21/04/2008
Em 26 de julho de 1925, a Senhora Barrett, também
conhecida por Dra. Florence Barrett, reitora da London School of Medicine
para Mulheres, começou a receber mensagens de seu finado marido,
Sir William Barrett (foto), que falecera em 26 de maio de 1925, aos
80 anos, através da mediunidade de Gladys Osborne Leonard, uma
renomada médium londrina. Sir William dedicou quase 40 anos de
sua vida como um professor de física na Royal College of Science
em Dublin e foi nomeado cavaleiro em 1912 por seu trabalho científico,
que incluía o desenvolvimento de uma liga de silicone e ferro
conhecida como stalloy, usada no desenvolvimento comercial do telefone
e transformadores; e por também fazer pesquisas pioneiras em
visão entópica, o que levou a invenção do
entopicópico e um novo optômetro. O senhor William também
era um pesquisador psíquico quando vivo e auxiliou na formação
da Society for Psychical Research (SPR) em 1882.
A senhora Barrett não era uma crédula
e chorosa viúva. Ela apenas foi até a médium, Sra.
Leonard, depois que um membro da SPR a disse que o marido dela havia
se comunicado numa sessão recente com a médium. Quando
a senhora Barrett ficou bem ciente sobre a reputação da
Sra. Leonard como uma médium confiável, ela então
prosseguiu cautelosamente. Como uma respeitada obstetra e integrante
da Royal Society of Medicine, ela tinha sua própria reputação
a zelar. Naquela primeira sessão em 26 de julho, Senhora Barrett
recebeu algumas informações bem evidenciais - informações
que ela assegurou não poderem ter sido conhecidas pela Sra. Leonard
ou pelos pesquisadores - inclusive detalhes dos últimos momentos
do senhor William em seu corpo físico e a menção
de um problema na perna que ele havia experimentado logo antes de sua
morte. Por 11 anos a senhora Barrett reuniu-se com a sra. Leonard um
pouco todos os meses, e num livro de 1937, Personality Survives Death,
ela publicou algumas das transcrições de suas sessões.
"Às vezes eu perco algumas lembranças
sobre as coisas daqui", disse-lhe o senhor William numa sessão
em 8 de fevereiro de 1927.
"Eu sei sobre isso em meu próprio estado,
mas não aqui".
Ele continuou a comparar isto a ter um sonho no estado
físico e explicou que quando ele volta para o mundo espiritual,
depois de uma sessão, ele percebe que não conseguiu passar
tudo o que desejava. Ele acrescenta que, quando nós morrermos,
o subconsciente e o consciente se alinham, fazendo uma mente completa
a qual conhece e se lembra de tudo. Porém, quando ele tinha que
baixar sua vibração para se comunicar com ela [a médium],
ele deixa o subconsciente para trás e passa contar apenas com
aquilo que está na sua memória consciente. Ele disse que
o subconsciente é alojado dentro do corpo etéreo.
"Existem duas vidas aqui: uma eu posso contar
a respeito para você e você poderá entender, e
a outra eu não posso contar sobre, até que você
venha se juntar", disse Sir William a sua viúva.
Ela perguntou a ele qual vida era a mais elevada e ele
respondeu que era a vida que ele não podia contar a ela.
"Eu não posso vir com e como o meu inteiro
"Eu", eu não posso"; ele acrescentou dizendo
que não pode fazer com o seu "Eu" da quarta dimensão
o mesmo que faz com seu "Eu" da terceira dimensão.
"É como medir uma terceira dimensão através
de sua metragem ao quadrado no lugar de sua metragem cúbica".
A senhora Barrett ocasionalmente visitou diferentes
médiuns além da sra. Leonard. Numa sessão, aparentemente
com um clarividente, Sir William apresentou-se como "William"
no lugar de "Will", como ela o conhecia. Ela suspeitou que
não era ele. Numa sessão com a Sra. Leonard, em 5 de novembro
de 1929, senhora Barrett perguntou a ele a respeito daquilo.
Sir William explicou o problema.
"Se você for a um médium que nos
é desconhecido, eu posso fazer-me reconhecível a você,
através deste médium, fornecendo uma impressão
de meu caráter e de minha personalidade, meu trabalho na Terra
e assim por diante," ele contou.
