também me convém agregar estas,
e elas ouvirão a minha voz, e haverá
um rebanho e um Pastor.
João, 10; 16.
Pelo exemplo
Por respeitar a opinião de inúmeros vultos
da ciência mundial que se tornaram Espíritas. Por admirar
o exemplo de vários abnegados servidores do Cristo. Por serem
pessoas com reconhecida capacidade intelectual e que efetivamente contribuíram
para o engrandecimento do conhecimento humano.
Eles conquistaram, com méritos próprios,
esse grau de respeitabilidade, sendo, portanto, dignos de terem suas
idéias e crenças analisadas de forma isenta e racional.
Além disso, expuseram sua crença em um ambiente cultural
adverso, o que reforça a profundidade de sua fé. Somente
uma forte convicção, baseada em estudos profundos e análises
racionais, pode levar figuras proeminentes a enfrentarem os preconceitos
e exporem-se como defensores da nova revelação.
Entre esses exemplos podemos citar: Allan Kardec, Leon
Denis, Gabriel Delanne, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, Bezerra
de Menezes, Herculano Pires, Deolindo Amorim, Chico Xavier, Divaldo
Franco, Anália Franco, Antonio Gonçalves da Silva Batuíra,
Euripedes Barsanulfo, Auta de Souza, William Crookes, Adelaide Augusta
Câmara,Ali Halfeld,Artur Lins de Vasconcelos Lopes, Auta de Souza,
Amelie Gabrielle, Anália Emília Franco, Angel Aguarod,
Antônio da Silva Neto, Antônio Luís Saião,
Aristides de Souza Spínola, Arthur Lins de Vasconcelos Lopes,
Augusto Elias da Silva, Augusto José da Silva, Augusto Militão
Pacheco, Aurora A. de los S. de Silveira, Antônio Gonçaves
da Silva Batuíra, Antônio Pinheiro Guedes, Adolfo Bezerra
de Menezes Cavalcanti, Benedito Godoy Paiva, Caírbar de Souza
Schutel, Camille Flammarion, Camilo Castelo Branco, Camilo Rodrigues
Chaves, Carlos Gomes de Souza Shalders, Carlos Joaquim de Lima e Cirne,
Cenyra de Oliveira Pinto, Cleo de Albuquerque Mello, Corina Novelino,
Djalma Montenegro de Farias, Djalma Motta Argollo, Divaldo Pereira Franco,
Domingos de Barros Lima Filgueiras, Emmanuel, Ernesto Bozano, Ernesto
José dos Santos Silva, Eurípedes Barsanulfo, Francisco
Candido Xavier, Francisco de Menezes Dias da Cruz, Francisco Leite de
Bittencourt Sampaio, Francisco Raimundo Ewerton Quadros, Francisco Spinelli,
Francisco Valdomiro Lorenz, Francisco Vieira Paim Pamplona, Frederico
Fígner, Frederico Pereira da Silva Júnior, Frederico Menezes,
Geminiano Brazil de Oliveira Góis, Heitor Pinto da Luz e Silva,
Humberto de Campos, Inácio Bittencourt, Jacob de Mello, Jeronimo
Candido Gomide, Joaquim Antônio de S. Thiago, Joaquim Carlos Travassos,
Joana de Angelis, João Luís de Paiva Júnior, João
Batista Maia de Lacerda, João Gonçalves do Nascimento,
José Florentino de Sena Petitinga, José Plinio Monteiro,
Jose Raul Teixeira, José Medrado, Júlio César Leal,
Lázaro Luiz Zamenhof, Leon Denis, Leôncio Correia, Leopoldo
Cirne, Leopoldo Machado Barbosa, Lírio da Silva Ferreira, Luís
da Costa Porto Carreiro, Luís Joaquim de Oliveira, Luís
Olímpio Guillon Ribeiro, Luís Olímpio Teles de
Menezes, Luiz Sérgio de Carvalho, Manuel Viana de Carvalho, Meimei,
Pedro de Vinícius Camargo, Ricardo di Bernardi, Reynaldo Leite,
Romeu do Amaral Camargo, Scheilla, Ubaldo Ramalhete Maia, e muitos outros
que não pudemos relacionar por falta de espaço ...
Se alguém me serve, siga-me,
e onde eu estiver, ali estará
também o meu servo.
E, se alguém me servir, meu
Pai o honrará.
João, 12; 26.
Pela solidariedade
Por ser uma Doutrina que defende e prega a solidariedade
e o amor ao próximo como os maiores deveres do ser humano. Defende
o aforismo de que fora da caridade não há salvação.
