Volto a discutir uma objeção
já por mim abordada, mas que está a reclamar alguns
esclarecimentos mais. (...) A tal respeito cumpre-me dizer que não
somente deixa de ser exato se trate apenas de algumas categorias de
manifestações, mas que a análise comparada torna
evidente que diversas manifestações metapsíquicas,
de ordinário anímicas, podem ser na realidade espíritas,
do mesmo modo que muitas manifestações, ordinariamente
espíritas, podem, não raro, ser de fato anímicas.
Com efeito, Animismo e Espiritismo representam o duplo aspecto pelo
qual se apresenta a mesma fenomenologia, que provém de uma
causa única, constituída pelo espírito humano,
na sua dupla fase de existência: a «encarnada» e
a «desencarnada». Agora e de harmonia com esta tese, devo
lembrar que, nas classificações dos casos de identificação
espírita, encontram-se numerosos episódios obtidos com
a ajuda de manifestações habitualmente anímicas,
assim como que, sob o ponto de vista rigorosamente científico,
é relativamente raro que na categoria das manifestações
ordinariamente anímicas se possam encontrar incidentes especiais
que sejam cientificamente capazes de anular a explicação
natural em favor da probabilidade espírita.
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