1. O corpo é o instrumento que o Espírito usa para atuar
nos mundos materiais. Precisa portanto, atender às necessidades
dele, aos objetivos que ele traz ao encarnar. O corpo é considerado
um produto ideoplástico do espírito; logo após
a fecundação, o espírito reencarnante une-se, por
um cordão fluídico, ao ovo e, por meio dele, influencia
automaticamente a formação do embrião e do feto;
por isso, o estado de perturbação ou embotamento da consciência
não impede que o espírito imprima suas características
básicas em o novo ser. Conseqüentemente, o organismo reflete
o estado daquele. As doenças físicas, em suma, não
passam de distúrbios do perispírito (veja abaixo) transpostos
para a carne, que promove o tratamento das imperfeições
do espírito em si. Daí deriva a importante função
das moléstias na vida do Espírito eterno, assunto estudado
posteriormente.
Merece, em vista disso, o corpo material o nosso cuidado.
Ele é uma concessão da Bondade Divina, em vista de dificilmente
o nosso comportamento torná-lo um direito, por méritos
adquiridos. Assim, recebemo-lo ajustado às nossas necessidades
evolutivas, porquanto, os mentores da Esfera Superior produzem nele
(atuando sobre os cromossomos do ovo) as alterações indicadas
para nossa futura melhoria: aqui, uma lesão numa válvula
do coração, ali um diabete, acolá um intestino
preso ou uma perna curta, etc. De sorte que, além das inferioridades
que cada um impõe ao seu corpo por pertencerem ao espírito,
pode haver defeitos impostos por necessidades expiatórias.
2. Nos mundos espirituais, o espírito
usa, como veículo de manifestação, um corpo especial
que, no Espiritismo, se chama perispírito (também
dito: corpo astral ou fluídico). No encarnado, ele funciona como
intermediário entre o espírito e o organismo, governando
a formação e o funcionamento deste, conforme apreciamos
acima e, em parte, no n. 6, onde vimos, também, as provas materiais
de sua existência; apreciamos, por exemplo, que nas culturas de
tecido (um fragmento de músculo ou de raiz) as células
dividem-se sem parar, mantendo-se a vida vegetativa devido ao princípio
vital, mas sem orientação por faltar o diretor do crescimento
- o perispírito; na regeneração dos animais inferiores,
ao contrário, persiste o órgão perispiritual rio
local amputado e, por isso, a vida orgânica refaz-se. No corpo
humano, processa-se a renovação constante da matéria
admitida no metabolismo, sem que a individualidade sofra alteração;
é ele quem mantém a unidade das formas e das funções.
Provas espirituais de sua realidade são: o desdobramento, pelo
qual o indivíduo percebe a si mesmo afastado do corpo, que se
acha entorpecido, e pode-se manifestar à distância (sob
o nome de bicorporeidade ou bilocação); e as aparições,
de variada natureza: o que foi visto pelo inglês em 2.15? O corpo
fluídico do nativo morto há pouco. Quando o espírito
desliga-se do corpo e o perispírito torna-se visível,
costuma receber o nome de duplo ou duplo fluídico; nesse estado,
pode conversar, escrever e realizar trabalhos vários (há
uma mediunidade de desdobramento).
O perispírito é constituído
de matéria, porém, caracterizada por outro estado vibratório.
Varia de mundo para mundo. t indestrutível, mas poderá
ser lesado e mesmo mutilado, com amplas perdas de substância,
em face da persistência na prática do mal; em certos casos,
chega a assumir formas animalescas (serpente, lobo, e gr.) - pois é
fato notório ser ele sensível (e reagir) ao estado moral
do espírito. Se cometermos suicídio com um tiro no peito,
o perispírito ficará ferido e ensangüentado por longo
tempo; se tomarmos um cáustico, terá uma lesão
na faringe; se nos apossarmos do alheio, as mãos ficarão
como garras; e assim por diante. Purifica-se e torna-se etéreo
conforme o espírito vai progredindo em moralidade. Pensamentos
e sentimentos reagem constantemente sobre o corpo fluídico, tornando-o
mais denso e sombrio se forem maléficos ou mais leve e luminoso
se forem benéficos. Ele emite radiações que variam
de natureza e intensidade conforme o estado mental do seu portador;
tais emissões são formadas de fluidos. Em síntese,
é um verdadeiro arquivo de tudo quanto o sujeito aprendeu, experimentou
e assimilou: recordações, conhecimentos acumulados, vidas
passadas, etc., têm nele seu registro. E o agente de todas as
manifestações da vida - tanto na terrena, para o homem,
quanto na espiritual, para o espírito. Os chamados "concomitantes
orgânicos" das emoções, como ansiedade, ódio
e medo, são sintomas físicos de desarranjos funcionais
provenientes de estados de espírito que atingem o corpo através
do perispírito; uma pessoa ansiosa pode precisar ir ao banheiro
freqüentemente, comer demais, etc. Sua matéria deixa-se
modelar pela força do pensamento e, assim, os espíritos
podem mudar a aparência se o quiserem, sem alterar, é claro,
a natureza íntima, pois, ninguém consegue negar sua posição
evolutiva.
