Apometria funciona? Sim, funciona,
mas temos que evoluir, entender os processos e estudar. Não
basta praticar mecanicamente e empurrar com a barriga só
porque funciona. Existe o teórico que não pratica
(teoricão) e o prático omisso e preguiçoso
que não estuda (praticão).
Todos dois estão errados!
Aliás, estudar não
basta, entender é difícil. A percepção
é diferente nas pessoas e INTELECTUALIDADE e/ou MEDIUNIDADE
e/ou EXPERIÊNCIA PESSOAL não são verdades absolutas
e podem ser distorcidas a gosto da má interpretação
do freguês e até virarem dogmas pessoais intransponíveis.
Tem o estudante intelectualizado,
pesquisador teórico que devora livros, cursos e entrevista
todo mundo. Tem o médium ostensivo cheio de talentos parapsíquicos,
rico de experiências pessoais. Tem o projetor consciente também
rico em experiências pessoais projetivas.
Seria melhor se fosse possível
que reuníssemos um pouco de cada um destes três itens
que citei anteriormente. Um pouco de intelectualidade, um pouco
de mediunidade, um pouco de projetabilidade e muito coração
e mente abertos, que são sem dúvida mais importantes
que tudo.
Mas nada disso isolado garante discernimento
consciencial. É preciso mente e coração abertos.
Premissa básica: quero aprender, portanto, sempre posso estar
errado! O pesquisador não pode desejar convencer os outros,
apenas observar as teorias que endossam sua "fé".
Ele deve olhar as teorias e críticas mais ferrenhas que o
contrariam. O espiritualista que deseja provar a espiritualidade
de forma científica tem que ouvir os céticos, tem
que ouvir os cientistas, além de ouvir somente os espiritualistas.
Aliás, o pesquisador não pode ter fé, ele deve
desejar buscar apenas a verdade, com coragem para a possibilidade
de encontrar o oposto justo que desejava antes comprovar.
É bom lembrar que "achismo"
não é ciência e só porque está
escrito em algum lugar também não é verdade
absoluta. Tem que sair da inércia e começar a admitir
as limitações de Kardec e de outros autores e saber
que nenhum pesquisador, médium, projetor ou escritor é
alguma coisa sozinho.
Tem muito espírita e outros
louvando Kardec e contrariando tudo que ele ensinou e se achando
o melhor "espírita". Kardec não era dogmático,
apaixonado por doutrina, por teoria, por verdade absoluta, por dogma
pessoal, por dar passe ou distribuir sopa cegamente. Tem muita gente
se dizendo universalista, mas não passa de um ortodoxo. Vou
dar uma dica apesar de ser suspeito para falar: leia meu livro ESTUDOS
ESPIRITUALISTAS - Desvendando os Caminhos que você vai levar
um banho de loja. É o básico. Depois a gente conversa.
Não deixe de ler tudo de André Luiz e Chico. É
o básico. Sobre Viagem Astral, leia os livros de Wagner Borges
e Waldo Vieira para entender o que é experiência fora
do corpo antes de teimar e insistir que médium sai do corpo
em mesa de Apometria. Até sai, mas é RARÍSSIMO!
Kardec tinha mente e coração
abertos e era um ótimo pesquisador, por isto usou a estatística
para cruzar informações de diversos médiuns,
descartando inclusive o que se chama tecnicamente "desvio padrão".
Ele não aprendeu com os livros, aprendeu com as pessoas.
Eu pesquiso em livros, mas ainda prefiro "ler" pessoas,
conversar com elas e entrevistá-las informalmente, como amigo
ou por e-mail. Isto me tem sido uma ferramenta poderosa. Tenho conhecido
gente boa por aí.
Se alguém tem certa vivência
pessoal em seu processo psíquico, parapsíquico, mediúnico,
projetivo, não significa que a interpretação
da experiência que ele vivenciou seja correta. A experiência
é uma coisa, o entendimento dela é outra. Não
existe medida ou receita para explicitar bem o que é discernimento,
mas é uma percepção mais sagaz, profunda e
abrangente das coisas.
Exemplo: você vai a uma tribo
de índios e vai falar com o Xamã (desculpe se escrever
errado - não vou olhar no dicionário agora), então
o Xamã diz: "O espírito da águia me leva
para as tribos dos ancestrais". Então você vai
a outra tribo e o Xamã diz coisa bem parecida. Vai em 30
tribos e eles falam coisas bem semelhantes. Então você
percebe que há um contexto cultural e este contexto molda,
modula a experiência deles. Você sabe que estes Xamãs
saem do corpo, vivenciam viagem astral, mas o contexto, a linguagem,
a cultura dá um pintura de interpretação característica
e própria a coisa. Então se você, pesquisador
ocidental, que foi na tribo não tem bagagem cultural, não
tem visão de conjunto, não tem alguma experiência
pessoal, você dança, pois vai interpretar a sua pesquisa
de forma errada. O cara com bagagem vai sacar que são experiências
fora do corpo.
Acontece a mesma coisa nas mesas
de Apometria. Há um contexto cultural que molda as respostas
quase padrão dos médiuns. Muitos médiuns são
excelentes. Mas você vai questioná-los e eles respondem:
"não Dalton, você está errado, eu saio
do corpo sim", mas eu teimo: NÃO SAI NÃO! Mas
Dalton, Dr. Lacerda escreveu no livro que na Apometria há
um desdobramento. Mas está certo só porque está
escrito? No meu livro também está escrito? E aí?
Lacerda é infalível e está 100% correto e absoluto
em tudo? Você está transformando Lacerda num novo tipo
de Kardec inquestionável? Novo dogma? O contexto cultural
do médium da Apometria ainda está por demais condicionado
ao espiritismo ortodoxo sim, limita a interpretação
da experiência dos mesmos. Eu estou olhando a coisa de cima
e sem paixão.
A questão das ondas cerebrais
já detona a argumentação de sair do corpo.
Eu nem precisaria insistir muito. Um indivíduo para sair
do corpo tem que estar ou dormindo, ou em meditação
profunda, ou cochilando ou profundamente relaxado. Se alguém
está falando, conversando, observando seja aqui ou longe
por clarividência, não vai estar em ondas alfa, vai
estar em beta, as ondas de atenção e vigília.
Reclamem para a medicina e para a fisiologia, não para mim.
Eu apenas busco a informação correta e clara sem Kardecismo,
Lacerdismo ou Ramatismo.
Bem, vamos a algumas questões
levantadas sobre Apometria.
1. Os médiuns "desdobrados"
saem do corpo como todo mundo acredita dentro da tradicional cultura
apométrica?
2. O que acontece quando o médium está desdobrado
e é preso por obsessores no umbral?
3. O que é vidência e clarividência?
4. O que é alterar o spin?
5. O que é salto quântico?
6. O que Física Quântica tem a ver com Apometria?
7. Apometria Cósmica funciona?
RESPOSTAS - por Dalton
1. Os médiuns "desdobrados"
saem do corpo como todo mundo acredita dentro da tradicional cultura
apométrica?
Não! Os médiuns na
mesa de Apometria não saem do corpo como 99% dos apômetras
acreditam! Eles têm seus duplos etéricos dilatados,
suas auras dilatadas, suas psicosferas dilatadas e seu psicossoma
se descoincide alguns centímetros aumentando todas suas parapercepções
conscienciais para efetuar o trabalho de assistência espiritual.
Esta condição é ainda reforçada e mais
ampliada através da presença dos amigos espirituais.
Chamo a atenção para o caso de incorporação
profunda e plena. Um espírito pode tomar o controle do corpo
do médium e este sair TOTALMENTE do corpo e ir onde quiser,
até na Lua! Os casos de mediunidade mecânica são
totalmente diferentes, não vou entrar no mérito agora.
2. O que acontece quando o médium
está desdobrado e é preso por obsessores no umbral?
Como prendem os médiuns "desdobrados" se o Dalton
diz que não estão projetados?
Boa pergunta! Se os médiuns
estivessem desdobrados teriam que estar com metabolismo baixo, ou
seja, com a emissão de ondas cerebrais em alfa ou theta.
Teriam que estar sem falar, super relaxados. A projeção
da consciência (viagem astral, desdobramento ou emancipação
da alma) EXIGE que as ondas cerebrais estejam baixas, fazendo o
metabolismo cair (fisiologia), para que o corpo astral (psicossoma)
seja de fato lançado para fora do corpo.
É praticamente IMPOSSÍVEL
pelas condições FISIOLÓGICAS (algo que não
tem nada a ver com espiritualidade e é CIENTÍFICO)
alguém estar relaxado falando e preservando a atenção,
situação em que se encontram os médiuns de
trabalho na mesa da Apometria. O estado de atenção
emana ondas mentais beta, situação rara de se sair
do corpo, ou seja, de se desdobrar.
