Dissertação de Mestrado apresentada ao
Instituto de Filosofia e Ciências humanas da
Universidade Estadual de Campinas, para
obtenção do título de Mestre em História,
na
área de concentração História Cultural.
Orientadora - Profa. Dra. Eliane Moura da Silva
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Resumo
A dissertação
tem como tema o Movimento Universitário Espírita (MUE)
das décadas de 1960 e 1970 que atuou fundamentalmente no estado
de São Paulo.
Tratou-se de uma tendência dentro do Espiritismo que emergiu
num momento de fortes tensões sociais propondo um conjunto
de renovações teóricas e práticas ao movimento
espírita brasileiro.
Através do exame da atuação do MUE e do estudo
do pensamento social espírita, empreendemos uma análise
histórica acerca da especificidade deste movimento dentro da
cultura espírita: um Espiritismo altamente crítico e
politizado, voltado para questões sociais.
Tal o caráter do MUE, marcado pela participação
da juventude universitária espírita que se politizou
e com isso iniciou um processo de construção de sínteses
em torno de religião e política, propondo um socialismo
cristão.
Ao final, o MUE, revelando a existência potencial de um Espiritismo
de esquerda, provocou uma forte reação de oposição
por parte dos principais dirigentes do Espiritismo brasileiro, ensejando
assim a sua própria extinção.
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Sinuê Neckel MIGUEL é bacharel
em História pela UFRGS, mestre em História pela UNICAMP
e doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP, com estágio
doutoral no Centre de Recherches Sociologiques et Politiques de Paris
(CRESPPA), equipe Genre, Travail, Mobilités (GTM), laboratório
vinculado ao Centre National de Recherche Scientifique (CNRS). Atualmente
é professor substituto no Departamento de História do
Centro de Humanidades da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB),
Campus III, Guarabira. Dedica-se sobretudo aos seguintes temas: espiritismo,
política, socialismo, autogestão e Iugoslávia.
É autor do livro Movimento Universitário Espírita:
religião e política no espiritismo brasileiro (1967-1974)
(São Paulo: Alameda, 2014)