"Eles [os médiuns] podem ser sugestionáveis
por impressões de pensamentos e de idéias; mas se eu
quiser dizer, ‘eu sou Will', eu acho isto muito mais difícil
do que lhe dar um estudo compreensivo de minha personalidade. ‘Eu
sou Will' soa bem simples, mas você deve entender que neste
caso a palavra ‘Will' se torna uma palavra deslocada. Se eu
quisesse expressar uma idéia sobre meus interesses científicos
eu poderia fazer isto de vinte modos diferentes. Eu poderia, provavelmente,
começar a mostrar meus livros, depois fornecer impressões
sobre a natureza do livro e assim por diante, até que eu tivesse
construído uma impressão de meu próprio caráter,
mas ‘eu sou Will' apresenta dificuldades".
O mesmo problema aparece com o nome dela quando ele
a chamou de "Florrie" numa sessão, enquanto ele a chamava
apenas de "Flo" quando vivo. Sir William explicou que ele
não conseguia passar "Flo" através da médium.
Numa sessão de 1931, Sir William conseguia dar
a sua viúva somente a letra "B" ao descrever o irmão
dela, de Bristol, que recentemente falecera (o nome real não
é apresentado no livro, então é obscuro sobre se
"B" suporta o nome dele, do irmão, ou de Bristol).
Ele disse a ela que estava ajudando ao irmão dela a se adaptar
a nova realidade, dizendo que seu irmão continuava falando "mas
você está morto, você está morto, você
está morto", e que supunha que estava sonhando. Isso
não persistiu após muitos outros parentes e amigos falecidos
o saudarem; foi então que ele percebeu que estava "morto".
Em outra ocasião, Sir William tentou explicar
que uma mensagem dele, partindo da médium Leonora Piper, dos
EUA, alcançaria sua viúva. Porém, ele conseguia
apenas fornecer "P" de "oversea" através
da mente da médium. Isso até a mensagem ser entregue da
sra. Piper, de Boston, a Senhora Barrett, a qual entendeu a referência.
"A frase real não pôde ser relacionada
palavra por palavra, em algumas partes, como sendo a do próprio
comunicador, mas sim como aquela do controle que estava operando através
da médium", explicou a Senhora Barrett na introdução
do livro.
O tempo todo, Sir William fornecia pedaços de
informações pessoais para Senhora Barrett, de forma que
ela soube que era ele. Por exemplo, numa sessão, ele contou a
ela que a viu tirar um retrato da parede alguns dias passados. Havia
informações muito pessoais que foram bem sucedidas, mas
a Senhora Barrett não sentiu que deveria as relacionar no livro.
Sir William explicou que a habilidade de se comunicar
entre planos dependia da habilidade do espírito comunicador reduzir
sua vibração e da pessoa "viva" na Terra ascender
sua vibração. Algumas pessoas podem ascender suas vibrações
melhores que as outras e algumas delas são chamadas de médiuns.
Sobre o assunto de vibração, Sir William disse que agora
entendia a tão chamada ressurreição física
de Cristo.
"Por viver numa vibração mais espiritual,
ele poderia ascender às vibrações do corpo de
forma que não existira nenhum corpo para perecer após
a morte dele - ou como preferimos dizer, em sua transição",
ele explicou.
A maior parte da comunicação veio de Feda,
o controle espiritual da Sra. Leonard, à medida que Sir William
freqüentemente lutava para abaixar suas vibrações,
o que era necessário para Feda agir como um intermediário.
Ocasionalmente, porém, Sir William conseguia reduzir suas vibrações
e assim controlava diretamente a Sra. Leonard. Nestas ocasiões,
a voz de Feda ficava alta, não parecia em nada com a voz da Sra.
Leonard, o que dava a vez para a profunda voz de Sir William. Em várias
ocasiões, quando parecia que Sir William estava muito emotivo,
ele se intrometia em voz-direta (sua voz real sendo emanada de fora
do corpo da médium). Em uma dessas ocasiões, Senhora Barrett
o gravou dizendo "a vida é muito mais maravilhosa do
que aquilo que eu posso agora dizer a você, além de qualquer
coisa que eu esperava; ela excede todas as minhas expectativas".
Postado em blog por André Luís
N. Soares
http://parapsi.blogspot.com/2008/04/por-que-nomes-prprios-so-difceis-de.html
Fonte
original : Michael Tymn's Blog - Gaia Community (excerto)
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