Mas então se o Dalton falou
que fisiologicamente, pelas leis do metabolismo físico, é
impossível alguém conversando e observando, estando
ligado e atento, em ondas beta, sair do corpo, como é que
prendem o médium no umbral, por exemplo?
É simples: prendem energeticamente!
O médium está com o corpo sentado na cadeira rente
a mesa de Apometria, mas está com a clarividência projetada
em outras dimensões ou do umbral ou da crosta. Então
ele está emitindo uma clarividência viajora. Este tipo
de clarividência se dá pelo chacra frontal, que funciona
como se emitisse um pseudópodo para a dimensão-local
onde está espiando. Então através dessa conexão
energética pela clarividência do médium ele
é preso. Os obsessores lidam com ele à distância,
energeticamente, como se ele estivesse presente de corpo astral
(psicossoma). Eles fazem as mandingas deles e o médium até
reage fisicamente diante da mesa de Apometria. Isto é difícil
explicar do ponto de vista espacial em 3D como se conhece o dia
a dia. Realmente é meio complexo e abstrato. Não é
preciso grades astrais para reter um médium em sintonia com
o
umbral. A prisão é realizada através de sintonia.
É como um caso de obsessão. Quando alguém está
seriamente obsidiado está preso em alguma grade astral? Não,
há um espírito doente em sintonia com ele. Mesmo se
ele se sacudir e descer de tobogã vai estar com o obsessor
colado, é sintonia, freqüência, vibração.
Mas Dalton, há algum autor
ou dado que possa corroborar o que você está dizendo
sobre este negócio dos médiuns não saírem
do corpo de fato nas seções de Apometria? É
que eu não confio em você!
Tudo bem cara, tenho sim. Pegue
o livro Projeciologia – Panorama das Experiências Fora
do Corpo de Waldo Vieira, um dos papas da projeção
consciente na página 113 bem no último parágrafo.
O meu livro é a 3ª edição com data de
1990, e vou transcrever o parágrafo para todos a seguir entre
aspas:
"Espasmos – Quando se
produz a projeção integral da consciência pelo
psicossoma ou pelo corpo mental, deixando o corpo humano de cérebro
vazio, se instala a imobilidade completa e nem estes pequenos espasmos
acontecem com tanta freqüência, porque os reflexos orgânicos
quase anulam completamente no organismo que permanece inanimado
e apenas com vida vegetativa." Este parágrafo faz parte
do item 72. PROJEÇÃO CONSCIENTE E O SONO no dito livro
e acho que se não encerra, dá uma boa idéia
sobre o assunto.
A seguir ainda dentro deste número,
tópico, item alguma informação sobres as ondas
cerebrais a seguir para enriquecer ainda mais o assunto:
Ondas Gama: Correspondem ao estado
de super atenção. O cérebro está acordado
atento ao mundo exterior. São mais raras e quase não
são citadas - freqüências acima de 20 Hz.
Ondas Beta: Correspondem ao estado
de vigilância e atenção. O cérebro está
acordado atento ao mundo exterior. É a vigília. São
estas as ondas da aprendizagem (recepção de informações),
estas ondas são ligadas ao estresse. As ondas Beta se caracterizam
por
freqüências rápidas, 13 a 20 Hz.
Ondas Alfa: Correspondem ao estado
de repouso, ao relaxamento mental e muscular. O estado de consciência
experimentado é o de calma, tranqüilidade e paz. As
pessoas estressadas tem dificuldade de produzi-las. As ondas Alfa
se caracterizam por freqüências de 8 a 13 Hz.
Ondas Theta: São as ondas
da meditação profunda, da visualização,
da inspiração e da criatividade. O estado experimentado
se caracteriza pelo conhecimento do subconsciente e das recordações
antigas. As ondas Theta são produzidas freqüentemente
por crianças, artistas e pessoas criativas. As ondas Theta
se caracterizam por freqüências de 3 a 7 Hz.
Ondas Delta: São as ondas
do sono profundo e se caracterizam por freqüências de
1 a 3 Hz.
3. O que é vidência
e clarividência?
Vidência é a condição
de ver, qualquer um que não seja cego é um vidente.
Clarividência, ou "ver claro", se refere a uma visão
multidimensional. A clarividência é um tipo de visão
remota. Esta visão é obrigatoriamente no tempo presente.
Percepções do futuro ou do passado NÃO SÃO
CLARIVIDÊNCIA. Fazer leitura energética (psicometria)
de pessoas e ambientes NÃO É CLARIVIDÊNCIA!
Esta visão remota (a clarividência)
difere de sensitivo para sensitivo, ou seja, na mesma hora e lugar
dois sensitivos focando o mesmo alvo podem ver coisas diferentes
(e geralmente vêem). Um capta uma freqüência/sintonia,
outro capta outra freqüência/sintonia, uma percebe os
amparadores, outro percebe os assediadores e por aí vai.
Temos a clarividência extrafísica,
para quem está projetado ou fora do corpo e a clarividência
"normal" ou intrafísica de quem a exerce na vigília.
Temos ainda os fenômenos de Autoscopia.
Temos a Autoscopia Projetiva, que
é a faculdade de o indivíduo ver ou sentir a si mesmo.
Esta pode ser interna ou externa. A interna, como o próprio
nome diz, o sujeito observa o interior do próprio corpo,
a externa ele observará o exterior. Semânticas e polêmicas
a parte, a Autoscopia me parece um tipo de Clarividência.
Neste ponto exato, sugiro aos pesquisadores sérios e sem
preguiça mental, os que não estejam por demais condicionados
em Kardec e Chico/André Luiz (que são excelentes),
ler o livro de Waldo Vieira Projeciologia. A clarividência
é anímica e pode ser ampliada por condição
mediúnica diante de um acoplamento áurico de amparador.
A clarividência do amigo espiritual somada com a clarividência
do sensitivo (sinergia), se reforçam abrindo os canais de
percepção. No fenômeno da clarividência
não há interferência de uma mente externa, senão
cai no fenômeno da Telepatia.
Estes conceitos que proponho, são
de minha autoria e responsabilidade e como estudante acadêmico
de Parapsicologia como ciência, devo advertir que na Parapsicologia
as conceituações são diferentes quando não
são justo o contrário. Citarei trecho de Parapsicologia
de site estritamente acadêmico e científico para vocês
um pedacinho da diferença.
*** Do site: http://www.pesquisapsi.com/content/view/2267/86/lang,pt/
"Um dos maiores desafios para
os estudiosos da ESP é a questão da violação
das leis de tempo e espaço propostas pela Física clássica.
A percepção extra-sensorial divide-se, didaticamente,
em telepatia e clarividência. A telepatia ocorre quando há
transmissão ou captação de informação
entre duas pessoas. Quando a informação é obtida
do meio ambiente, sem o envolvimento de uma outra mente, diz-se
que ocorreu um fenômeno de clarividência. As pesquisas
evidenciam que não há limites de distância entre
a pessoa que "recebe" a informação e a pessoa
ou local de onde ela possivelmente teria partido. Portanto, desafia
os limites impostos pelo conceito de espaço em Física.
Quanto ao tempo, tanto a telepatia
quanto a clarividência podem ser: (a) precognitivas (quando
a informação se refere a um fato que ocorrerá
no futuro); (b) simulcognitivas (quando o fato está ocorrendo
no mesmo momento em que a informação é transmitida
ou captada); (c) retrocognitivas (quando diz respeito a um evento
ocorrido no passado sobre o qual a pessoa que "recebe"
a informação não tinha conhecimento prévio).
Como foi dito, essa divisão
é meramente didática e serve mais para estabelecer
parâmetros de objetivos nos experimentos feitos em laboratórios.
No caso dos fenômenos psi que ocorrem no cotidiano, muitas
vezes é impossível distinguir e denominar didaticamente
o que ocorreu. Por isso, Rhine introduziu a denominação
percepção extra-sensorial em geral para englobar tanto
os fenômenos de telepatia quanto os de clarividência.
A sigla utilizada para a percepção extra-sensorial
em geral é GESP, do inglês general extrasensory perception.
(Beloff, 1993, p. 135)
A psicocinesia, outra categoria
de fenômenos estudada pela Parapsicologia, diz respeito aos
fenômenos extra-motores. Assim, a psicocinesia, ou PK (do
inglês psychokinesis), está relacionada à movimentação
de objetos sem a intervenção dos músculos ou
utilização de algum aparelho ou mecanismo conhecido.
