Wellington Zangari
Everton de Oliveira Maraldi
Universidade de São Paulo
Resumo:
O presente artigo propõe levantar alguns dos principais aspectos
que caracterizaram a história das pesquisas científicas
sobre o fenômeno da mediunidade, desde sua passagem por concepções
que tendiam, inicialmente, a enfocar mais os aspectos intrapsíquicos
da experiência mediúnica para concepções
mais recentes, que procuram se valer de uma perspectiva psicossocial.
Apresenta-se um breve histórico dos estudos pioneiros sobre a
mediunidade, enfatizando a contribuição das pesquisas
efetuadas por membros eminentes da Society for Psychical Research entre
o século XIX e XX, cujo interesse centrava-se mais na verificação
da hipótese da sobrevivência do que em elucidar a psicologia
envolvida nos fenômenos mediúnicos, embora muitas de suas
contribuições fossem significativas para uma elucidação
da psicodinâmica e da psicopatologia da mediunidade.
São os antropólogos e sociólogos que, mais recentemente,
começam a devotar sua atenção aos fenômenos
mediúnicos, oferecendo-lhes explicações mais sensíveis
a uma leitura cultural e psicossocial. O trabalho iniciado por esses
pesquisadores desencadeia mudança significativa na maneira de
se estudar o fenômeno da mediunidade, antes compreendido apenas
no nível de teorias psicopatológicas ou intrapsíquicas,
que tendiam a apresentar-se de forma reducionista frente à complexidade
de tais experiências.
O artigo apresenta contribuições investigativas recentes
no Brasil que, a partir de uma perspectiva psicossocial, visam compreender
as lacunas que ainda cercam o estudo psicológico da mediunidade.
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Fonte:
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=94612368003