Por outras palavras: é o agente da evolução
orgânica e espiritual.
Já há uns 50 anos, a existência
de um corpo fluídico nos seres vivos recebeu inesperada confirmação
da ciência materialista. O técnico em eletricidade Semyon
Kirlian, coadjuvado por sua esposa Valentina, na Rússia,
construiu uma câmara elétrica de alta freqüência
na qual se podem obter fotografias coloridas, de grande beleza, de uma
parte imaterial nos animais e plantas. Nesse longo lapso de tempo, físicos
e biólogos estudaram profundamente o fenômeno Kirlian que,
bem mais tarde, vulgarizou-se no Ocidente. Grande número de curiosos
criaram suas próprias máquinas para tirar tais fotos que
se caracterizam por um halo luminoso magnífico, composto de miríades
de cintilações de variada nuança. Ora, mesmo uma
moeda inerte gera um (fraco) halo luminoso em torno de si. Daí,
partiu-se para a identificação do fenômeno kirliano
com o bem conhecido efeito corona - que é um halo luminoso azulado
que se forma em torno dos condutores elétricos expostos ao ar,
preocupante para as companhias de eletricidade porque representa certa
perda de energia ao longo dos cabos de alta tensão durante o
trajeto, que chega a medir centenas de quilômetros.
Entre as fotos de tecidos vivos e as fotos de objetos
inanimados há uma diferença acentuada, como acaba de assinalar-se:
naquelas, a luz é tremeluzente, mais extensa e de cores diversas;
nestas, ela é estreita, uniforme e imóvel. Mais ainda,
a vida introduz variações apreciáveis na irradiação;
esta diverge conforme o estado de sanidade dos tecidos e até
o estado emocional da pessoa. Pensou-se que a diferença relativa
a vivo e inerte, bem como as variações na cintilação
no primeiro caso, fossem devidas a distintos teores de água nos
tecidos orgânicos, mas a idéia não teve curso.
Os próprios físicos russos deram àquela
parte revelada pelas fotos kirlianas a designação de corpo
de energia, corpo energético ou corpo bioplasmático, que
teve mais difusão. Tal energia, afirmam os cientistas, é
de natureza desconhecida. Mas, sensata e honestamente, proclamaram:
"O homem não é uma simples máquina",
contra as concepções básicas do seu governo, a
respeito da vida e do mundo. Aí está o nosso antigo e
modesto perispírito - -.
3. Fluido é designação
genérica de líquidos e gases. Dentro do Espiritismo,
porém, a palavra ganhou um sentido especial, designando vários
tipos de matéria mais rarefeita do que um gás. Ensinam
os Espíritos, e admitem alguns cientistas (como Haeckel), que
existe um princípio elementar, uma substância primária,
no Universo, de cujas modificações e transformações
procedem todos os corpos que conhecemos; é a matéria cósmica
ou fluido cósmico universal, de Kardec. O fluido universal apresenta
dois estados extremos: um estado de eterização, no qual
ele se mostra como os vários tipos de energia que conhecemos
(raio X, luz, eletricidade, etc.) e um estado de condensação,
no qual vem a ser a nossa matéria densa, tangível. Vimos
anteriormente que matéria e energia são estados relativos
da substância, podendo-se passar de uma à outra; já
não é só a unidade da matéria, mas a unidade
da substância. Entre os dois extremos, há numerosos estados
intermediários - que correspondem aos chamados fluidos; conquanto
imponderáveis e etéreos, são tidos como formas
rarefeitas de matéria, com outro padrão vibratório.