Popularmente, a PK é conhecida como a ação
da mente sobre a matéria. "
*** Fim da citação.
Diga-se de passagem, explicar os
fenômenos mediúnicos é mais complicado que explicar
os fenômenos projetivos, que me parecem um pouco mais elucidados
(pelo menos na literatura existente e pelo menos para mim).
Há pessoas que possuem enorme
resistência a termos novos (neologismos) e já fui sumariamente
expulso de uma lista de espíritas
e simpatizantes, apenas por usar num artigo impessoal e esclarecedor
a palavra "holopensene", no entanto, néscios, incautos
e ortodoxos a parte, é preciso aceitar novos termos, novas
abordagens e novas idéias. Imaginem um estudante que vai
fazer medicina, durante as aulas e recusa os termos técnicos?
Não passa de um tolo.
Portanto, prepare-se para daqui
a pouco ler alguns neologismos que vão surgir no meu texto.
Eu previno o leitor, se você sente o estômago embrulhar,
é melhor largar tudo e ir participar de churrascadas e danças
do créu, que aqui é para gente inteligente que quer
estudar sem preconceito. Sinônimo para o termo preconceito:
IGNORÂNCIA, MEDO, etc.
Então por minha própria
observação despreconceituosa observei dois tipos de
clarividência: uma aparentemente mais "externa"
em nível de chacra frontal e outra mais "interna"
em nível de intuição, se bem que não
sei bem se esta palavra serve, mas é o que tenho no momento.
A clarividência externa é mais panorâmica e a
clarividência interna é mais mental. Então,
levando estas considerações para as outras mediunidades,
o processo se repete na clariaudiência também, que
pode ser mais externa, em nível de chacra laríngeo,
ou mais interna, em nível de intuição. Considero
que os eventos mediúnicos em nível de intuição,
se dão mais pelo chacra coronário, embora outros chacras
em segunda instância participem também. É algo
que preciso desenrolar melhor para o futuro e escrever. Creio que
fui claro.
4. O que é alterar o spin?
Alterar o spin se refere aos chacras.
Os chacras giram no sentido horário, pela regra da mão
direita, para exteriorizar energias e no sentido anti-horário
para captar energias. A regra da mão direita consiste em
fechar o punho (da mão direita, lógico) e levantar
o polegar. Encoste o polegar no seu cardíaco (apenas como
exemplo e facilidade física). Os 4 dedos dão o sentido
do giro do chacra no sentido anti-horário, no sentido da
exteriorização de energias.
Bem, quanto mais dilatados, limpos
e brilhantes os chacras, melhor, mais circulação de
energia, mais saúde e mais força. Num desencarnado
(espírito) não há mais chacras, existem parachacras
ou chacras do corpo astral (psicossoma). A idéia do sentido
de giro dos chacras nos espíritos é a mesma do que
para os encarnados, mas tudo é mais sensível e vital
nas energias e nos chacras destes desencarnados.
Portanto, quando aparece um espírito
negativo com muita força mental (por exemplo um Mago Negro),
é preciso diminuir a velocidade do giro do chacra frontal,
que ele perde força ou até mesmo inverter o sentido
do giro do chacra. O chacra frontal é o responsável
pela vontade e pelo controle dos outros chacras.
Spin, na física e na química
se refere ao sentido do giro (rotação) do elétron
que é convencionado +1 num sentido e -1 noutro, não
importando muito os detalhes. Então o termo spin, ou melhor,
alterar o spin do chacra, se refere a mudar o sentido do giro no
chacra. Está elucidado.
5. O que é salto quântico?
Outro termo muito utilizado em Apometria.
Também se refere à mudança de energia na órbita
do elétron situado na eletrosfera. Quando o elétron
ganha energia vai para uma órbita mais externa, quando perde
energia salta para uma órbita mais interna. Nestes "saltos"
ele, o elétron, não pula, ele some e aparece. Daí
a força de expressão "salto quântico"
quando alguém se modifica demais para o bem ou no sentido
de algo. Apenas força de expressão sem nada de
física quântica.
6. O que Física Quântica
tem a ver com Apometria?
Melhor ler o livro do Dr. Lacerda
Espírito e Matéria – Novos horizontes para a
medicina para ter uma idéia clara da coisa. Eu não
vou entrar nesse mérito ainda.
7. Apometria Cósmica funciona?
Apometria Cósmica é
a teoria que espíritos muito elevados se comuniquem, ajudem
e trabalhem diretamente com indivíduos densos, atrasados
e pretensiosos como a raça humana. Seria algo como contratar
Einstein para dar aula no "prezinho" ou creche de subúrbio
pobre de São Paulo e ensinar a Teoria da Relatividade e explicar
cálculo avançado diferencial e integral. Tem sentido
isto? É a maior viajada na maionese.
Seus amparadores, os meus e de qualquer
um são de um nível ligeiramente melhores que nós.
Quando alguém possui um "dharminha" melhorzinho
é que vem um espírito "melhorzinho" fazer
um trabalho e dar uma mão para ele.
Quero destacar algumas exceções
bem sérias aqui. Espíritos como Jesus, Buda (Sidarta
Gautama), Krishna, entre outros, que mesmo em plano mental livres
da roda das reencarnações, podem se manifestar para
qualquer um de nós, seres simples e singelos, pois eles não
são orgulhosos, arrogantes e metidos como nós humanos,
que nos sentimos importantes. É mais fácil Krishna
ou Jesus aparecerem aqui para mim ou para você aí do
que para o Papa e outros cargos importantes e considerados pelos
humanos. Apometria Cósmica é mais um fruto da New
Age entre outros misticismos néscios.
Dalton - www.consciencial.org
A seguir posto seis artigos meus sobre
Apometria, assuntos correlatos
e pertinentes para auxiliar o entendimento da mesma aos pesquisadores
e estudantes.
Apometria: o que é e como
funciona
A Apometria jamais será entendida
do ponto de vista espacial: ela deve ser analisada do ponto de vista
consciencial. Na ótica das EFCs (experiências fora
do corpo), compreende-se com facilidade a idéia de "estar
fora" e de "estar dentro" do corpo físico.
Na ótica da mediunidade, uma consciência extrafísica
(espírito desencarnado) ou um encarnado projetado (posto
para fora do corpo físico) se manifestam por intermédio
de seu perispírito (psicossoma) e podem se acoplar a um médium
para interagir de alguma forma.
Não existe entrada ou interpenetração
do corpo espiritual sutil ao corpo físico do médium,
mas tão-somente uma interfusão intensa de suas auras,
com intimidade (sintonia) em seus chacras. Do ponto de vista do
Budismo e da Teosofia, os veículos de manifestação
da consciência (holossoma) são divididos em sete. Já
na ótica do espiritualismo, do espiritismo heterodoxo e da
Conscienciologia (entre outras linhas de pensamento mais novas),
há apenas três veículos (os corpos fisico, astral
e mental), sendo o energético (duplo etérico ou energossoma)
apenas um invólucro que não (com)porta a consciência.
Em verdade, não existe um
número determinado de veículos de manifestação
da consciência. É como contar o número de cores
de um gradiente linear que tende ao infinito. Os veículos
do holossoma recebem rótulos unicamente para fins didáticos.
Em planos (também denominados "dimensões"
ou "densidades") mais sutis as leis da Física são
diferentes. À exceção do corpo físico,
os veículos de manifestação da consciência
não são deixados em "cemitérios"
astrais: ao contrário do que apregoa por aí, eles
vão apenas se sutilizando, sem descarte ou "morte".
A Física Quântica comprova o paradoxo de que a matéria
não existe. Existe tão-só o campo. Toda "realidade"
é um campo de informação ou de consciência.
Por conseqüência, a Física Quântica desconstrói
o tradicional conceito espacial de tempo-espaço, "dentro"
e "fora", "cima" e "baixo".
Expostas, em poucas palavras, noções
básicas de projeção da consciência, de
mediunidade, de holossoma e do conceito de "dentro" e
"fora", prossigamos com o estudo da Apometria.
***
A Apometria trabalha com sintonia. Não incorpora egos. Não
incorpora veículos de manifestação da consciência.
Poucas vezes retira alguém do corpo físico (projeção
da consciência; viagem astral). Ao contrário do que
se pensa, raramente médiuns saem do corpo físico para
atenderem no umbral ou na casa do paciente.
A mediunidade não possui
características estanques. Não se pode defini-las
com a segurança com que se definem, na Biologia, as células
e os tecidos dos organismos vivos. Daí a dificuldade das
pessoas compreenderem o mecanismo da Apometria – dificuldade
extensiva a muitos médiuns e dirigentes apômetras.
