Resumo
Como nos seus tempos primordiais, a Congregação
Cristã no Brasil continua se propagando pelas redes sociais
pessoais e pelo culto como únicas estratégias de marketing.
Ela mantém a regra que lideranças não podem ser
candidatos políticos, e que nos cultos não se pode fazer
propaganda por nenhum candidato ou partido.
Estes fatos demonstram que a CCB se mantém
fora de algumas dinâmicas religiosas, culturais e sociais que
atingiram praticamente todos os grupos religiosos contemporâneos
e têm na sua ponta outros grupos pentecostais. A CCB continua
sendo, portanto, o que os primeiros pesquisadores já afirmaram
a seu respeito: um pentecostalismo sui generis. O presente trabalho
analisa as relações de poder no interior deste grupo
religioso, suas estratégias concorrenciais, sua falta de inserção
na política partidária, e indaga quais dispositivos
na sua memória e representações coletivas não
permitem as mudanças que se operam nos outros grupos religiosos.
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Norbert Hans Christoph Foerster
Universidad Metodista de São Paulo
Fonte: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/13242
CHRISTOPH FOERSTER, N. H. Poder e política na
Congregação Cristã no Brasil: um pentecostalismo
na contramão. Ciencias Sociales y Religión/Ciências
Sociais e Religião, Campinas, SP, v. 8, n. 8, p. 121–138,
2020. DOI: 10.22456/1982-2650.2296. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/13242.
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