Se a caridade é expressão e exercício de amor ao
próximo, ela efetivamente nos faz ascender rumo à comunhão
Divina.
Faz-nos saber, entretanto, que a caridade exercida
com interesses secundários ou escusos não é a verdadeira
caridade. Este ato é apenas um comércio de favores que,
até pode beneficiar quem recebe, mas em nada enobrece o executor.
Nem mesmo aquele que estende sua mão ao próximo com o
único fim de obter progresso espiritual será atendido
em seus anseios. O processo dever necessariamente iniciar-se pelo amor
e este por sua vez desencadeia atos.
Sede, pois, misericordiosos,
como também vosso Pai é
misericordioso.
Lucas, 6; 36.
Pela ciência
Por se tratar de uma Doutrina que respeita se apóia
na ciência. Não nos impõe nenhuma Verdade que se
coloque acima da ciência e estimula a utilização
do raciocínio crítico. Por se tratar de uma Doutrina que
estimula a fé raciocinada e considera esta como a única
capaz de enfrentar a verdade face a face em todos os tempos. Por ater-se
a evidências e lógica filosófica. Por alertar-nos
da necessidade do estudo constante para não sermos tragados por
ilusões e mistificações.
Ainda tenho muito que vos
dizer,
mas vós não o podeis
suportar agora.
João, 16; 12.
Pela dor
Por encontrar o consolo e a explicação
para as dores da existência humana. Por sabermos que serão
transitórias essas dores e gerarão o progresso necessário
para a comunhão Divina. Por sabermos que a dor atual é
conseqüência de nossos atos pretéritos e por nos fazer
entender que nosso sofrimento é tão intenso quanto aquele
que, por ventura, tenhamos causado ao próximo. Assim vivemos
na prática o treinamento para a não repetição
dos mesmos erros que nos conduziram á situação
atual.
Pela dor intensa que eu vivi aos 14 anos, pela dor
cruel que eu vivi aos 27, pela dor dramática que eu vivi aos
35 e por todas as outras dores menores que suportei com a ajuda Divina,
dos bons espíritos e dos companheiros de jornada. Pelas inúmeras
alegrias que me foram dadas, em acréscimo, como energias sobressalentes
acumuladas para serem a reserva nos momentos difíceis, pela graça
e misericórdia do Criador.
Por isso te digo que os
seus muitos pecados lhe são perdoados,
porque muito amou;
mas aquele a quem pouco é
perdoado pouco ama.
Lucas, 7; 47.
Pelo amor
Por sermos estimulados por ela a exercitar o amor ao
próximo conforme ensinado pelo Cristo. Por termos a noção
exata do amor pleno e libertador, aquele que não espera e não
cobra. Por sermos premiados com esse amor por nossos familiares, filhos
e pelo querido marido, companheiro de muitas caminhadas.
Mas ajuntai tesouros no céu,
onde nem a traça nem a ferrugem consomem,
e onde os ladrões não minam nem
roubam.
Mateus, 6; 19.
Pela história
Por verificarmos que a História das religiões
nos ensina que houve vários mártires da causa Cristã.
E que conforme prometido pelo Cristo seríamos lembrados de seu
evangelho pelo Consolador, que nos trouxe a Doutrina Espírita.
Os mártires do cristianismo foram os inimigos da ignorância
e do fanatismo, impedindo que novas guerras religiosas fossem levadas
a termo quando do início dos fenômenos físicos que
deram origem á terceira revelação.
Eles, os mártires, deram suas vidas pela liberdade
de pensamento e permitiram a retomada dos princípios puros do
cristianismo primitivo que foram deturpados pelos detentores do poder
religioso. Assim, os conceitos e as revelações cristãs
puderam ser resgatados, e novos conhecimentos têm sido adquiridos
com o estudo profundo dessa complexa e triste História.
O céu e a terra passarão,
mas as minhas palavras não
hão de passar.
Mateus, 24,35.
Pelo Cristo
Por encontrarmos toda a coerência e toda a bondade
do Cristo, refletidas nos princípios Doutrinários Espíritas.
A crença em Deus, na reencarnação, na lei de causas
e efeitos, na pluralidade dos mundos habitados e na possibilidade de
comunicação com o mundo espiritual. Todos esses princípios
são claramente defendidos ou exemplificados pelo Cristo, o Mestre
maior.
Muitas vezes Ele utilizou-se de símbolos e parábolas
em função de nosso despreparo intelectual e moral para
absorvermos ensinamentos tão complexos para aquela época
de bárbaros.