Após encerrado o atendimento
na Casa Apométrica, a seção apométrica
pode continuar no astral, a exemplo do que ocorre com sessões
espíritas convencionais. Contudo, neste breve trabalho, estamos
enfocando a seção apométrica em sua faceta
consciente, intrafísica, ao vivo e a cores.
Quando sintoniza o corpo mental
concreto (ou inferior) ou o corpo mental abstrato (ou o superior)
do paciente, o médium de incorporação (também
chamado de "médium de passagem") não incorpora
o corpo mental do paciente – diferente do que aconteceria
se "recebesse" um espírito desencarnado.
Com a ajuda dos amparadores extrafísicos
(mentores) da seção apométrica, a sensibilidade
espiritual do médium permite que sintonize com determinada
faixa consciencial do paciente e faça varredura bioenergética
e psicométrica em seus chacras, nádis, parachacras
e paranádis.
Como tudo no universo é campo
(mesmo a matéria mais bruta), nossos veículos de manifestação
da consciência constituem campos e emanam energias, tais quais
rádios-transmissores conscienciais potentes, como livros
abertos à leitura de sensitivos lúcidos e de médiuns
receptivos, operando em seção apométrica organizada.
Todos somos transmissores conscienciais.
Os sensitivos captam nossas faixas de freqüência consciencial,
as quais, por sintonia objetiva, podem ser "lidas" na
seção apométrica. As pessoas se espantam ao
ver o transcorrer de uma seção apométrica eficiente,
realizando com sucesso seus trabalhos de assistência e cura.
Às vezes, os termos utilizados pelos apômetras impressionam.
Exemplos: salto quântico, spin, despolarização
de memória, campos magnéticos, chips astrais, contagem
em português ou grego e pulsos energéticos.
O que prejudica o entendimento do
processo é o condicionamento intrafisico, visão espacial,
de "dentro" e "fora", falta de conhecimento
da espiritualidade e de seus mecanismos em geral, assim como escassez
de um pouco de cultura científica, mesmo que leiga.
"Dentro" e "fora"
é uma ótica espacial que não se aplica à
Apometria, que deve ser estudada do ponto de vista consciencial.
O termo "salto quântico" é estudado em Química
Básica, em relação à órbita do
elétron em volta do núcleo. Quando o elétron
ganha energia, dá um salto quântico para uma órbita
mais externa. Quando perde energia, dá um salto quântico
para uma órbita mais interna. A Física Quântica
descobriu que o elétron não salta nem pula: simplesmente
desaparece, deixa de existir e reaparece na órbita de destino.
Descobriu também que a energia física possui medidas
exatas – quantidades exatas e inteiras chamadas de quantum,
quanta ou quantidade.
Talvez aí esteja o porquê
da eficiência das contagens que sugerem "pulsos energéticos",
presentes desde a clássica hipnose até a contemporânea
Apometria.
Em vez de fluxo linear contínuo
e constante, os pulsos energéticos (por meio das contagens)
acumulam mais energia e disparam com mais eficiência (hipótese
de trabalho).
Serve de analogia o velho pilão
de água que existia na roça. Colocava-se o milho no
pilão, que possuía uma alavanca. Em um extremo, o
martelo socava o milho. Em outro extremo, o recipiente recebia a
água da bica. Ao descer a cuia do pilão, a água
escorria, ficava leve, a cuia vazia subia e o pilão descia
com seu peso natural, socando o milho e o transformando em fubá.
Quanto ao termo spin, a rotação
do elétron pode ser +1 ou -1, conforme o sentido de giro.
Os chacras podem ser acelerados (aumento do spin) ou desacelerados
(diminuição do spin ou da velocidade de rotação).
Toda força de espíritos recalcitrantes (inclusive
a de magos negros) é retirada por meio da desaceleração
(diminuição do spin) dos chacras coronário
ou frontal, a depender do caso concreto. O frontal é o centro
da vontade. Considero o termo "magnético" equivocado.
O correto é bioenergético (ou energético).
Magnetismo se refere a ímã, a um campo físico
mensurável por equipamentos conhecidos, de acordo com o contexto
eletromagnético. Embora com raridade o corpo humano o manifeste
em processos paranormais, mais raro ainda refleti-lo em processos
normais (cotidianos).
Tanto faz as contagens serem em
grego ou em português ou de 1 a 3 ou de 1 a 7. É apenas
método pessoal do dirigente, talvez reflexo de sua bagagem
acadêmica.
A formação de campo
bioenergéticos de proteção em forma de volumes
geométricos corresponde à plasmagem de uma forma-pensamento
(ou morfopensene) – quanto mais utilizada, mais eficiente
se torna (evidentemente, a proteção maior vem dos
amparadores extrafísicos do trabalho).
As formas pensamento de estrelas
de seis ou cinco pontas e os campos em forma de pirâmide agregam
valor de proteção, em função da egrégora
que evocam como senhas energéticas de conexão, ou
seja, funcionam como yantras mentais para os encarnados e yantras
reais para os desencarnados, pois estão, de fato, plasmados
em três dimensões (3D) no astral imediato aos trabalhos
de Apometria. Esses campos atuam como transformadores de energia
natural. Veja, nesse sentido, estudos sobre as pirâmides físicas.
Outros campos e luzes ficam a gosto de cada um – terão
efeito potencializado por simpatia e afinidade pessoais, influência
psicológica sadia a dinamizar as bioenergias dos afinados.
Noventa por cento (empirismo meu)
das percepções espirituais das seções
de Apometria dos médiuns de suporte se dão por clarividência
objetiva, intuitiva ou mental. Apenas um ou dois médiuns
incorporam os níveis, obsessores e amparadores dos pacientes
e do trabalho em geral.
O sentido de clarividência
na Parapsicologia (ciência convencional) difere da acepção
utilizada no espiritualismo. A Parapsicologia emprega esse vocábulo
no sentido de "visão à distância"
(remota).
Há quem confunda clarividência
com outras percepções sensoriais. Vidente é
quem vê. Só não é vidente quem é
cego. Se você está lendo estas linhas, é vidente.
Vidência não se confunde com clarividência (esta
permite, inclusive, enxergar o extrafísico de olhos físicos
fechados).
Para uma seção de
Apometria, recomendável, no mínimo, três pessoas
(um dirigente com razoável parapercepção e
dois médiuns de incorporação, também
chamados de "passagem"). Ideal, entretanto, a presença
de vários médiuns de suporte e de um auxiliar que
anote e organize os papéis de atendimento e fichas de pacientes.
Constatei no grupo que freqüentei
que o campo bioenergético nos trabalhos de Apometria estimula
a clarividência de todos os colaboradores, tamanha a importância,
na Apometria, de se desenvolver a parapercepção do
dirigente e dos médiuns de incorporação e suporte.
***
Os que preferem o método
clássico de doutrinação religiosa entronizado
ao longo do século XX nos centros espíritas e espiritualistas
brasileiros, criticam a Apometria porque esta não "evangeliza"
o espírito obsessor. Todavia, em complexas obsessões
espirituais a tentativa de "evangelizar", "sensibilizar"
ou "conscientizar" o espírito obsessor não
surte efeito. Evangelizar magos negros é tão eficaz
quanto ensinar lições de fraternidade a um psicopata.
Seria "mais fraterno"
deixar os pacientes com os chips trevosos e os magos negros e seus
asseclas soltos, fazendo o que fazem? Analogamente, seria mais fraterno
nossos policiais não portarem armas de fogo, pois podem ferir
os bandidos que nos assaltam e nos matam? A correlação
é a mesma.
Talvez fosse mais fraterno abandonar
a ortodoxia da pureza doutrinária, intransigente e radical.
Talvez fosse mais fraterno não discriminar a Umbanda e suas
entidades como "inferiores" ou "primitivas".
Talvez fosse mais fraterno abandonar o sentimento de superioridade
teórica baseado nos conhecimentos espíritas e espiritualistas.
Talvez fosse mais fraterno democratizar o acesso ao conhecimento
espiritual além de distribuir comida. Talvez fosse mais fraterno
menos proselitismo religioso e mais esclarecimento espiritual. Melhor
ensinar a pescar a dar peixe a vida inteira.
A Apometria é mais fraterna
por ser mais eficaz. Atua no cerne da obsessão, com visão
de conjunto. Sim, toda cura é uma autocura e depende da reforma
íntima do paciente – mas isso é válido
em qualquer situação. Não podemos ignorar técnicas
avançadas em prol da "pureza doutrinária".
Associemos as boas técnicas à elevada ética
e cosmoética, considerando as peculiaridades de cada contexto.
Acostumados ao método da
doutrinação evangélica, teme-se a mudança.