~ justamente dessa matéria que o perispírito é
composto, tendo ele a propriedade de irradiá-la a certa distância.
Para nós, são inconsistentes ou inexistentes; para os
videntes, são feixes luminosos que escapam do corpo; para os
espíritos, são tão compactos como a madeira é
para nós e, por isso, é o material que usam em suas manipulações.
Os fluidos mais próximos da matéria por sua constituição
formam a atmosfera espiritual da Terra, que é, deste modo, pesada
e sufocante, dizem os mentores; resulta esta das emanações
da mente encarnada, sempre cheia de negras preocupações
e intenções nem sempre dignas.
Impondo o pensamento por meio da vontade, os
espíritos atuam sobre os fluidos. Orientam-nos, modificam-nos,
dão-lhes formas, cores, mudam suas propriedades químicas,
etc. Operando assim, produzem aparências, roupas, objetos, que
podem exibir aos homens, muitas vezes assustando-os com produções
fluídicas terrificantes dadas como alucinações;
por outro lado, os espíritos superiores empregam produções
do mesmo tipo para o efeito oposto. Eles criam objetos de que gostam
ou desejam, mesmo inconscientemente. Um espírito, por exemplo,
que se julga vivo na Terra, pode gerar um ambiente fluídico se
o seu pensamento permaneceu fortemente concentrado na vida que tinha
antes de morrer: ele continua "doente" em sua cama e cuidando
dos seus objetos e serviços como se fossem realidades físicas
e não imagens mentais materializadas por meio de fluidos. A instrutora
Yvonne A. Pereira descreve um notável caso assim (Recordações
da Mediunidade). Tais construções fluídicas interpenetram
as construções materiais terrenas: coexistem, no mesmo
local, uma bela casa de alvenaria e um mísero casebre mental,
ambos igualmente sólidos para os respectivos habitantes. "A
criação mental sólida" deriva, pois, da fixação
no passado; o espírito, vê-se novamente, precisa renovar-se
constantemente pelo estudo e prática do bem, necessita expandir-se
na direção de seus semelhantes, senão cai na estagnação
que acaba de ser relatada.
4. Possui o Espírito,
encarnado ou não, uma atmosfera fluídica que irradia em
torno do corpo, dita aura. A transfiguração de
Jesus foi uma irradiação perispirítica, com grande
aumento da aura. O perispírito de uma pessoa pode emitir emanações
fluídicas mais fortes e orientadas numa dada direção
se ela o quiser, se aplicar sua vontade a isso. Dirigindo, com as mãos,
sobre outrem seus fluidos, com a intenção de beneficiar,
realiza o que se chama passe. As emanações perispirituais
têm influência sobre os outros; se enviam fluidos bons,
são salutares; se veiculam fluidos escuros, procedentes de mentes
perturbadas e de intenções menos dignas, são perniciosas.
As pessoas sensíveis sentem logo uma impressão penosa
à aproximação de um espírito mal-intencionado
ou desequilibrado. Os pensamentos elevados e as palavras limpas, aliados
a um corpo sadio, são indispensáveis ao passista.
Os fluidos detêm apreciável poder curativo.
A imposição das mãos é um método
clássico de tratamento rápido. Vimos antes que o sábio
médico Mesmer (2.6) introduziu tal método na época
moderna, chamando de magnetismo animal a propriedade curativa do homem
decorrente das suas emanações fluídicas aplicadas
a outros. Tanto o fluido do homem tem ação magnética
e cura, quanto o fluido do Espírito; geralmente, porém,
os espíritos espontaneamente cedem seus fluidos ao passista humano,
combinando os dois tipos e reforçando a ação, que
a prece intensifica mais ainda. Muitas vezes, o passe não objetiva
uma cura que razões espirituais (ligadas a débitos) não
permitiriam; serve, no comum dos casos, para descarregar fluidos deletérios
que o sujeito absorveu ou fabricou no contato com os demais e para fortalecer
disposições mentais e estruturas orgânicas menos
firmes. Leiam-se: André Luiz (Missionários da Luz e Nos
Domínios da Mediunidade), A. e O. Worrall (O Dom de Curar, Ed.
Pensamento), W. de Toledo (Passes e Curas Espirituais, E. Pensamento)
e E. Armond (Passes e Radiações, Aliança E. Evangélica).
