Este artigo examina
as contribuições dadas, no século XIX,
pelo pensador francês Allan Kardec para a questão
da sobrevivência do ser humano à morte corporal.
O referencial aqui adotado é o da epistemologia moderna.
Mostra-se que, ao romper
com as abordagens clássicas, metafísicas e teológicas,
da milenar questão, Kardec a transportou para um novo
terreno, no qual uma linha de pesquisa frutífera, baseada
em dados empíricos, tornou-se, finalmente, possível.
O presente artigo demonstra
o valor de uma façanha que embora prevista e discutida
por alguns dos mais importantes e influentes filósofos
de todos os tempos, foi realizada apenas por Kardec: a demonstração
experimental da existência e sobrevivência da
alma. Parece algo simples, mas o Leitor irá encontrar
uma valiosa discussão dos aspectos filosóficos
dessa "façanha" e sua importância na
consolidação do aspecto científico da
Doutrina Espírita.
Trabalho apresentando no 9º ENLIHPE
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