Porém, servir significa pensar em como melhor amparar a humanidade,
ainda que tenhamos de sacrificar nossos condicionamentos e preconceitos.
***
O misterioso não está
na Apometria, mas na falta de entendimento desse processo. O ser
humano teme e repele o que não entende.
A principal característica
da Apometria radica na abrangência de sua assistência
espiritual. A Apometria investiga o corpo astral do paciente, seu
habitat (ambiente doméstico e/ou profissional), obsessores
locais e não-locais (baseados em outros níveis do
umbral). É muito mais poderosa que o passe e a doutrinação
convencionais. Detecta e retira equipamentos extrafísicos
mecânicos e eletrônicos (paratecnologia) do psicossoma
(corpo astral) dos pacientes. Só não dá suporte
psicológico, o qual nem o passe e nem o auxílio fraterno
dão. Muitos casos só são resolvidos por meio
de boa terapia e leituras que ensejem maior autoconhecimento e auto-enfrentamento.
Os passes não são
meios suficientes nem instrumentos exclusivos para a retirada de
chips extrafísicos dos pacientes.
Na retirada dos chips extrafísicos
a Apometria é bastante eficaz, secundada por outros métodos,
a depender do caso concreto, inclusive do paciente. Exemplo: em
determinadas circunstâncias, remédios homeopáticos
de alta potência destroem ou descolam equipamentos extrafísicos
aderidos à aura ou ao psicossoma do paciente.
As práticas bioenergéticas
(exercícios efetuados com os chacras e potencializados com
mantras), se efetuados com regularidade e disciplina, podem ser
eficazes na retirada desses equipamentos extrafísicos.
Quem já efetua essas práticas,
dificulta a inserção de quaisquer equipamentos astrais
negativos em suas auras e psicossomas.
Há uma prática bioenergética
chamada "MBE" (mobilização básica
energética – http://www.consciencial.org/autodefesa.html
<http://www.consciencial.org/autodefesa.html> ), bastante
eficiente na destruição de implantes de paratecnologia
negativa. Mas para nenhum caso existe regra, "receita de bolo".
Depende de suas brechas cármicas, de seus pensenes (pensamentos,
sentimentos e energias), de suas intenções e da disciplina
espiritual. A maioria da humanidade é imatura consciencialmente
(crianças espirituais): não lê, não estuda,
não faz práticas bioenergéticas, não
investe na reforma íntima, ora com a boca e só pede
sem agradecer. Se faz um, não faz o outro e vai vivendo.
Há os que acreditam em tudo que vem da New Age e há
os que duvidam de tudo. "Os extremos se tocam." (Hermes
Trimegisto)
Embora a maioria se regozije da
inércia e da ignorância conscienciais, nada pára
nem desacelera uma minoria de seres lúcidos e operosos, que,
contra a maré das futilidades sociais, do ceticismo dogmático,
da fé irracional, da ciência sem consciência
e dos interesses econômicos dos impérios teológicos,
faz o seu trabalho com dignidade, mantendo elevada a sintonia espiritual,
ombro a ombro com seus mentores extrafísicos e espíritos
de luz.
É mais cômodo negar
do que entender. A Apometria veio para ficar.
Dalton - www.consciencial.org
Aos Irmãos Umbandistas e
Apômetras
por Dalton Campos Roque de Ramatís
Aos irmãos umbandistas
Os rituais da Umbanda são
muito bonitos e sedutores, as giras são envolventes e atraem
cada vez mais pessoas neste país de gente de bom coração.
É indispensável, entretanto, levar exercício
mental aos "terreiros" dessa religião tão
bonita. Os "chefes" de "terreiro" devem inserir
palestras com técnicas, ensinamentos e teor moral. As incorporações
e a ritualística são fáceis e gostosas, mas
o exercício mental demanda estudo e esforço –
dois atributos imprescindíveis à dinamização
da evolução consciencial (espiritual) de cada um,
fruto de esforço pessoal e intransferível.
Aos irmãos apômetras
As técnicas da Apometria
ainda não são bem-entendidas, pois são sofisticadas.
São técnicas de culturas antigas, cujas civilizações
há milênios foram extintas por cataclismos. Aguardamos
a oportunidade mediúnica para futuramente elucidar melhor
essa questão, o que não importa no momento. É
fundamental a sinergia do grupo de apômetras. Em diapasão
mental adequado, atinge potência quadrática (elevada
ao quadrado), em que dez trabalhadores afinados e em alta sinergia
valem por cem pessoas (o que também se aplica a outros grupos).
Daí a importância do grupo apômetra desenvolver
aguçado nível técnico, mediúnico e sinérgico.
Os apômetras devem estudar
bem os mantras e agregá-los a suas técnicas, a fim
de dinamizarem ainda mais os trabalhos de assistência espiritual.
Aos adeptos da Umbanda e das demais linhas que prestam amparo extrafísico
recomendamos que estudem e utilizem a Apometria como ferramenta
assistencial de seus trabalhos. O brasileiro é naturalmente
eclético para muitas coisas, mas no campo técnico
ainda é ortodoxo. Precisa de mais ecletismo, universalismo
técnico que reúna, além dos conhecidos valores
morais, uma síntese técnico-consciencial a aperfeiçoar
a Apometria no Planeta.
Por enquanto, a Apometria ainda
está engatinhando, embora já demonstre resultados
eficazes. Ela é uma das características da futura
Era de Regeneração da Terra e irá crescer muito,
mas, para dinamizar esse crescimento, é oportuno fazer chegar
em suas mãos este comunicado.
Estamos com vocês.
Fiquem na Luz!
Ramatís, por meio da mediunidade
de Dalton Campos Roque.
Curitiba, PR, 22 de fevereiro de 2007.
******************
Intelectualidade x Discernimento Consciencial
Tenho ouvido falar em muitos grupos
de pesquisadores e espiritualistas sobre idéias, mestres,
caminhos e opiniões (inteligentes e bem formadas por bons
intelectuais e sensitivos) sobre a condição de sempre
questionar tudo e nunca "puxar saco" de algum mestre.
Tenho observado muitas condutas e pretensos universalistas
carregados, muito mais pelo orgulho e vaidade do que por qualquer
outra coisa.
Através das palavras e do intelecto, pode-se
argumentar e questionar tudo, mesmo sem qualquer razão ou
base sólida, mas a condição intelectual de
questionamento não é exatamente proporcional à
competência no exercício do discernimento consciencial.
Enquanto o ego é porta de acesso para os
obsessores, a humildade é a porta de acesso aos amparadores,
amplia o discernimento consciencial e nos aproxima da verdade.
Às vezes, o silêncio do lixeiro é
mais lúcido que a eloqüência do filósofo.
Já testemunhei um bom argumentador defendendo até
mesmo seus defeitos.
Aqueles que em outros tempos eram mestres, hoje
se apresentam em novos corpos físicos, como professores,
instrutores e palestrantes, usando jeans e calçando tênis.
Eram respeitados e ouvidos em silêncio. Hoje são desafiados
pelos egos mais teimosos e recalcitrantes, que, além de não
aceitarem os argumentos, ainda desejam impor os seus próprios.
O respeito é, no mínimo, inteligente,
diante daqueles que possuem um pouco mais de experiência do
que nós em algum ponto. A humildade inteligente é
um grande conhecimento, pouco exercido nos dias de hoje. Através
dela, não só a intelectualidade e o parapsiquismo
(paranormalidade) limitados se ampliam, mas, também, o discernimento
consciencial.
Vivenciamos uma época de competição
de idéias, onde cada um deseja dar sua palavra, de preferência
um último verbo ou linha com o nome bem destacado em baixo.
A distorção prevalece sobre os valores. A literalidade
suplanta o conteúdo. As letras têm primazia sobre a
essência. E o "careta" é lançado fora
como ultrapassado.
A honestidade, a sensibilidade e a humildade são
motivos de chacota para os moderninhos (atiradores egóicos)
espiritualistas da "Nova Era".
O questionamento, se não é uma crítica
construtiva, é apenas vaidade intelectual e vazia de conteúdo,
sem essência consciencial. As pessoas trocam o antigo por
um rótulo novo e se perdem no vazio.
É melhor eu me "calar" e me reduzir
à minha própria insignificância, pois prefiro
ser o silêncio do lixeiro a ser o ego do filósofo.
Prefiro ser a mão que limpa a vida, mesmo se sujando, a ser
o limpo que vive sujando a vida.
Cada um tem a melhor idéia, o melhor ponto
de vista ou a melhor argumentação e, também,
o melhor ego. Aquele ego do tipo "xícara cheia",
onde não entra mais chá de sabedoria, pois a válvula
que regula o conteúdo já não está mais
presente: a humildade.