Hoje, com as inúmeras conquistas em termos de
liberdades individuais, essas realidades estão sendo pesquisadas
e comprovadas por inúmeras evidências e não mais
estão sendo omitidas em função da ditadura dogmática
patrocinada pelo interesse financeiro das grandes estruturas religiosas.
E ele disse: A vós vos é dado
conhecer os mistérios do reino de Deus,
mas aos outros por parábolas,
para que vendo, não vejam,
e ouvindo, não entendam.
Lucas, 8; 10.
Pela tolerância
Por se tratar de uma Doutrina que entende a salvação
como um longo processo de evolução espiritual que leva
a comunhão com Deus na proporção em que nos esforcemos
para eliminarmos nossos vícios e fraquezas.
Sendo assim, a Doutrina não é o meio
de salvação, este meio é o amor. Por isso entende
que todas as religiões do bem são lícitas e levam
a salvação. Não precisa ser proselitista e não
permite o comércio dos bens espirituais que, só podem
ser conquistados e não comprados.
Por me impor esse limite, já que em minha natureza
ainda predominam o orgulho e a prepotência. Dentro de uma religião
de eleitos, esses meus defeitos aflorariam com o adubo do fanatismo
e mais erros eu cometeria.
Por sabermos e reconhecermos publicamente que não
pertencemos a um rol de escolhidos. Somos tão ou mais falíveis
do que os membros de qualquer outra comunidade religiosa. Por crermos
que todos seremos salvos independentemente da igreja, seita ou religião
que professemos. Se nos aperfeiçoarmos no caminho do amor ao
próximo lá chegaremos com o apoio e a sustentação
Divina, qualquer que seja o templo material que nosso corpo físico
freqüente.
Aí de vós,
doutores da lei, que tirastes a chave da ciência;
vós mesmos não entrastes,
e impedistes os que entravam.
Lucas,11;52.
Pela humildade
Pelo estímulo que a Doutrina espírita
exerce para a reforma íntima de seus adeptos visando a superação
de defeitos tais como o orgulho, a vaidade, o egoísmo. Esse estímulo
propõe a humildade não subserviente. A humildade autêntica,
mas não inocente ou pueril.
Porém, muitos primeiros
serão os derradeiros,
e muitos derradeiros serão
os primeiros.
Mateus, 19,30.
Pela afinidade
Por ser necessária, para o exercício
religioso, uma identificação com as necessidades íntimas
de cada um. Aqueles que dependem do ritual, das imagens, dos amuletos,
das vestes, não se sentiriam bem em um culto desprovido de qualquer
manifestação do simbolismo material. O culto espírita
é espiritual e deve refletir os verdadeiros sentimentos íntimos.
O luxo pode ser necessário a outros. Para o
espírita um ambiente despojado permite o culto exclusivo das
riquezas interiores. Esse culto se restringe ao louvor a Deus e Jesus
Cristo. Não cultuamos livros, nem imagens, nem pessoas, mas reconhecemos
os ensinamentos Cristãos como o meio mais eficaz de educação
evangélica para a ascensão espiritual.
Reconhecemos ainda o exemplo dos vencedores no caminho
do Cristo, como irmãos que souberam absorver os ensinamentos
evangélicos e souberam divulga-los com propriedade e respeito.
Deus é espírito,
e importa que os que o adoram o
adorem em espírito e verdade.
João,4;24.
Pelo encontro pessoal
Por sentir-me rendida pela verdade durante a leitura
das explicações espíritas para as questões
da existência, da dor e do destino. Nenhum outro sistema de explicações
me satisfez plenamente. A força e a lógica dos argumentos
vêm de encontro às minhas necessidades, um tanto racionais,
em intenção, ainda que não em essência.
Em verdade vos digo que
tudo o que ligardes na terra será ligado no céu,
e tudo o que desligardes na terra
será desligado no céu,
Mateus, 18; 18.
Pelos fenômenos
A realidade da comunicação com os espíritos
e a explicação natural para o fato sem apelação
para maravilhas. A confirmação nos evangelhos dessa possibilidade
assim como em vários métodos acessíveis à
ciência. A assistência recebida do plano espiritual em um
trabalho contínuo de doação de amor e energias
salutares.
O fato de uma só explicação ser
suficiente para toda uma gama de fenômenos. Não sendo necessária
a criação de exceções e adaptações.
As regras da natureza são iguais para todos, os santos e os pecadores,
Deus e Jesus, os profetas e os leigos. Não precisamos e nem vemos
Deus derrogando suas leis a todo momento.
