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A resistência dos cientistas às descobertas científicas
A origem dessa resistência deve ainda ser estudada tão
bem quanto as fontes da resistência religiosa e ideológica.
Tradução para o português
de artigo original Barber B. (1961). “Resistance by Scientists
to Scientific Discovery”, Science, 134, p.496-602. Por Ademir
Xavier (2012) -
(começo)
No estudo das ciências históricas
e sociológicas, nota-se uma ausência relativa de atenção
a um aspecto muito interessante do processo de descoberta - a resistência,
da parte dos próprios cientistas às descobertas científicas.
Relatos gerais e especializados de historiografia da ciência,
assim como autobiografias de cientistas, tanto quanto discussões
profundas dos processos pelos quais as descobertas são feitas
e aceitas fazem referências breves à questão.
Em duas análises sistemáticas
do processo social de descoberta e invenção científica,
por exemplo - análises que tentaram incluir ao máximo
tanto fatos empíricos como problemas teóricos –
em uma delas existem apenas referências breves a tal resistência
e nenhuma em outra (1). Essa negligência
é ainda mais notável em vista da grande atenção
que acadêmicos costumam dar à oposição a
descobertas científicas da parte de grupos sociais que não
o dos cientistas. Há muita atenção dada à
oposição por parte de grupos econômicos, tecnológicos,
religiosos e ideológicos fora da própria ciência
(1-3). Na verdade, a tendência desses
grupos de resistir tem sido enfatizada de forma desproporcional se comparada
ao apoio que tais grupos também dão à ciência.
No que diz respeito à religião, por exemplo, não
estamos todos plenamente convencidos de que ela se opôs a descobertas
científicas, mas muito menos com relação ao apoio
que ela também deu ao desenvolvimento da ciência no Ocidente?
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