Em artigo recente na rede, um cético
argumenta que as descrições de Marte no livro Cartas
de uma Morta em 1935 pela psicografia de F. C. Xavier são
fantasias. Argumentamos neste artigo que o livro de F. C. Xavier
contém ao invés disso evidências de uma descrição
correta do planeta Marte que só foi confirmada recentemente
com as explorações espaciais naquele planeta e que
não poderiam existir em 1935.
Adicionalmente explicamos que vários são os obstáculos
que impedem a interpretação literal de textos psíquicos
(principalmente se não são sobre ética e
mensagens privadas): o fato de que o autor espiritual pode não
ser um especialista em uma dada ciência e, portanto, ser
ignorante de um vocabulário científico específico,
o efeito de filtro exercido pela mente mediúnica e, finalmente,
o fato de que o Espírito descreve uma realidade que está
além de nossos sentidos ordinários.
Também apresentamos evidências, baseadas nos trabalhos
de A. Kardec, de que a existência de mundos paralelos no
sentido material já foi predita em muitas comunicações
espíritas como sugerem algumas questões em O
Livro dos Espíritos. Tais revelações
justificam as afirmações no livro sobre a existência
de uma civilização não observável
em Marte.