A primeira e mais importante destas
circunstâncias consiste no fato de os «Espíritos
desconhecidos» serem, quase sempre, trazidos às sessões
pelos «Espíritos familiares» do grupo, que previamente
anunciam que vão trazer a se manifestarem Espíritos
de desconhecidos, identificáveis graças às informações
por eles mesmos fornecidas, a fim de provar, de modo incontestável
aos experimentadores, que as personalidades que se apresentam nas
sessões medianímicas são de mortos e não
simples personificações subconscientes.
Há também «Espíritos desconhecidos»
que se manifestam para pedir a transmissão de mensagens afetuosas
aos seus parentes e amigos, ainda vivos, mensagens em que anunciam
aos seus que «vivem» e como vivem.
Outros «Espíritos de desconhecidos» explicam o
seu aparecimento nas sessões e subsequente manifestação
pelo médium, dizendo que viram ao longe uma «luz»,
que dela se aproximaram constatando, com surpresa, a possibilidade
de poderem, através dessa «luz» (que é o
médium em estado de transe), entrar em comunicação
com o mundo dos vivos, e que não quiseram deixar passar a feliz
oportunidade.
São estas as principais razões que dão os Espíritos
de desconhecidos para explicar o seu aparecimento nas sessões
medianímicas; a mim me parece que longe estão elas de
merecerem ser tidas como intempestivas e ainda menos sem razão
de ser.
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