Resumo
Este artigo analisa os integristas - um grupo de intelectuais
católicos - e sua posição em relação
aos governos autoritários durante a Ditadura Militar Brasileira
(1964-1985). A abordagem metodológica considera a história
dos intelectuais a partir dos quais é analisada a posição
de integristas na revista Hora Presente publicada durante o período
em análise. O artigo pretende compreender a posição
ideológica dos intelectuais associados à revista, bem
como os pressupostos da formação desse periódico
que defendia um pensamento teológico considerado conservador.
Os integristas assumem uma posição política antiliberal
e antissocialista, simpatizante dos governos militares, com forte
oposição às tendências católicas
progressistas. O estudo nos permite compreender aspectos do conservadorismo
católico em um período relevante da história
brasileira. Além disso, configura o conflito institucional
como um elemento inerente ao catolicismo que assume aspectos específicos
no período considerado.
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Stela Niero, Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro
Mestre em Ciências Sociais da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Silvia Fernandes, Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro
Doutora en Ciências Sociais por la Universidade
Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Professora de la Universidade Federal
Rural de Rio de Janeiro (UFRRJ).
Fonte: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12521
NIERO, S.; FERNANDES, S. Produção intelectual
católica: divergências entre progressistas e integristas
durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Ciencias Sociales
y Religión/Ciências Sociais e Religião, Campinas,
SP, v. 19, n. 26, p. 167–184, 2017. DOI: 10.22456/1982-2650.74197.
Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12521.
DOI: https://doi.org/10.22456/1982-2650.74197
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