Considerando o milagre como sendo o sobrenatural,
isto é, aquilo que vai além da natureza, o que contraria
as leis naturais, o Espiritismo se coloca contra a existência
deles.
Se entendermos, porém, que os milagres são fenômenos
pouco comuns, que ainda não foram devidamente estudados e
explicados, mas que se situam no plano dos fenômenos naturais
ou culturais, o parecer da doutrina espírita é oposto
ao anterior.
Já não há mais como conceber o religioso do
século XX tentando sensibilizar a divindade com severas constrições,
ou com “negociatas celestes" solicitando que modifique
a ordem universal que ela mesma estabeleceu e venha a seu socorro
de forma mágica e definitiva.