5. Os fluidos humanos e animais
atuam também sobre as plantas. Busquemos entender como,
a lógica do processo.
Sabemos, hoje, que os mecanismos da vida são
precisamente os mesmos em todos os seres, sejam animais ou vegetais:
constituição celular, princípios genéticos
básicos, fatores e processos evolutivos, reprodução
sexuada, síntese de proteínas e de enzimas, digestão,
respiração e até o funcionamento nervoso na intimidade
dos tecidos; atinge-se um nível no qual mesmo certos interferons
(que são proteínas) humanos protegem células vegetais
contra infecções por determinados vírus! Qualquer
conjunto de células vegetais, sendo tocado exteriormente, ou
seja, estimulado, recebe um pouco de energia e torna-se excitado - tal
qual um tecido animal o faria. Semelhante excitação propagar-se-á
para longe do ponto inicial e poderá ser detectada por meio de
uma reação que o estímulo desencadeou; esta reação
ou será motora (mediante órgãos móveis)
ou elétrica (que ocorre em todos os tecidos e órgãos).
Como as plantas, em geral, são imóveis, a verificação
da excitação faz-se mediante a resposta elétrica,
com um aparelho próprio e mui sensível (galvanômetro,
que pode ser conectado a outros, fazendo-o inscrever sobre papel, por
meio de uma agulha com tinta, a modificação que ele assinalar
na intensidade elétrica) .
Se examinarmos a resposta consistente no dobramento
de um pêlo glandular (comuníssimo no reino vegetal), medindo
os impulsos elétricos que descem ao longo dele quando tocado,
veremos que o movimento do pêlo decorre de súbitas alterações
no potencial elétrico que atravessa as paredes celulares - alterações
essas idênticas ao impulso nervoso que corre através de
prolongamentos das células nervosas. O mecanismo, na intimidade,
é semelhante nos dois tipos de seres vivos.
Agora, outro lado da questão. Uma planta possui
também um corpo fluídico. Ligada a um aparelho registrador
(acima mencionado) suficientemente sensível, exibirá respostas
(ou reações) a pensamentos, emoções e mesmo
intenções de um ser humano - e muito particularmente à
morte de qualquer animal, por mais insignificante que seja (e até
a células vivas isoladas, por exemplo, raspadas da face interna
da boca). Vejam bem: respostas ou reações, pois ela é
desprovida de sensações e de percepções
por lhe faltarem os respectivos órgãos dos sentidos. Ainda
assim, um vegetal mostra patente sensibilidade que é uma faculdade
do corpo espiritual (ou organismo bioplasmático) - sensibilidade
no sentido de capacidade de reagir a certos estímulos. O que
não havia até uns 20 anos atrás era o aparelho
adequado para revelá-la, mas Emmanuel, A. Luiz e A Grande Síntese
já mencionavam tal propriedade, sem falar no cientista J. C.
Bose, entre nós pouco conhecido. Cf. no jornal Desobsessão,
RS, 388: 6-12-1980, um extenso estudo sobre a questão aqui analisada,
caso queira ampliar os seus horizontes intelectuais.
O que um homem e um animal enviam a uma planta são
fluidos (matéria sutil emanada dos respectivos perispíritos)
Estados mentais e emocionais mais intensos (uma crise de ódio,
raiva, um sentimento mais afetuoso, um prazer forte, a morte violenta,
etc.) fazem escapar cargas fluídicas mais energéticas
ou mais densas ou mais leves, escuras, etc. Suponha um indivíduo
que queira queimar uma folha ou que pretenda matar alguns peixes; tal
disparará certa qualidade vibratória de fluidos, diferente
das suas emissões habituais. O vegetal reage a tais fluxos fluídicos
quando é atingido por eles; o seu psicossoma é primitivo,
mas não inerte. E o que o aparelho registra: a reação
pela diferença de potencial elétrico; a planta não
quedou indiferente - mas também não viu nem sentiu"
dor pelo que houve - A conclusão é que em a natureza tudo
se encadeia, conforme afiança repetidas vezes O Livro dos Espíritos
e que existe nela uma forma primária de comunicação
instantânea entre todos os seres vivos.
