar, ou seja, a paisagem do trabalho voluntário no mundo
contemporâneo e, dentro dela, a Caridade. Na introdução
à pesquisa situaremos o leitor acerca dos caminhos –
internos e externos - que percorremos para retratar essa paisagem,
de modo a tornar mais visível certas particularidades dela,
a exemplo de um pintor que escolhe retratar de certos ângulos
a paisagem, uma vez que eles evidenciam melhor a atmosfera que lhe
tocou a sensibilidade e, que ele deseja tornar visível a
outros. Alguns momentos, às vezes delicados, às vezes
dramáticos - do encontro entre a luz e aquele recanto da
terra - que seus olhos viram e seus ouvidos ouviram, e que ele,
o pintor, deseja testemunhar através das tintas e do pincel.
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