Quer aprender? Seja humilde! Deseja paz? Seja humilde!
Quer evoluir? Seja humilde!
A humildade vem antes do esforço e da vontade,
para que se façam valer as novas experiências. Sem
ela, uma vontade e inteligência firmes podem se tornar tolas
e com experiências perdidas.
Sem a humildade, você não reconhecerá
ninguém à sua frente. Podemos aprender até
com quem sabe muito menos do que nós. Somos partes do Todo,
mas não toda a totalidade.
Precisamos uns dos outros, pois a caminhada é
longa e dolorosa. Se não dermos as mãos, a dor será
maior. Mais longo será o caminho.
*******
Ler não é entender
e muito menos aprender
Comunicabilidade consciencial
A evolução é
um aprendizado multidimensional agregado a sua consciência
através de seu holossoma. O holossoma são os diversos
corpos que possuímos, cada qual em sua dimensão (multidimensionalidade)
pertinente. Corpo físico, astral e mental, etc.
Passamos por diversas experiências
em muitas vidas de outrora, e o saldo das mesmas se sintetiza na
consciência que se manifesta hoje em cada um. Eu sou uma consciência,
você é uma consciência, ente ou ser.
A capacidade de aprender, de perdoar,
de perseverar, etc, o ódio, o rancor, e inveja, etc, também
demonstra o que somos, mas este lado negativo não é
saldo, na verdade é o resultado do não aprendizado,
que ainda trazemos para o agora.
A experiência de persi de
nada vale, mas se rendeu um saldo, alguma coisa boa, então
valeu, caso contrário repito o ano na escola da vida e lá
vou eu reencarnar e passar pela experiência de novo. Longe
daquele conceito popular e ignorante de castigo de Deus, karma,
vingança, etc.
Temos as provas kármicas
(mais duras) e as burilações evolutivas (mais suaves),
de qualquer forma, todos são sempre pressionados pelo processo
evolutivo (Lei Maior, Deus, Lei Cosmoética, Moral Cósmica,
etc.) a avançar de alguma forma.
É a decisão difícil
a tomar, a prova de destino, o problema de família, trabalho
ou saúde, incontáveis possibilidades. É normal
sentir desconforto existencial ao receber pressão ou dor.
É o estímulo extrínseco que nos faz caminhar
e evitar a inércia consciencial. Aquele velho refrão
que leva o carvão ao diamante.
Analisemos o que somos hoje: Como
estamos? Como nos sentimos? Quais os meus conflitos? Sinto ódio?
Sinto amor? Em quais contextos estes sentimentos se revezam e se
contrapõem? Não é fácil, né gente!
Então nível de compreensão
de cada um é diferente. Um consegue abstrair e o outro não.
Um consegue intelectualizar num nível mais profundo, o outro
não. Um possui visão de conjunto, o outro não.
Um possui percepção de síntese, o outro não.
Um se expressa bem, o outro não.
São as chamadas inteligências
humanas, nada mais do que talentos evolutivos conceituados de forma
didática e mais específica.
Então até onde vai
o poder de um texto? Da expressão de seu autor e a competência
de sua comunicabilidade? Uma imagem vale mais que mil palavras,
e um exemplo vale mais que mil imagens, mas todos possuem as entrelinhas
sutis e subliminares.
Qualquer processo de comunicação
e seu conteúdo, possui várias camadas de sutileza,
onde o entendimento de cada um, relativo, pode atingir e entender.
Há a sutileza de um possível código implícito
(mensagem subliminar), há a mensagem explícita, mas
as entrelinhas mais sutis são um agregado das energias do
autor e do pensene (pensamento, sentimento, energias) original que
o intuiu inspirou. Esta última perceptível somente
os mais argutos e perspicazes.
As mensagens (comunicações)
são "tetraedros" ou volumes multifacetados, onde
cada face adiciona um teor de riqueza e clareza na informação
como um todo (complementaridade).
A linguagem humana, tridimensional,
limitada relativa, jamais vai ser eficiente para trazer "cá
para baixo" uma idéia (pensene) consciencial elevado.
Da mesma forma que expliquei bem
no final do livro O Karma e suas Leis, um paradoxo não é
a mesma coisa que uma contradição. A contradição
é um antagonismo direto e claro, o paradoxo é uma
"contradição" sutil e complementar, que
é o que acontece na expressão humana cotidiana, racional,
intelectual na elaboração de uma mensagem consciencial
elevada trazida para "cá para baixo".
Estas sutilezas e nuances discretas
das mesmas, acaba nos obrigando a elaborar recursos espositivos-didáticos-esquemáticos-intelectuais,
artimanhas humanas, que vivem numa dimensão densa e de expressão
tão limitada.
Vi fazer, não aprendi, embora
possa ter entendido. Fiz e aprendi, embora possa não ter
assimilado suficiente.
E então só as provas
da vida, ou talvez melhor, das vidas, para que o lento aprendizado
de cada um se decante na alma do próprio
discernimento consciencial.
Quanto mais do "alto"
eu observo, mais consigo discernir. Do relativo ao Absoluto prossigo,
teimando em aprender a comunicar e a me expressar.
A refutação e a lógica
A lógica de um, não
é a lógica do outro, argumenta o leigo. Se assim for
então à definição e o sentido da "lógica"
não existe, foi quebrado e destruído.
Segundo o Aurélio algumas
definições de lógica:
1. Conjunto de estudos que visam
a determinados processos intelectuais que são condição
geral do conhecimento verdadeiro.
2. Conjunto de estudos tendentes a expressar em linguagem matemática
as estruturas e operações do pensamento, deduzindo-as
de número reduzido de axiomas, com a intenção
de criar uma linguagem rigorosa, adequada ao pensamento científico
tal como o concebe a tradição e empírico-positivista.
3. Conjunto de estudos, originados no hegelianismo, que tem por
fim determinar categorias racionais válidas para a apresentação
da realidade concebida como uma tonalidade em permanente transformação.
4. Coerência de raciocínio de idéias. Etc.
Mesmo vivendo numa dimensão
densa e tão relativa, a lógica é a lógica,
de persi intuitiva, com nuances claras e abertas em sua base e como
sempre com nuances sutis aos mais perspicazes. Se não possuir
nuances claras, e apenas sutis, passa a fazer parte de uma outra
camada da realidade, visível apenas para os mais sagazes,
como expomos anteriormente.
Tentarei explicar em detalhes o
que é a lógica nos pensamentos humanos e tentar descobrir
e explanar complexos paradoxos. Então a própria lógica
possui suas camadas de exposição de si. A lógica
de um, só percebe as camadas mais densas e grosseiras e a
lógica do outro percebe as camadas mais profundas e sutis.
Quanto mais profundamente minha consciência consegue observar
as "Camadas lógicas" nos eventos conscienciais,
mais visão de conjunto eu possuo.
Lógica em algum nível,
qualquer um possui, ou seja, saber que 1 + 1 = 2 é fácil.
Perceber as nuances mais profundas de um processo bioenergético
ou consciencial, revela parapercepções mais sofisticadas
de uma consciência. A lógica de apenas uma face do
"tetraedro" de contexto não é a mesma coisa
que observar todas as faces do mesmo, em conjunto. Uma face pode
ser paradoxal a outras e a única solução é
a aprofundar em mais uma camada de observação, então
a resposta aparece.
As vezes ela só consegue
se expressar através de um olhar, exige tempo para a elaboração
intelectual e depois mais tempo para ser articulada nos moldes da
comunicação humana.
Por isto é tão difícil
entender "a lógica do outro", e mais difícil
ainda ao que observa os planos rasos (camadas) do processo, entender
a visão/opinião e daqueles que já vislumbram
algumas camadas mais profundas. Longe de querer ser dono da verdade
relativa, dono da verdade absoluta e o dono da "lógica",
eu aqui agora apenas expresso a minha lógica com as razões
que eu conheço o no livre arbítrio de minha democrática
e universalista manifestação de livre pensador.
***
Mais uma vez esta idéia me
veio em rompante, logo após o almoço em 23 do dez
de 2006. Ontem fiz uns exercícios bioenergéticos ao
deitar e mais cedo um outro trabalho em grupo, mas não importa,
eu deitei no oferecendo meu amigo espiritual o muito humildade,
para que fosse pertinente bem adequado, sem nada escolher ou pedir.
Creio que ganhei uma projeção
é um bate-papo com meu amparador sobre lógica e pontos
de vista, após minhas refutações contra o evento
do portal místico e a visão das pessoas em geral.
O objetivo de meu amparador foi apenas de ajudar a me moldar e ser
mais didático já que de fato me dispusesse isto com
profunda sinceridade.