André Luiz refere-se (Nosso
Lar e Ação e Reação) a fluidos vegetais
retirados de certas árvores por atendentes espirituais e aplicados
em doentes como remédios eficazes, o que significa que podemos
sentir-lhes os efeitos. Certas pessoas, 'dotadas de almas elevadas e
poderes psíquicos igualmente avançados, denotam a capacidade
de modificar o comportamento de suas plantas cultivadas tão só
expressando os seus desejos de que cresçam melhor. Temos notícias
de que Edgar Cayce conseguia isso no seu jardim, do
qual gostava de cuidar pessoalmente. A eminente médium-vidente
e curadora da igreja de Monte Washington (Estados Unidos), Olga
Worrall, certa feita, querendo levar algumas cristas-de-galo
imaturas a uma exposição de flores, pediu-lhes gentilmente
que crescessem mais uns 2 cm até o dia seguinte. Ora, para espanto
do esposo, ao nascer o novo dia as inflorescências estavam 25
mm maiores e ela obteve ? primeiro lugar... O pastor (também
químico) Franklin Loehr, em numerosos testes
usando grande número de seus audientes, empreendeu experiências
sobre a ação da prece na aceleração da germinação
de sementes, conseguindo 20% de ampliação do fenômeno.
Eis o que comenta o ilustrado escritor Hermínio C. Miranda
(Anuário Allan Kardec, 1970, p. 15):
"Para nós, espíritas, as notáveis
experiências do Dr. Loeher têm o significado de uma confirmação.
A planta é um ser vivo que responde ao amor e às vibrações
simpáticas emanadas de um espírito bem intencionado."
Ainda pode praticar-se, com sucesso, a oração
negativa, desejando que nada cresça.
Não deixa de ser importante transportar para
aqui alguns dos vários resultados experimentais registrados na
literatura e aceitos como cientificamente válidos. Eles demonstram
que os fluidos humanos podem agir, deveras, sobre animais e plantas.
Vejamos um exemplo típico de cada, configurando aquilo que a
Parapsicologia, sob outro aspecto, chama de psicocinese, ou ação
da mente sobre a matéria.
O Coronel Oskar Estebany, antigo oficial
do exército húngaro, aos poucos desenvolveu a capacidade
de curar pela imposição das mãos; começando
com cavalos, foi ampliando o campo de ação para incluir
outros animais e até o ser humano. Tornou-se conhecido graças
à faculdade citada. Reformado, mudou-se para o Canadá.
Acreditava veementemente em seus poderes e aceitou o convite para participar
de experiências científicas, feito pelo Dr. Bernard
Grad, bioquímico do Allan Memorial Institute of McGill
University. O Dr. Grad queria comprovar mediante testes seguros, em
laboratório, se era possível influenciar seres vivos sem
contato.
Em 1960, tiveram início os experimentos com camundongos.
Destes, pequeno retalho de pele era retirado do dorso. Foram, depois,
distribuídos em três grupos: 1) animais sobre cuja gaiola
o Coronel Estebany simplesmente colocava a mão espalmada por
cima, do lado de fora; 2) animais tratados da mesma maneira por uma
pessoa sem dotes curativos; 3) animais que não receberam nenhuma
imposição de mão. Isto durante alguns dias apenas.
Em duas séries de tais ensaios, evidenciou-se que os camundongos
tratados pelo oficial curaram-se significativamente mais depressa.
Daí por diante, B. Grad passou a investigar o
processo germinativo. Em numerosos testes, sementes de centeio embebidas
em água cujas garrafas o Coronel segurara entre as mãos
foram comparadas com outras tantas embebidas em água não
tratada. As pessoas que realizaram as contagens e medições
das plântulas ignoravam quais delas tinham recebido a água
influenciada por O. Estebany. Os achados confirmaram as experiências
mencionadas anteriormente: houve crescimento significativamente mais
rápido das plantinhas germinadas na água fluidificada
pelo referido curador militar (1965).
Muitos outros experimentos científicos foram
levados a cabo com o mesmo, inclusive para acelerar reações
químicas e aumentar a hemoglobina no sangue. Na França,
um biólogo queria o contrário: retardar o crescimento
de certo fungo cultivado no seu laboratório; três indivíduos
deram conta do recado, cada um por sua conta (acima mencionei a oração
negativa para vegetais). Na Islândia, o já citado Haraldsson
verificou que sensitivos podem apressar a multiplicação
da levedura em tubo de ensaio...
Fonte: Livro “Evolução
para o Terceiro Milênio” - Edicel
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