Podemos citar um conjunto de evidências que formam
a prova dessa possibilidade: A obra de Chico Xavier, as comunicações
de entes queridos, a TCI, as materializações, as mesas
girantes, a brincadeira do copo, a escrita direta, dentre muitas outras.
E eis que lhes apareceram Moisés e
Elias,
falando com ele.
Matheus, 17; 3.
Pelo consolo
Somente as pessoas que passaram pelo sofrimento intenso
do medo, da perda, da dor física e moral, podem imaginar o benefício
que a esperança e a explicação trazem para o sofredor.
Além disso, a assistência caridosa, oferecida indiscriminadamente
pelos trabalhadores espíritas, encarnados e desencarnados, aliviam
grandemente a dor escruciante da culpa e da desesperança.
Não vos deixarei órfãos;
voltarei para vós.
João, 14; 18.
Pelos frutos
Por que uma árvore má não dá
bons frutos. A Doutrina Espírita em seus 147 anos de existência
tem colaborado para que o sofrimento humano na terra seja reduzido.
Tanto pelo suprimento de necessidades materiais básicas aos miseráveis
quanto de consolo aos desesperados. Ampliou o significado da palavra
caridade que passou a ser moral, intelectual, filosófica e material.
Porque não há boa árvore
que dê mau fruto,
nem má árvore que dê bom fruto.
Lucas, 6; 43.
Pela democracia
Por ser uma Doutrina baseada em princípios democráticos
aonde a hierarquia é conquistada de forma intermitente. Por ser
escolhido como dirigente espírita àquele que se mostrou
mais preparado em determinado momento histórico. Além
disso, hierarquia é simples e descentralizada e as decisões
são tomadas de em assembléias representativas. Não
existem grandes estruturas a serem mantidas e os recursos da comunidade
institucionalizada são dirigidos para os necessitados independentemente
da religião que professe.
Mas quem pratica a verdade vem para a luz,
a fim de que as suas obras sejam manifestas,
porque são feitas em Deus.
João, 3; 21.
Pelo desprendimento material.
Por haver uma proposta de desligamento material sem
a maldição do dinheiro. Por estimular o uso parcimonioso
do dinheiro em prol da família e da comunidade. Por reconhecer
o mérito do trabalho dedicado e do direito à propriedade.
Por propor que o recurso material sirva ao homem e a seu semelhante
e não o contrário. Por abominar o uso de coação
moral e religiosa na obtenção de recursos financeiros
para a manutenção de qualquer estrutura que pretenda representar
os fiéis de Deus.
Porque, que aproveita ao homem granjear
o mundo todo,
perdendo-se ou prejudicando-se a
si mesmo?
Lucas, 9; 25.
Pela reforma íntima
Por estimular a guerra íntima contra nossas
más tendências e valorizar a auto-estima na proporção
em que envolve o autoconhecimento. Por reconhecer essa como a verdadeira
luta Cristã, que ao ser vencida repercute em toda a sociedade,
já que ela se transforma conforme o ritmo de transformação
de seus participes.
Eu não vim chamar os justos,
mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.
Lucas, 5; 32.
Pelo autoconhecimento
Por reconhecer a dificuldade de lutarmos contra um
inimigo desconhecido. Devemos, portanto explorar nosso inconsciente
e consciente para detectarmos nossas fraquezas e virtudes para exercermos
uma pressão milimétricamente calculada sobre um e outro
para que gerem o equilíbrio necessário para obtenção
da perfeição esperada e prometida pelo Mestre Jesus.
Vê, pois,
que a luz que em ti há não sejam
trevas.
Lucas, 11; 35.
Por não exigir santidade
Por estimular o esforço no caminho da perfeição,
mas reconhecer que todos estamos longe disso. Por isso, aceitar-me como
membro da comunidade, ainda que eu descumpra muitas das metas de um
bom Cristão.
Por saber que os hospitais foram feitos para as doenças
e as casas de oração para os pecadores. Sendo assim reconheço
minha falhas e limitações e elas não me distanciam
da casa de oração, pelo contrário, é por
elas que devo estar sempre procurando forças para a luta desigual
contra um ego prepotente e pervertido. Assim meu lugar estará
sempre disponível entre os lutadores terrestres. E estarei colocando
meu ego dominado atrás do meu eu espiritual e divino como nos
ensinou Jesus.
Mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça;
e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
Lucas, 22; 32.
Fonte:
http://www.apologiaespirita.org
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