A eu poderia ficar com um texto
na gaveta, como já tenho feito com alguns deles, mas resolvi
dividir com todos, abrindo os bastidores conscienciais de meu coração.
Aliás este texto, como qualquer outro, também pode
ser distorcido pelos relativos graus da compreensão/incompreensão
humana. Espero que seja útil a alguém.
Dalton Com Roque e Andréa
L. Silva
*******
Lucidez Extrafísica x Discernimento Consciencial
Dalton Campos Roque
As palavras são relativas.
Podem ser distorcidas a gosto da intelectualidade e comunicabilidade
de cada um.
Até as boas idéias podem ser mal compreendidas. A
falácia é um erro sutil, oculto, escondido atrás
de uma boa argumentação que pode ser utilizada de
boa ou má-fé, conforme o interesse de seu agente.
A condição parapsíquica não reflete
o nível evolutivo. Da mesma forma que cultura não
se confunde com sabedoria, ser médium bom não significa
ser evoluído, fazer projeções da consciência
(viagens astrais) lúcidas não significa ser evoluído.
Lucidez extrafísica é diferente de discernimento consciencial.
Há muitos religiosos não-reencarnacionistas que possuem
projeções lúcidas, clarividência e algo
mais. Nem por isso trocam suas religiões por uma linha reencarnacionista
ou se dedicam ao estudo das projeções da consciência.
Conheço casos pessoalmente. Há muitos espiritualistas
que se tornam escravos de suas próprias interpretações
intransigentes de suas experiências pessoais. Possuem boas
experiências espirituais, mas, por falta de discernimento
consciencial, a interpretação das mesmas é
altamente prejudicada e podem até gerar efeito contrário
(antievolutivo).
Não basta possuir mediunidade ostensiva e ser médium
competente para poder dizer que possui a verdade. Não basta
ser projetor consciente para poder dizer que detém a verdade.
Excelentes médiuns e projetores que adotam interpretação
intransigente da vivência pessoal são escravos de dogmas
piores que os doutrinários e filosóficos.
Infelizmente, na dimensão intrafísica (3D ao vivo
e a cores) não há "receita de bolo" para
nada, muito menos no que tange à condição humana
e menos ainda quanto ao espiritualismo.
Universalismo não se aprende: desenvolve-se a partir de uma
vontade íntima, só despertada após o florescimento
de meia dúzia de virtudes – a primeira é a humildade,
principal atributo do ato de aprender.
********
Breve Estudo sobre Holopensenes
Dalton Campos Roque
http://www.consciencial.org
SUMÁRIO: Introdução;
1 O que é holopensene?; 2 Holopensenes, egrégoras
e negrégoras; 3 O pentagrama – senha para uma egrégora;
4 A eficácia dos rituais; Conclusão.
INTRODUÇÃO
O poder de um símbolo e o
seu caráter "benéfico" ou "maléfico",
"positivo" ou "negativo" não existem
por si só:
dependem do contexto bioenergético e cármico do caso
concreto, bem como dos holopensenes envolvidos.
Neste artigo, delineamos as noções básicas
sobre o assunto.
1 O QUE É O HOLOPENSENE?
Holopensene constitui expressão-síntese.
Holopensene = holo + sen + ene = conjunto (holo) de pensamento (pen)
que gera um sentimento (sen), o qual, por sua vez, gera a respectiva
energia (ene).
Um pensene é um pensamento decorrente de um sentimento, o
qual, por sua vez, produz uma energia, moldada pela qualidade do
pensamento que a concebeu.
Um conjunto de pensenes forma uma bolha bioenergética maior:
o holopensene – positivo ou negativo, fugaz (efêmero)
ou consolidado (duradouro).
Seguindo essa linha de raciocínio, a forma-pensamento consiste
em um morfopensene.
2 HOLOPENSENES, EGRÉGORAS
E NEGRÉGORAS
Na psicosfera terrestre, onde, desde
tempos imemoriais, coexistem correntes de pensamentos, sentimentos
e energias voltadas ao bem e ao mal, ao elevado e ao primitivo,
ao relevante e ao fútil, sobejam as mais diversas espécies
de holopensenes.
O holopensene constitui o gênero de que a egrégora
é espécie. Todas as egrégoras são holopensenes.
Todavia, nem todos os holopensene são egrégoras.
O vocábulo egrégora, a propósito, vem do grego
egregorien (= "velar" ou "cuidar"). Apenas são
egrégoras os holopensenes elevadíssimos, consolidados
ao longo de séculos e milênios de sadia exteriorização
de bioenergias, feita por muitos espíritos, desencarnados
e encarnados, terrestres e até extraterrestres. Correspondem
a bolhas de bioenergias gravitantes na aura do Planeta, a vibrarem
em dada sintonia, invocáveis por meio de mantras, yantras
ou simples pensamentos positivos, ressonantes a partir de uma vontade
determinada.
Em suma, tão-somente o holopensene de altíssimo valor
espiritual e cosmoético, sedimentado no transcurso de milênios
e séculos, ajusta-se ao figuro de uma egrégora. Daí
porque não existe "egrégora negativa" (expressão
tão errada quanto "subir para baixo" ou "descer
para cima"), nem "egrégora fugaz" (um holopensene
fugaz pode ser até positivo, mas nunca será egrégora,
porque não possui pensamentos, sentimentos e energias já
consolidados – caso contrário, não seria fugaz,
isto é, efêmero).
A antítese da egrégora (holopensene positivo consolidado)
pode ser denominada, para fins didáticos, de negrégora
(holopensene negativo consolidado) – neologismo que propomos
na ausência de outra designação conhecida. (Negro
no sentido de sombrio ou trevoso. Sem conotação étnica
ou racial.)
Quanto ao estágio de consolidação das bioenergias,
podemos definir três níveis de graduação:
(1) holopensene fugaz; (2)
holopensene semiconsolidado; (3) holopensene consolidado.
Nessa perspectiva, o sinal "mais" (+) se direciona à
egrégora e o de "menos" (-) aponta para a negrégora,
de acordo com a seguinte simbologia-neologismo:
H = holopensene (gênero).
H+1 = holopensene positivo fugaz. Exemplo: duas amigas se encontram
por acaso e desejam o bem a uma terceira amiga, ora ausente.
H+2 = holopensene positivo semiconsolidado. Exemplo: holopensene
das primeiras comunidades cristãs do Império Romano.
H+3 = holopensene positivo consolidado = egrégora. Exemplo:
holopensenes do pentagrama, de Krishna, de Jesus e de Buda.
H-1 = holopensene negativo fugaz.
Exemplo: duas amigas se encontram por acaso e desejam o mal a uma
desafeta, ora ausente.
H-2 = holopensene negativo semiconsolidado. Exemplo: grupo de amigos
há décadas se reúne em bares, ocasiões
em que costumam falar mal de familiares e colegas de trabalho e
profissão.
H-3 = holopensene negativo consolidado = negrégora. Exemplo:
holopensenes há milênios ou séculos associados
à magia negra, à
violência e à criminalidade.
3 O PENTAGRAMA – SENHA PARA
UMA EGRÉGORA
A magia evoca e emprega energias
intangíveis para obter efeitos tangíveis.
Símbolo comum em práticas e rituais de magia, o pentagrama
(estrela de cinco pontas) pode ser utilizado de forma positiva (de
cabeça para cima), a evocar uma egrégora (holopensene
positivo consolidado), ou pode ser utilizado de forma negativa (de
cabeça para baixo), a evocar uma negrégora (holopensene
negativo consolidado).
Na China Antiga, considerava-se sagrado o número cinco, simbolizado
pela flor de cinco pétalas. O pentagrama (estrela de cinco
pontas) expressa graficamente importantes princípios inerentes
ao número cinco. Esteve presente nas culturas hebraica e
egípcia da antigüidade.
Como o pentagrama pode ser criado por uma linha fechada entrelaçada,
aos pitagóricos a estrela de cinco pontas dizia respeito
à harmonia entre o corpo e a alma – à saúde
plena, personificada no Anthropos teleios, o ser espiritual ideal.
Chave ou senha para uma egrégora, o pentagrama positivo (não-invertido)
representa o ser humano bem-plantado sobre seus pés, o qual
trabalha com suas mãos e se orienta pela cabeça bem-colocada
– na conduta de tal indíviduo, a inteligência,
o discernimento e a lucidez (chacras superiores) prevalecem sobre
os instintos primitivos (chacras inferiores).
4 A EFICÁCIA DOS RITUAIS
No universo, em essência,
existem duas substâncias: a consciência (causa primária,
vontade ou intenção) e a energia (conseqüência,
efeito ou reação). Os holopensenes são fontes
de energia (no caso das egrégoras, energias positivas, emanadas
de fonte perenes e abundantes).
