Por que não vemos comunicações
de caboclos ou de pretos-velhos, nas sessões espíritas?
A questão nos lembrou o
leproestigma que acompanha doentes de Hanseníase. (1)
Certa vez um espírito que
se apresentava como escravo, mas que revelava grande conhecimento
doutrinário, revelou ao farmacêutico Cairbar Schutel,
que havia sido um médico holandês, em encarnação
anterior. Porém foi como negro-escravo que aprendera a
desenvolver a virtude da humildade e desta forma preferia manifestar-se
como tal.
Outro espírito disse à
médium Yvonne Pereira que não gostaria de se apresentar
como bandoleiro, assaltante e assassino, que tinha sido nas civilizações
ditas refinadas. (2, 3)
Estigmas são encontrados
em muitas oportunidades e os ciganos sofrem com preconceitos.
(4, 5, 6)
Estamos diante da tarefa - kardequizar.
Bezerra, médico desencarnado, não empregou os verbos
educar, evangelizar, cristianizar ou espiritizar. Kardequizar
é tornar explícita a reencarnação,
evidente por si mesma, verdade axiomática.
Somente são explicáveis
pela Reencarnação os males bio-psico-socio-espirituais;
as questões da sexualidade; da pigmentação;
das classes sociais, das desigualdades; a miséria moral
e econômica; a marginalidade; a excepcionalidade; a incompatibilidade
filial e a reincidência no mal.
Espíritas desavisadas anseiam
por possuir a mediunidade de efeitos físicos, de cura.
No entanto, o Espiritismo não veio para curar corpos. Um
bom exemplo me parece o caso do médico-paciente descrito
no livro “A face oculta da medicina”.
O paciente, após ser submetido a uma cirurgia espiritual,
com espírito materializado, não apresentou adequada
mudança de comportamento, diante do fenômeno mediúnico
e da cirurgia cardíaca inusitada.
O livro editado no Lar de Frei
merece ser lido, mesmo pelos que são portadores de preconceito.
Eles devem lutar contra o temor. (7)
Três momentos no livro dão
o que pensar. Na página 70 o médico-cirurgião
fala que os micróbios estão por toda parte e informa:
“não observei nenhum desses cuidados durante
os acontecimentos que venho testemunhando há mais de três
décadas. Como, então, as contaminações
são evitadas?” “(...) Nunca ocorreram
as temidas infecções.”
Na 184, relata um caso de materialização
e desmaterialização que aterrorizou os presentes.
“Em certa ocasião, um desses espíritos
se desmaterializou de maneira insólita. Ele começou
a desaparecer a partir dos pés e, quando chegou à
cabeça, esta estava junto ao chão.”
Finalmente, 229, falando sobre tecnologia espiritual, fez inveja
a qualquer um que usou o microscópio eletrônico.
Fazendo lembrar as histórias
em quadrinhos, o espírito Dr. Frederick Von Stein explica,
ao cirurgião ainda encarnado, autor do livro, que: “Eu
vejo o interior dos corpos humanos como se eles não possuíssem
pele. Com minha visão microscópica, distingo nitidamente
uma célula enferma pelo seu padrão vibratório
e coloração diferente, entre outras características.”
A curiosidade aumenta quando Stein informa, ao médico encarnado,
que possui um instrumento em uma das mãos, de forma cilíndrica
que apresenta consistência metálica, ao toque do
Dr. Fructuoso. “Com ele, somos capazes de poupar as
células sadias, afetando apenas as enfermas.”
O tratamento pode ser feito à distância, o que ocorreu
com um dos participantes, designado para fazer uma prece, sem
que ele perceba que foi operado.
Nesse momento, o leitor poderá indagar: “serei
eu, por acaso, também um espírito?” (8)
Alguns já se interessam
por artigos e livros com esse tema. Mas, na realidade, muitos
artigos e livros nascem mortos, “defuntos frescos”.
(9)
Este é um fenômeno
que deveria instigar pesquisas científicas, no entanto
sofre com a desinformação e a indiferença.
O mesmo aconteceu com Leewenhoek, ao descrever o mundo dos micróbios.
(10)
Refiro-me ao fenômeno mediúnico
de materialização de pessoas, que já viveram
entre nós, e que no plano espiritual fazem esforços
para nos acordar. Alguns são denominados erroneamente como
demônios. (11)
Como beneficiar os que passam
pela dor da desesperança. Pela credibilidade e competência
do médium, uma materialização fotografada
pode ajudar. (12)
São poucas as consciências
lúcidas nesse sentido. Tivemos no Brasil um dos mais famosos
médiuns de efeitos físicos, segundo Palhano. (13)
Este autor, Doutor em Ciências pela UFRJ, hoje dá
nome a um grupo espírita. (14)
O livro do Dr Fructuoso vem introduzir
novos elementos de reflexão através de uma cirurgia
inusitada. (15)
Outra intervenção
cardíaca também revela novos elementos e oferece
esperança. (16)
Por preconceito, não podemos
perder a oportunidade de questionar pacientes, médicos
e assistentes sobre suas vivências. Temos nova oportunidade
na comemoração do aniversário do NEU-UERJ.
Veja o cartaz anexo, para cópia e divulgação
caridosa.
No You Tube pode-se obter
“amostra grátis”, para iniciar o tratamento
de combate a desesperança, filha da incredulidade. (17).