O ritual e o símbolo de que a magia lança mão
consubstanciam tão-só senhas a viabilizarem o acesso
a uma energia, negativa ou positiva.
Não basta ter acesso à "ferramenta". É
preciso saber manipulá-la.
Não basta fazer um ritual, copiá-lo ou imitá-lo.
Indispensável saber evocar o holopensene a partir da mente
e criar a sintonia. Se bastasse fazer um ritual, quaisquer locais
onde se acendesse um incenso, se colocasse uma cruz ou se pichasse
um pentagrama estariam protegidos de maus espíritos. Não
é o caso.
Há muitas variáveis, a depender de quem, como, por
que e para que realiza tais práticas.
A eficácia dos rituais de magia (branca ou negra) variam
de acordo com a capacidade e a competência bioenergética
do praticante e de seu potencial de vontade, bem como dos karmas
positivos e negativos de si próprio (agente) e do receptor.
Em outras palavras, a eficácia da magia decorre da condição
consciencial de ambos, agente e receptor, seus méritos e
deméritos, semeados nesta e em outras caminhadas evolutivas.
Na magia negra, existe o assédio (manipulação
de energias negativas, baseadas em intenções anticosmoéticas).
Na magia branca, existe o amparo (manipulação de energias
positivas, baseadas em intenções cosmoéticas).
Seus inimigos desencarnados se agregam aos seus inimigos encarnados.
Apóiam-se mutuamente. Uma conseqüência da lei
dos semelhantes. Afins atraem afins, mesmo sem terem consciência
disso.
Os rituais são secundários. Em primeiro plano está
a conduta do indivíduo, sobretudo a estatura moral de seus
pensamentos, sentimentos e energias conscienciais.
CONCLUSÃO
1 Holopensene é todo conjunto
de pensamentos, sentimentos e energias.
2 Quando consolidado ao longo de milênios e décadas,
o holopensene pode ser uma egrégora (se positivo) ou negrégora
(se negativo). Entre as egrégoras se encontra o holopensene
do pentagrama (estrela de cinco pontas), até hoje típico
em rituais de magia.
3 A magia evoca e emprega energias intangíveis a fim de obter
efeitos tangíveis. Para tanto, emprega como ferramentas os
rituais e os símbolos, direcionados a viabilizar o acesso
a holopensenes positivos (magia branca) ou negativos (magia negra).
4 A eficácia da magia (branca ou negra) depende da condição
consciencial do agente e do receptor.
5 A condição consciencial resulta da síntese
(saldo positivo ou negativo) entre as virtudes e as deficiências
e os karmas positivos e negativos de cada espírito, encarnado
ou desencarnado.
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Orai e Bioenergizai
Dalton Campos Roque
http://www.consciencial.org
O velho "orai e vigiai"
continua atual e é imprescindível. Mas quem sabe orar
de fato? E além do mais, basta orar e está tudo resolvido?
Claro que não! Se para evoluirmos bastasse orar, seria muito
fácil e os beatos-rezadores de plantão não
teriam problemas e estariam muito na frente sob o ponto de vista
espiritual – evolução consciencial.
As orações são
válidas quando criam sintonia elevada, ou seja, quando são
sinceras e não proferidas mecanicamente, mas de intenção
do coração. Não adianta tentar comprar o céu.
O que vale: rezar quatrocentas Ave Marias ou refletir alguns minutos
com sinceridade numa sintonia superior? O mesmo raciocínio
vale também para os mantras.
A intenção boa do
ignorante é mais sábia que a mecânica espiritual
do culto. A humildade do inculto é mais elevada espiritualmente
que a vaidade do intelectual. Espiritualidade não é
religião e conhecimento não é sabedoria.
O mal existe e não dorme.
Não dorme a fim de desenvolver técnicas de ataque
e destruição às propostas e obras de bem. Portanto,
não basta orar e vigiar, é preciso orar e "bioenergizar"
também. É necessário largar a preguiça
mental e começar a mobilizar as energias. É preciso
maturidade e largar o desejo leviano de querer aprender a ver aura
ou ser clarividente – quem acredita com vai conseguir isso
fazendo um curso ou lendo um livro, está muito enganado.
É um desejo ingênuo
acreditar nessas fórmulas mágicas, enquanto o indivíduo
não se meche para mobilizar as próprias energias.
Mobilizando as energias, aí, sim, vai despertar suas projeções
conscientes, sua mediunidade e seus talentos parapsíquicos,
incluindo a kundalini no seu devido tempo e adequação
pessoal.
Mas quem faz isso? Orar ainda é
fácil, mas trabalhar as bioenergias exige mais esforço
e vontade. Deveríamos trabalhar as energias ao levantar,
antes de sair de casa e antes de dormir, no mínimo. No ambiente
de trabalho, nem se fala! As práticas no sossego do lar,
no grupo de estudos e entre amigos são fáceis e onde
são menos necessárias devido à harmonia local.
Onde as condições são mais ásperas,
elas são muito mais necessárias. Empresas, abram os
olhos!
Passamos horas tomando banho, preparando
e vestindo a roupa, passando cremes, perfume, desodorante, escovando
os dentes, mas não paramos dez minutos para trabalhar as
energias e vestir uma aura de proteção e ainda nos
denominamos espiritualistas, espíritas ou outras denominações
congêneres.
Quando você faz sua prática
bioenergética antes de sair de casa, seu dia transcorre melhor.
Você se cansa menos, se aborrece menos e, no fim do dia, está
mais disposto. É claro que ficará cansado, conforme
o desgaste energético (físico e mental), que demanda
seu trabalho em particular. Mas efetuandas as práticas, você
evita de ser vampirizado e também as cunhas mentais que incitam
irritabilidade, desânimo e depressão. Com as práticas
você melhora o brilho e dimensão de sua aura e a transforma
em escudo de luz. Com a prática rotineira dos exercícios
bioenergéticos, elas vão ficando mais fáceis,
fluentes e naturais. Há práticas complexas e práticas
simples. Prefira as simples para iniciar. Algumas pessoas possuem
dificuldade de visualização e todas as práticas
iniciam através da visualização. Quando o indivíduo
fica mais seguro e começa a sentir as bioenergias ele pode
dispensar a visualização.
Como dica para quem tem dificuldade
de visualizar é utilizar imagens e memorizá-las aos
poucos. Se a prática envolve tal chacra com tal cor, uma
imagem respectiva ajuda muito. Se, por exemplo, envolve uma cachoeira,
uma foto ou um desenho da mesma auxiliará. Use as muletas
temporárias para dinamizar sua evolução consciencial
sem ser escravizado por elas. Há dois tipos de misticismos:
o medo e pavor das muletas e a dependência excessivamente
mística em relação às mesmas.
As práticas bioenergéticas,
quando efetuadas como rotina e disciplina, impedem obsessores de
acoplarem em nossas auras, tratam e assistem os que já estão
acoplados, ajudam a limpar o ambiente e as pessoas nele presentes,
podem descolar possíveis ovóides, chips trevosos,
cunhas mentais espúrias e formas pensamentos negativas.
As práticas podem ser efetuadas
por pessoas positivas ou negativas, com intenções
diversas e seu efeito é potencializado quando há uma
sintonia elevada e a ajuda de amigo espiritual (amparador extrafísico).
Um técnico de coração frio, ao efetuar uma
prática bioenergética, terá um efeito "X",
empírico e subjetivo, mas afirmo com toda subjetividade nesta
hipótese, que o mesmo indivíduo, ao realizar a mesma
técnica – dessa vez, com o coração aberto,
sem arrogância, egoísmo e em sintonia elevada –,
dinamizará tal prática bioenergética mais de
dez vezes.
Aos praticantes com perfil mais
técnico, aconselho práticas focadas no chacra cardíaco
e aos mais emotivos e afetivos, as focadas nos chacras da cabeça.
Insisto: em qualquer condição, deve-se efetuar práticas
com todos os sete chacras principais, focando-se nos mais necessários
dentro de cada caso.
O velho "orai e vigiai"
continua atual, pode e deve ser praticado.
Porém, em condição de sintonia elevada e, de
preferência, antes da prática bioenergética,
a fim de facilitar a elevação do padrão de
sintonia mental.
Portanto, irmãos, orai e
bioenergizai. Boas práticas!
Veja práticas gratuitas em áudio-visual em:
www.angelfire.com/planet/consciencial ou www.consciencial.org
(menu "bioenergias"; "autodefesa" e "mantras").
Curitiba, 26 de setembro de 2007.
Dalton Campos Roque
Fonte:
- www.consciencial.org